(Karin Salomão/Site Exame)
Camila Pati
Publicado em 23 de janeiro de 2018 às 14h00.
Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 12h07.
São Paulo – Com uma centena de oportunidades profissionais anunciadas, o iFood não para de “engordar”. Num ritmo vertiginoso de crescimento - a empresa mais que dobra de tamanho a cada ano - o desafio de Tiago Luz, diretor de RH, é fazer com que as contratações acompanhem a expansão. Com 650 empregados, o iFood está buscando mais de 100 profissionais e está na fase de seleção de currículos. Até o fim do ano, a expectativa é ter mil funcionários.
“A gente contrata em todo Brasil e 85% das vagas são novas, posições que não existiam”, contou ao Site Exame. Por mês, são recebidos 6 mil currículos e fechadas 50 contratações, divididas entre os cinco escritórios (dois em São Paulo, um em Campinas, um em Jundiaí e um no Rio de Janeiro), equipes comerciais regionais e as filiais internacionais no México, Argentina e Colômbia. “Crescemos não só no escritório, mas nas equipes de rua também”.
De acordo com ele, há uma nova iniciativa que tem exigido sua atenção e esforço para novas contratações. “Estamos desenvolvendo um marketplace para que restaurantes comprem insumos diretamente do iFood. É um projeto novo tem três meses apenas e está demandando profissionais”, diz. A empresa conseguiu juntar fornecedores de embalagens e, segundo Luz, comprar pelo marketplace pode significar economia de 20% para os restaurantes.
As oportunidades na área de TI são as mais abundantes. “Temos oportunidades para todas as áreas de tecnologia”. Mas há muitas posições abertas na área comercial, de marketing, design entre outras. Na página de carreiras do iFood e na página da empresa no LinkedIn, os interessados podem consultar as oportunidades.
Os salários não são divulgados, mas na plataforma Love Mondays, é possível pesquisar a remuneração praticada, segundo postagens de funcionários e ex-funcionários da empresa. Salários para desenvolvedor, por exemplo, variam entre 4 mil e 6 mil reais.
Seja qual for a vaga, a equipe do iFood não usa filtro de área de graduação acadêmica. “A gente entende que a formação é importante para a pessoa ser quem ela é, mas não é fator determinante para as oportunidades”, diz o diretor de RH, que é publicitário por formação.
“Temos mais de 80 formações diferentes”, afirma. De engenharia aeronáutica a moda, passando por bioquímica, o portfólio de diplomas universitários é diverso na equipe da empresa. A mistura de conhecimentos estimula a inovação, um importante valor para a equipe.
Se a natureza do diploma pouco importa para a seleção, algumas características precisam ser identificadas em absolutamente todos os perfis procurados: simplicidade, empreendedorismo, foco no cliente e nos resultados. Esse é o “DNA” do iFood, diz.
Por conta da grande necessidade de pessoas, as contratações não costumam levar mais do que um mês entre a triagem do currículo e a oferta de emprego.
A pré-seleção do currículo é a primeira etapa, seguida por uma conversa por telefone com o candidato. A próxima fase é uma entrevista por Skype que pode significar um convite para uma conversa presencial com o gestor da área.
Uma nova entrevista é feita com um gestor de outra área para que a seja feita a validação das características indispensáveis para o iFood. “Essa entrevista evita o viés da urgência de contratação que poderia significar chamar uma pessoa boa tecnicamente, mas que não tem a cultura da empresa”, diz.
Dependendo da posição, o candidato também precisa passar por uma prova técnica. E os selecionados recebem a oferta de emprego.
Com alto índice de satisfação profissional, a empresa ficou em 12º lugar do ranking da Love Mondays divulgado na semana passada.
Um dos benefícios mais celebrados é a possibilidade de intercâmbio de 4 meses nos escritórios da empresa fora do país. O diretor de Rh garante, qualquer funcionário pode se candidatar.
No Brasil e fora dele, escritórios do IFood têm a geladeira é aberta e recheada de frutas e snacks, sucos, refrigerantes, energéticos e cerveja.
Tem pipoca todo dia e happy hour uma vez por mês, com palestras de convidados. O primeiro happy hour do ano, no escritório de São Paulo (SP), teve palestra da Monja Coen.