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Companhias erradas atrapalham não só a vida, mas a carreira

Espelhe-se nas pessoas mais polidas, cultas, sofisticadas e seguras socialmente. É um jeito prático de aprender a como se tornar melhor

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 19h09.

São Paulo - Fico sempre impressionada com o quanto as pessoas, no ambiente corporativo, adoram policiar o chefe , ou qualquer profissional de cargo superior, para dar um flagrante quando ele ou ela pisa na bola.

Se meu chefe se atrasa para uma reunião , uso o fato como argumento quando quero justificar minha falta de pontualidade num compromisso de trabalho. Se um executivo tem uma crise de destempero, me agarro àquilo com unhas e dentes para justificar minha grossura no trato com os colegas de escritório.

Reparo também que há sempre aquela legião de despeitados que adoram elucubrar sobre histórias e fatos fictícios, a fim de justificar a ascensão profissional de um colega mais bem-sucedido.

Durante anos, convivi com uma profissional que, ao em vez de se ater aos livros que eu lia para me instruir e buscar mais conhecimento, prestava uma enorme atenção nas roupas novas, nos perfumes e em todos esses detalhes que, de forma isolada, não alçam ninguém ao sucesso.

Passe a olhar para as pessoas bem-sucedidas ao seu redor com olhos mais curiosos. Ouça o que essas pessoas têm a dizer e as experiências que elas partilharam. Seja generoso: não inveje e jamais desdenhe dos profissionais que se deram bem na carreira. Sugiro que você pense nisso, caro leitor.

Essa é uma estratégia que com frequência funciona e o ensina de um modo prático e suave. Espelhe-se nas pessoas que lhe pareçam mais polidas, mais cultas, sofisticadas e mais seguras socialmente.

Sempre fui muito seletiva na escolha de meus amigos e das pessoas mais próximas a mim em minha vida. E o critério de seleção continua sendo, até hoje, conviver com gente que me agregue valores e ensinamentos e que me faça crescer e melhorar como pessoa.

Desde muito cedo aprendi que escolher as companhias erradas faz com que você ande para trás. Até hoje é esse o instrumento seletivo do qual me valho ao optar por quem trabalha comigo.

Desejo a você que em seu caminho apareçam bons exemplos de seres humanos, com os quais você cresça, se prepare e apareça. E, no futuro, espero que você, caro leitor, seja generoso e lembre-se de quem foram seus bons exemplos. Sábio é o ser humano maduro que partilha aquilo que sabe. E mais sábio é o jovem que sorve essas experiências com ouvidos e coração bastante abertos.

Célia Leão escreve sobre etiqueta corporativa. É autora de "Boas maneiras de A a Z" e consultora de etiqueta empresarial.

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São Paulo - Fico sempre impressionada com o quanto as pessoas, no ambiente corporativo, adoram policiar o chefe , ou qualquer profissional de cargo superior, para dar um flagrante quando ele ou ela pisa na bola.

Se meu chefe se atrasa para uma reunião , uso o fato como argumento quando quero justificar minha falta de pontualidade num compromisso de trabalho. Se um executivo tem uma crise de destempero, me agarro àquilo com unhas e dentes para justificar minha grossura no trato com os colegas de escritório.

Reparo também que há sempre aquela legião de despeitados que adoram elucubrar sobre histórias e fatos fictícios, a fim de justificar a ascensão profissional de um colega mais bem-sucedido.

Durante anos, convivi com uma profissional que, ao em vez de se ater aos livros que eu lia para me instruir e buscar mais conhecimento, prestava uma enorme atenção nas roupas novas, nos perfumes e em todos esses detalhes que, de forma isolada, não alçam ninguém ao sucesso.

Passe a olhar para as pessoas bem-sucedidas ao seu redor com olhos mais curiosos. Ouça o que essas pessoas têm a dizer e as experiências que elas partilharam. Seja generoso: não inveje e jamais desdenhe dos profissionais que se deram bem na carreira. Sugiro que você pense nisso, caro leitor.

Essa é uma estratégia que com frequência funciona e o ensina de um modo prático e suave. Espelhe-se nas pessoas que lhe pareçam mais polidas, mais cultas, sofisticadas e mais seguras socialmente.

Sempre fui muito seletiva na escolha de meus amigos e das pessoas mais próximas a mim em minha vida. E o critério de seleção continua sendo, até hoje, conviver com gente que me agregue valores e ensinamentos e que me faça crescer e melhorar como pessoa.

Desde muito cedo aprendi que escolher as companhias erradas faz com que você ande para trás. Até hoje é esse o instrumento seletivo do qual me valho ao optar por quem trabalha comigo.

Desejo a você que em seu caminho apareçam bons exemplos de seres humanos, com os quais você cresça, se prepare e apareça. E, no futuro, espero que você, caro leitor, seja generoso e lembre-se de quem foram seus bons exemplos. Sábio é o ser humano maduro que partilha aquilo que sabe. E mais sábio é o jovem que sorve essas experiências com ouvidos e coração bastante abertos.

Célia Leão escreve sobre etiqueta corporativa. É autora de "Boas maneiras de A a Z" e consultora de etiqueta empresarial.

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