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Mulher ganha indenização após assédio de chefe no WhatsApp

Assédio de supervisor no WhatsApp resultou em indenização de 10 mil reais, em Santa Catarina


	Whatsapp: chefe xingava pelo aplicativo
 (Reprodução)

Whatsapp: chefe xingava pelo aplicativo (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 19h21.

Uma vendedora de Santa Catarina será indenizada no valor de dez mil reais após ser assediada por seu supervisor no aplicativo WhatsApp.

Nas mensagens compartilhadas diariamente com sua equipe, o supervisor chamava a subordinada de “gorda” e "bunda mole”, entre outros, e fazia piadas com seu corpo. Em primeira instância, a empresa foi condenada a pagar três mil reais em verbas decorrentes da rescisão indireta do contrato, mas a funcionária teve negado o pedido de indenização.

Porém, a primeira câmara do TRT da 12ª região entendeu que os atos repetitivos do gerente criaram um ambiente hostil e tornaram insustentável a permanência da funcionária na empresa.

Segundo o JusBrasil, o desembargador relator Garibaldi Tadeu Pereira Ferreira afirmou que o depoimento de uma testemunha confirmou que o gerente tinha o hábito de chamar a autora de gorda, feia, bunda mole e bigoduda, bem como de fazer piadas do gênero “tens tanta celulite por quê? Sentasse na brita, né?".

Dessa forma, Ferreira concluiu que "as humilhações pelas quais passou a autora constituíram verdadeiro assédio moral" e fixou indenização de dez mil reais.

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