São Paulo - É inevitável que a chegada do fim do ano provoque em todos nós um natural desejo de fazer um balanço de como foi o ano que se encerra. Temos, e é perfeitamente humano, esse desejo de tentar ver se viver valeu a pena. A modernidade faz com que a vida passe muito depressa e o mês de dezembro, quando aparecem os primeiros enfeites de Natal, nos coloca frente a frente com a realidade de que lá se foi mais um ano. É hora de reavaliar nossos projetos.

Fazer o tal balanço anual não é fácil. Precisamos saber o que avaliar. Do contrário, corre-se o risco de misturar um emaranhado de realizações, frustrações e coisas por fazer que não dão a exata dimensão de como foram os últimos 12 meses. Para facilitar esse exercício, quero propor um critério baseado em quatro variáveis: 

• Primeiro – liste as pessoas que você ajudou. Pode ter sido com um conselho, com uma dica, com dinheiro ou simplesmente com um abraço na hora certa. O importante é que tenha ficado nítido que você fez diferença com seu gesto. 

• Segundo – liste as pessoas que você elogiou. O elogio sincero, feito no tempo e local certos. O elogio faz crescer aquele que o ouve. 

• Terceiro – liste as pessoas a quem você ensinou algo. Um trabalho, um conceito, um tema complicado que você domina e compartilhou, uma crítica construtiva. Algo que você sabia mais e dividiu com alguém. 

• Quarto – escreva o nome das pessoas que você perdoou. Perdão irrestrito, sem condições nem cláusulas, perdão verdadeiro. É a parte mais difícil. Perdoar exige autoconfiança e muita maturidade. Por outro lado, faz um bem enorme para o crescimento pessoal.

Vamos olhar de novo o que contém nossa lista: quem ajudei, quem elogiei, quem ensinei e quem perdoei. Quanto maior a lista, melhor foi seu ano. Melhor você chegou ao fim dos 12 meses que se encerram em dezembro. Maior a lista, mais votos verdadeiros de um feliz ano-novo você vai receber. Quero começar mandando o meu: Feliz Ano-Novo!