O que a crise econômica tem a ver com você
Os sérios desequilíbrios da economia afetam a vida e o bolso do profissional e indicam que devemos ter uma atitude consciente em relação a nossos gastos
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2015 às 11h00.
O noticiário tem mostrado diariamente as fragilidades da economia brasileira. Mas o que esses índices têm a ver com sua vida cotidiana? Qual seria a atitude financeira correta para atravessar esse período? Vamos aos fatos.
A frágil conjuntura econômica mundial — desaceleração da economia da China e expectativa de aumento das taxas de juro nos Estados Unidos — vem se deteriorando e fazendo crescer o déficit em conta-corrente no Brasil.
Tudo isso somado aos juros do cheque especial, que chegaram a 200,6% em dezembro, a maior taxa dos últimos 16 anos, à crise hídrica e energética, que já promove movimentos de férias coletivas em algumas empresas, a constantes escândalos da Petrobras e à alta de 40% a 50% das tarifas de energia elétrica e de 10% a 15% do transporte público. Em suma, um desequilíbrio sem precedentes.
Só mesmo uma revisão da política econômica nacional com o objetivo de conter a inflação seria capaz de reverter esse quadro, e os efeitos dessa série de ações não seriam nem um pouco saudáveis para o consumidor em geral.
A tendência é que as medidas provoquem desvalorização de nossa moeda e redução da atividade no país, implicando aumento do desemprego, desaceleração da indústria e do comércio e, especialmente, alteração dos hábitos de consumo do brasileiro, que teria de se reeducar financeiramente para suportar as mudanças.
Desse modo, reciclar, reduzir e reutilizar, palavras tão usadas no jargão da sustentabilidade, devem ser adotadas no cotidiano das finanças pessoais. Em tempos de vacas magras, é importante saber para onde está caminhando o orçamento, com planejamento e controle dos gastos, que vão desde o copo de suco de laranja na padaria da esquina até a prestação do carro.
No fim do mês, reavalie as despesas e tente classificá-las em: indispensáveis ou urgentes, as quais devem ser mantidas e utilizadas com moderação; desejáveis, que poderão ser reduzidas drasticamente em momentos mais turbulentos; e supérfluas, passíveis de corte em sua totalidade.
Isso feito, ainda pode-se contatar os bancos e as instituições financeiras para renegociar as dívidas ou tentar uma fonte de renda extra, sempre tendo em mente que uma coisa é certa: não há momento mais propício para rever hábitos e buscar a reeducação financeira.
O noticiário tem mostrado diariamente as fragilidades da economia brasileira. Mas o que esses índices têm a ver com sua vida cotidiana? Qual seria a atitude financeira correta para atravessar esse período? Vamos aos fatos.
A frágil conjuntura econômica mundial — desaceleração da economia da China e expectativa de aumento das taxas de juro nos Estados Unidos — vem se deteriorando e fazendo crescer o déficit em conta-corrente no Brasil.
Tudo isso somado aos juros do cheque especial, que chegaram a 200,6% em dezembro, a maior taxa dos últimos 16 anos, à crise hídrica e energética, que já promove movimentos de férias coletivas em algumas empresas, a constantes escândalos da Petrobras e à alta de 40% a 50% das tarifas de energia elétrica e de 10% a 15% do transporte público. Em suma, um desequilíbrio sem precedentes.
Só mesmo uma revisão da política econômica nacional com o objetivo de conter a inflação seria capaz de reverter esse quadro, e os efeitos dessa série de ações não seriam nem um pouco saudáveis para o consumidor em geral.
A tendência é que as medidas provoquem desvalorização de nossa moeda e redução da atividade no país, implicando aumento do desemprego, desaceleração da indústria e do comércio e, especialmente, alteração dos hábitos de consumo do brasileiro, que teria de se reeducar financeiramente para suportar as mudanças.
Desse modo, reciclar, reduzir e reutilizar, palavras tão usadas no jargão da sustentabilidade, devem ser adotadas no cotidiano das finanças pessoais. Em tempos de vacas magras, é importante saber para onde está caminhando o orçamento, com planejamento e controle dos gastos, que vão desde o copo de suco de laranja na padaria da esquina até a prestação do carro.
No fim do mês, reavalie as despesas e tente classificá-las em: indispensáveis ou urgentes, as quais devem ser mantidas e utilizadas com moderação; desejáveis, que poderão ser reduzidas drasticamente em momentos mais turbulentos; e supérfluas, passíveis de corte em sua totalidade.
Isso feito, ainda pode-se contatar os bancos e as instituições financeiras para renegociar as dívidas ou tentar uma fonte de renda extra, sempre tendo em mente que uma coisa é certa: não há momento mais propício para rever hábitos e buscar a reeducação financeira.