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JBS abre 1.000 vagas de trabalho no RS e doa 1 milhão de quilos de proteína para pessoas afetadas

A empresa também antecipou o 13º salário de seus funcionários do estado, injetando mais de R$ 30 milhões na economia local

Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS: “Confiamos na recuperação do Rio Grande do Sul. Não só manteremos todos os empregos e operações no estado, onde operamos há 15 anos e empregamos mais de 16 mil pessoas, como estamos com mais mil vagas abertas, em processo de contratação” (Leandro Fonseca/Divulgação)

Publicado em 3 de junho de 2024 às 18h02.

Última atualização em 5 de junho de 2024 às 16h14.

A JBS, empresas de alimentos, anunciou nesta segunda-feira, 3, que está com 1 mil vagas abertas em suas unidades no Rio Grande do Sul. Em reunião com o governador Eduardo Leite, no Centro Administrativo de Contingência, a companhia anunciou ainda a criação de 240 postos de trabalho na cidade de Westfália com a duplicação da linha de frango da Cooperativa Languiru, que tem um acordo de prestação de serviços com a JBS.

“Confiamos na recuperação do Rio Grande do Sul. Não só manteremos todos os empregos e operações no estado, onde operamos há 15 anos e empregamos mais de 16 mil pessoas, como estamos com mais mil vagas abertas, em processo de contratação”, diz Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

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O maior número de oportunidades se concentra nas unidades de aves da Seara nos municípios de Montenegro e Passo Fundo e na planta de suínos em Seberi, com mais de 180 posições em aberto em cada uma.

A ampliação da produção de frangos com a Cooperativa Languiru reforça a parceria fechada com a JBS no ano passado. “Esse movimento demonstra nossa confiança na produção agropecuária no estado, ainda mais neste momento”, afirma João Campos, presidente da Seara.

Cozinhas comunitárias em ação

Nesta segunda-feira, 3, a JBS também entregou 1 milhão de quilos de proteína como parte das doações programadas para o atendimento às pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Com isso, a companhia vai contribuir para a produção de mais de 6,5 milhões de refeições.

A cozinha comunitária que recebeu a doação fica localizada em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e contou com a presença de Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, do João Campos, presidente da Seara, além do Paulo Pimenta, ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.

“Estamos aqui hoje porque é nosso papel contribuir com os esforços de todos aqueles envolvidos na missão de ajudar o Rio Grande do Sul. Não apenas para apoiar aqueles que precisam agora, mas também para fazer parte da reconstrução do estado. Viemos aqui ver de perto a situação e o que está sendo feito para entender onde mais podemos ser úteis”, afirma CEO da JBS.

Além das proteínas, a JBS também está oferecendo sua estrutura logística para apoiar a distribuição das doações de outras empresas as 590 cozinhas comunitárias, que se organizaram para atender a população gaúcha.

“Estamos à disposição de empresas que estão no Norte, Centro-Oeste e Nordeste, que queiram doar e que não têm logística aqui no RS. Elas podem enviar para cá que nós vamos distribuir. Contratamos mais caminhões, mais pessoas, colocamos uma área de telemarketing em nosso CD para organizar essas doações”, afirma Tomazoni.

Apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul

Além do mutirão de emprego e da doação de 1 milhão de quilos de proteínas, a empresa já havia antecipado o 13º salário de seus funcionários do estado, injetando mais de R$ 30 milhões na economia local.

Foram doados ainda mais de 1 milhão de itens de higiene e limpeza, 450 mil litros de água e 3 mil colchões e cobertores. A JBS organizou, dentro da campanha Fazer o Bem Faz Bem, arrecadação interna entre seus funcionários, em todo o Brasil, que somou 240 toneladas.

Negócios em Luta

A série de reportagensNegócios em Lutaé uma iniciativa da EXAME para dar visibilidade ao empreendedorismo do Rio Grande do Sul num dos momentos mais desafiadores na história do estado. Cerca de 700 mil micro e pequenas empresas gaúchas foram impactadas pelas enchentes que assolam o estado desde o fim de abril.

São negócios de todos os setores que, de um dia para o outro, viram a água das chuvas inundar projetos de uma vida inteira. As cheias atingiram 80% da atividade econômica do estado, de acordo com estimativa da Fiergs, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul.

Os textos doNegócios em Lutamostram como os negócios gaúchos foram impactados pela enchente histórica e, mais do que isso, de que forma eles serão uma força vital na reconstrução do Rio Grande do Sul daqui para frente. Tem uma história? Mande paranegociosemluta@exame.com.

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