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FAPESP e DFG lançam chamada de propostas

Objetivo é apoiar projetos de pesquisadores de São Paulo e da Alemanha voltados ao estudo dos efeitos ecológicos e socioeconômicos das mudanças no uso da terra

Os projetos devem integrar abordagens das ciências naturais, sociais e econômicas para compreender plenamente os efeitos das mudanças de uso da terra (Dreamstime)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 15h32.

São Paulo – A FAPESP e a agência de fomento alemã Deutsche Forschungsgemeinschaft (DFG) divulgaram chamada de propostas para pesquisas voltadas ao estudo dos efeitos ecológicos e socioeconômicos das mudanças no uso da terra e suas interações com as transformações que ocorrem em escala global – entre elas as mudanças climáticas.

A chamada é realizada no âmbito do acordo de cooperação científica entre as instituições firmado em 2006. As propostas serão recebidas até 30 de janeiro de 2013.

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Cada uma das instituições destinará até 1 milhão de euros para apoiar projetos colaborativos entre pesquisadores do Estado de São Paulo e da Alemanha.

As propostas deverão ter o núcleo do projeto de pesquisa unificado, ou seja, a mesma proposta de pesquisa deve ser apresentada às duas agências, contendo solicitações de orçamentos subdivididas entre a FAPESP e a DFG.

Cada proposta deverá ter dois investigadores principais, um no Estado de São Paulo e outro na Alemanha, que, respectivamente, submeterão a proposta à FAPESP e à DFG.

A FAPESP receberá propostas de pesquisadores de instituições superiores de ensino e pesquisa paulistas na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular. A DFG receberá propostas de pesquisadores alemães apresentadas de acordo com seu Research Grants Programme.

Será dada preferência a projetos focados em um dos seguintes temas: “Identificação e análise dos agentes promotores da mudança no uso da terra e seu impacto sobre os ecossistemas, as mudanças climáticas e o desenvolvimento econômico”, “Análise da mudança no uso da terra em relação às demandas concorrentes para a produção de alimentos, rações, fibras e biocombustíveis” e “Estudo e desenvolvimento de ferramentas para gestão do uso da terra a fim de mitigar as mudanças climáticas e alcançar práticas sustentáveis de uso da terra”.

Os projetos devem integrar abordagens das ciências naturais, sociais e econômicas para compreender plenamente os efeitos das mudanças de uso da terra.

Devem também se concentrar em regiões do Brasil com elevado potencial de mudança do uso da terra e necessidade de esforços adicionais de pesquisa para avaliar as opções de gestão de terras, como áreas degradadas do Cerrado.

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