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A Promon é um lugar para quem quer ser sócio

Hoje, 82% dos funcionários da empresa são seus acionistas. A aquisição dos papéis é voluntária

Funcionários da Promon: 82% deles têm ações da empresa, que financia a compra (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 14h55.

São Paulo - Nada melhor do que começar a carreira em um lugar onde é possível se sentir protegido e cuidado. Pelo menos é assim que pensam os jovens da empresa de engenharia Promon ao chamá-la de “Promãe”. A possibilidade de se tornar sócio da companhia logo na contratação é o primeiro convite para participar dessa família.

Hoje, 82% dos funcionários são acionistas. Essa aquisição de ações é voluntária e a compra é financiada pela própria organização. Uma vez acolhido no grupo, os jovens percebem de imediato que se valoriza a informalidade. “Aqui, a política é a de portas abertas, o que facilita bastante a troca de informações entre diferentes níveis hierárquicos e gerações”, diz uma jovem gestora.

Esse é o espírito da empresa de engenharia nascida em 1960, que atua em projetos de infraestrutura para os setores de energia elétrica, óleo e gás, mineração, metalurgia, química, petroquímica, indústrias de processo, logística, transportes, telecomunicações e tecnologia da informação.

Não por acaso, proatividade e curiosidade foram algumas das palavras mais enfatizadas pelos dois grupos de profissionais ouvidos para este guia. Foi graças a esses dois fatores que um jovem gestor conseguiu mudar de área e encontrar o que, de fato, mais gosta de fazer. “Aqui não tem uma política de job rotation definida, mas se há interesse em mudar de área basta negociar para que a mudança aconteça”, diz um funcionário.

Um dos poucos pontos a melhorar é a avaliação de desempenho, feita semestralmente e cujos critérios não são muito claros. E a impressão do pessoal é que a avaliação não é levada tão a sério por alguns gestores. Hoje, o maior desafio da Promon é complementar a formação e trabalhar a visão de longo prazo entre os jovens, pois chegar a um cargo de direção pode demorar até 15 anos na área de engenharia e dez na área de TI.

A explicação para isso está no tempo de aprendizagem que cada área demanda. “A vantagem é que não é preciso ter um cargo de chefia para executar projetos e liderar equipes. Existe a possibilidade de comandar um grupo hoje e ser liderado em outro projeto amanhã, e isso ajuda no amadurecimento profissional”, afirma Marcia Fernandes Kopelman, diretora de RH.

A única rede social liberada para uso na empresa é o Linkedin, e mesmo assim ninguém reclama da restrição, pois a empresa preza pela segurança da informação. Para aumentar a comunicação e a troca de informações entre os funcionários, é estimulada a criação na intranet de blogs coletivos, divididos por área de conhecimento: há o de engenharia civil, o de engenharia mecânica, e por aí vai. “Eu faço questão de sempre postar no blog do meu grupo”, diz um dos jovens blogueiros. por Luiz De França, de São Paulo (SP)

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São Paulo - Nada melhor do que começar a carreira em um lugar onde é possível se sentir protegido e cuidado. Pelo menos é assim que pensam os jovens da empresa de engenharia Promon ao chamá-la de “Promãe”. A possibilidade de se tornar sócio da companhia logo na contratação é o primeiro convite para participar dessa família.

Hoje, 82% dos funcionários são acionistas. Essa aquisição de ações é voluntária e a compra é financiada pela própria organização. Uma vez acolhido no grupo, os jovens percebem de imediato que se valoriza a informalidade. “Aqui, a política é a de portas abertas, o que facilita bastante a troca de informações entre diferentes níveis hierárquicos e gerações”, diz uma jovem gestora.

Esse é o espírito da empresa de engenharia nascida em 1960, que atua em projetos de infraestrutura para os setores de energia elétrica, óleo e gás, mineração, metalurgia, química, petroquímica, indústrias de processo, logística, transportes, telecomunicações e tecnologia da informação.

Não por acaso, proatividade e curiosidade foram algumas das palavras mais enfatizadas pelos dois grupos de profissionais ouvidos para este guia. Foi graças a esses dois fatores que um jovem gestor conseguiu mudar de área e encontrar o que, de fato, mais gosta de fazer. “Aqui não tem uma política de job rotation definida, mas se há interesse em mudar de área basta negociar para que a mudança aconteça”, diz um funcionário.

Um dos poucos pontos a melhorar é a avaliação de desempenho, feita semestralmente e cujos critérios não são muito claros. E a impressão do pessoal é que a avaliação não é levada tão a sério por alguns gestores. Hoje, o maior desafio da Promon é complementar a formação e trabalhar a visão de longo prazo entre os jovens, pois chegar a um cargo de direção pode demorar até 15 anos na área de engenharia e dez na área de TI.

A explicação para isso está no tempo de aprendizagem que cada área demanda. “A vantagem é que não é preciso ter um cargo de chefia para executar projetos e liderar equipes. Existe a possibilidade de comandar um grupo hoje e ser liderado em outro projeto amanhã, e isso ajuda no amadurecimento profissional”, afirma Marcia Fernandes Kopelman, diretora de RH.

A única rede social liberada para uso na empresa é o Linkedin, e mesmo assim ninguém reclama da restrição, pois a empresa preza pela segurança da informação. Para aumentar a comunicação e a troca de informações entre os funcionários, é estimulada a criação na intranet de blogs coletivos, divididos por área de conhecimento: há o de engenharia civil, o de engenharia mecânica, e por aí vai. “Eu faço questão de sempre postar no blog do meu grupo”, diz um dos jovens blogueiros. por Luiz De França, de São Paulo (SP)

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