Inspire-se na moda de Wall Street para trabalhar

São Paulo - Ambientado no epicentro da crise de 2008, em Nova York, Wall Street – O dinheiro nunca dorme (Wall Street: Money Never Sleeps, 2010) chegou aos cinemas em setembro mas ainda divide a crítica – seja cinematográfica, econômica ou histórica. O único consenso, pelo visto, está nas considerações positivas sobre o figurino assinado pela estilista Ellen Mirojnick, que também foi responsável pela coleção de roupas do primeiro filme da série ( Wall Street – Poder e Cobiça ), em 1987. No novo longa, Ellen limou do guarda-roupa dos personagens os suspensórios e as camisas com colarinho branco contrastante, símbolo de poder nos anos 80. Agora, entram em cena colarinhos com abotoadura dupla e gravatas com estampas ousadas. Ou seja, trajes mais de acordo com o momento vivido pelo maior centro financeiro do mundo. À convite de EXAME.com, as consultoras de imagem Cristina Zanetti e Fernanda Resende, da Oficina de Estilo, avaliam as peças de roupa do longa de Oliver Stone e ensinam como elas podem ser usadas no mundo corporativo da vida real.

Símbolo do dress code dos homens de negócio do final da década de 80, quando o primeiro filme foi lançado, Gordon Gekko (Michael Douglas) volta para o universo de Wall Street com trajes mais ousados Essa composição é um exemplo disso. A combinação de estampas no vestuário masculino dá a tônica de boa parte dos trajes do filme e é uma das grandes tendências para a moda executiva. Para não errar na hora de reproduzir o look na vida real, a dica é apostar em estampas diferentes mas com cores em comum. “O ideal é ter duas peças estampadas e uma lisa”, afirma Cristina.

Jovem e com uma carreira promissora no mercado financeiro, Jabob “Jake” Moore (Shia LaBeouf) pode ser catalogado como um típico membro da Geração Y. A jovialidade e o ar despojado do personagem complementam o bom-gosto na escolha das roupas para trabalhar. Nessa imagem, o personagem acaba de sair de uma reunião e, por isso, segue uma linha bastante tradicional em seu costume. “Os americanos são muito mais tradicionais que os brasileiros. Aqui não é muito comum usar o lencinho no bolso”, afirma Cristina. O destaque vai para a gravata estampada - uma das tendências do filme.