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O que é obrigatório e o que é desnecessário no seu currículo

Confira as informações que sete recrutadores consideram obrigatórias no currículo e o que eles afirmam ser totalmente desnecessário no documento

Do indispensável ao totalmente dispensável, segundo especialistas (Flicker/Creative Commons/ italian voice/ filtro)

Valéria Bretas

Publicado em 24 de julho de 2015 às 06h01.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h37.

São Paulo – Um currículo bem formatado, organizado e atualizado é o primeiro passo para impressionar um recrutador. Afinal, é este o documento que pode abrir ou fechar as portas da sala de entrevista de emprego . E esta decisão é tomada em segundos pelo entrevistador. Segundo Rafael Souto da consultoria de carreira Produtive, o tempo que uma empresa contratante leva para avaliar as primeiras informações de um currículo é inferior a um minuto.  Ou seja, um dado mal colocado pode aumentar o risco de eliminação no processo seletivo ou até mesmo levar o currículo, de cara, para o lixo. Dos sete especialistas em recrutamento ouvidos por EXAME.com, todos afirmam que fotos e adjetivos (como carismático, proativo, entre outros) são irrelevantes. Cinco deles destacaram a importância de um objetivo claro e direto no início do documento. Confira, nas fotos, as orientações sobre o que é desnecessário e o que é essencial no currículo.
  • 2. Fellipe Virardi, gerente de recrutamento da Talenses

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    O que não pode faltar: Experiência profissional em ordem cronológica – a mais recente sempre no topo. Passagens mais antigas não são tão relevantes. O que é totalmente dispensável: Foto. É extremamente desnecessário colocar fotografia no currículo - ao menos que seja solicitado.
  • 3. Eduardo Saigh, consultor da Hays

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  • O que não pode faltar: Em caso de graduação completa é preciso inserir o nome da instituição de ensino e a cidade. Omitir, por não considerar uma universidade de ponta, passa uma imagem ruim. Nesse caso, o peso de uma pós ou um MBA é muito maior. O que é totalmente dispensável: Características pessoais. Colocar essa percepção sobre si mesmo pode não condizer com a realidade e pode soar amadorismo. O perfil comportamental do candidato será comprovado por suas experiências profissionais e durante a entrevista.
  • 4. Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch

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    O que não pode faltar: Atualização constante do grau de idioma. De tempos em tempos é importante que o candidato faça testes para avaliar a própria proficiência na língua estrangeira. O que é totalmente dispensável: Incluir cursos em geral e graduação incompleta.
  • 5. Juliana Alvarez, gerente da Personnel Page

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    O que não pode faltar: Mês e ano de permanência em cada empresa. Conhecer a estabilidade do candidato é de extrema relevância e omitir esse dado pode pegar muito mal. O que é totalmente dispensável: Pretensão salarial. Essa é uma informação que o recrutador pode vir a questionar, mas no currículo é irrelevante.
  • 6. Rafael Souto, presidente da Produtive

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    O que não pode faltar: Resultados. Descrever os destaques que trouxe para a empresa é um ponto que pode valorizar muito o currículo. Projetos implementados, aumento nas vendas, lançamentos de produtos e participação em estudos são alguns exemplos. O que é totalmente dispensável: Colocar vários cargos no objetivo é um pecado mortal e pode, definitivamente, eliminar o candidato de um processo.
  • 7. Denise Bojikian, especialista em RH do Vagas.com

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    O que não pode faltar: Fazer o exercício de pensar nas próprias realizações profissionais. O ideal é parar alguns dias para pensar nas experiências que já desenvolveu. Dessa forma, a redação sobre as atividades em cada empresa tende a ser mais sintética e verdadeira. O que é totalmente dispensável: Referências profissionais. Não é recomendado e nem necessário colocar esse tipo de dado. Porém, é importante ter em mãos os nomes e telefones dos superiores ou subordinados caso a empresa solicite.
  • 8. Marcela Esteves, gerente de divisão da Robert Half

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    O que não pode faltar: Revisão gramatical. Tratando-se de um documento, a competência pode ser colocada em dúvida – por esse motivo deve ser elaborado com muita calma e atenção. O que é totalmente dispensável: Trabalhos voluntários, crenças, hobby ou causas apoiadas pelo candidato. Essas são informações que só devem ser inseridas se tiverem relação direta com a vaga.
  • 9. Agora, confira os diplomas nos currículos dos CEOs

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