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Café com VOCÊ RH faz sua estreia em Recife e discute modelos de parceria para formar mão de obra no Nordeste

Tatiana Sendin(à esq.), da VOCÊ RH, Adauto Duarte, da Fiat Chrysler, e Marcelo Arantes, da Braskem (Ana Helena Pinheiro / VOCÊ RH)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 05h56.

São Paulo - "Em vez de sair roubando gente de outras empresas, faça você sua parte: forme pessoas.” Com essa frase, Marcelo Arantes, vice-presidente de pessoas, organização e suprimentos da Braskem, provocou os 40 profissionais de recursos humanos presentes no Café com VOCÊ RH, em Recife, no final de abril.

Pela primeira vez, a capital pernambucana foi palco do evento, que, além de Arantes, contou com a participação de Adauto Duarte — diretor de RH da Fiat Chrysler, que acabara de inaugurar a fábrica da Jeep em Goiana, no interior do estado. Os executivos falaram sobre a importância de formar pessoas para os negócios e para o desenvolvimento do país — um dos maiores desafios da Região Nordeste

“O Brasil tem a rodo gente para ser formada. O que falta é oportunidade”, disse Arantes. A Braskem tem uma necessidade de desenvolvimento de longo prazo — cada funcionário leva de dez a 12 anos para ser formado na função. Para garantir uma boa safra de profissionais que vão conduzir a companhia no futuro, Arantes mantém uma sólida parceria com o Senai.

A companhia levou o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial inclusive para sua planta no México, e hoje eles detêm 50% dos cursos de capacitação dos funcionários mexicanos. O tempo de formação na Fiat Chrysler é mais curto. A empresa precisou capacitar pessoas sem experiência e histórico para operar seu polo automotivo, em Goiana.

“Nosso primeiro objetivo era conhecer a cultura local das pessoas. Depois, eliminamos qualquer obrigação de experiência prévia na produção”, afirmou Duarte.

Assim como a Braskem, a Fiat Chrysler traçou parcerias com o Senai e com o governo do estado para desenvolver sua mão de obra . “Pegamos o processo de produção e o dividimos em currículos. Em seguida, convidamos oito universidades para verificar o interesse delas na montagem dos currículos.”

Hoje, 78 cursos estão sendo desenvolvidos levando em conta as necessidades do negócio. O benefício de educar — dizem os executivos de RH — vai muito além de ter gente preparada. “A pessoa cria um vínculo emocional com a empresa e isso gera propósito e um ambiente de confiança”, diz Arantes.

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Pela primeira vez, a capital pernambucana foi palco do evento, que, além de Arantes, contou com a participação de Adauto Duarte — diretor de RH da Fiat Chrysler, que acabara de inaugurar a fábrica da Jeep em Goiana, no interior do estado. Os executivos falaram sobre a importância de formar pessoas para os negócios e para o desenvolvimento do país — um dos maiores desafios da Região Nordeste

“O Brasil tem a rodo gente para ser formada. O que falta é oportunidade”, disse Arantes. A Braskem tem uma necessidade de desenvolvimento de longo prazo — cada funcionário leva de dez a 12 anos para ser formado na função. Para garantir uma boa safra de profissionais que vão conduzir a companhia no futuro, Arantes mantém uma sólida parceria com o Senai.

A companhia levou o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial inclusive para sua planta no México, e hoje eles detêm 50% dos cursos de capacitação dos funcionários mexicanos. O tempo de formação na Fiat Chrysler é mais curto. A empresa precisou capacitar pessoas sem experiência e histórico para operar seu polo automotivo, em Goiana.

“Nosso primeiro objetivo era conhecer a cultura local das pessoas. Depois, eliminamos qualquer obrigação de experiência prévia na produção”, afirmou Duarte.

Assim como a Braskem, a Fiat Chrysler traçou parcerias com o Senai e com o governo do estado para desenvolver sua mão de obra . “Pegamos o processo de produção e o dividimos em currículos. Em seguida, convidamos oito universidades para verificar o interesse delas na montagem dos currículos.”

Hoje, 78 cursos estão sendo desenvolvidos levando em conta as necessidades do negócio. O benefício de educar — dizem os executivos de RH — vai muito além de ter gente preparada. “A pessoa cria um vínculo emocional com a empresa e isso gera propósito e um ambiente de confiança”, diz Arantes.

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