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EUA podem aprender com Europa sobre igualdade gênero

Segundo alguns indicadores de igualdade de gênero, os EUA estão se saindo melhor do que alguns pares globais

Mulher: país tem o índice mais elevado de mulheres em relação aos homens no legislativo e em cargos importantes, segundo dados do Fórum Econômico Mundial para os EUA e para 17 países europeus (Ryan McVay/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 21h50.

Mulheres e homens não constituem partes iguais no mercado de trabalho dos EUA. Isto pode ser qualificado e quantificado de várias formas, mas é uma simples e deprimente realidade nacional.

Por isso é reconfortante saber que, segundo alguns indicadores de igualdade de gênero, os EUA estão se saindo melhor do que alguns pares globais, segundo um novo relatório.

O país tem o índice mais elevado de mulheres em relação aos homens no legislativo e em cargos importantes, segundo dados do Fórum Econômico Mundial para os EUA e para 17 países europeus, embora ainda não se tenha chegado a uma divisão 50-50.

O país também tem uma pontuação próxima da máxima para a proporção de mulheres em relação aos homens em cargos profissionais e técnicos: nestas áreas, as mulheres, na verdade, superaram os homens nos EUA.

Estes dados fazem parte de um relatório divulgado na terça-feira pela Glassdoor Economic Research e pela Llewellyn Consulting que classificou 18 países com base em uma dúzia de indicadores de igualdade de gênero.

Infelizmente, a boa notícia para os EUA praticamente termina aqui. No ranking geral de igualdade de gênero, os EUA estão aproximadamente no meio da tabela -- em oitavo lugar entre os 18 países. Pior ainda, o país está entre as três últimas posições em relação à desigualdade de gênero em empregos em tempo integral ou de meio período na medição daqueles com idade entre 15 e 64 anos.

“Os EUA estão lamentavelmente atrás no que diz respeito às políticas orientadas às famílias, como licença-maternidade, licença-paternidade e licença médica remuneradas, e no que diz respeito ao reconhecimento da liderança das mulheres”, disse Vicki Shabo, vice-presidente da National Partnership for Women & Families.

“Acho que isso gera consequências reais sobre a capacidade das mulheres de entrar e avançar no ambiente de trabalho e na economia”.

E embora a diferença de gênero no mercado de trabalho geralmente diminua com uma escolaridade maior -- e embora a proporção de mulheres americanas empregadas suba com um nível educacional maior --, os EUA ainda não se saem bem em termos de oportunidades iguais para os trabalhadores com maior nível de escolaridade: o país está entre os últimos três do ranking de desigualdade de gêneros nas taxas de emprego para pessoas entre 25 e 64 anos com estudos universitários.

Existe uma região em particular para a qual os EUA poderiam querer olhar em busca de um guia sobre como se tornar mais igualitário: a Escandinávia.

“A Suécia, a Noruega e a Finlândia podem oferecer uma lição para os EUA em termos de alcance da paridade de gênero”, escreveu Joe Wiggins, analista e chefe de comunicação da Glassdoor na Europa, por e-mail. “Nesses mercados de trabalho há pouca diferença na proporção de homens e mulheres empregados”.

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Mulheres e homens não constituem partes iguais no mercado de trabalho dos EUA. Isto pode ser qualificado e quantificado de várias formas, mas é uma simples e deprimente realidade nacional.

Por isso é reconfortante saber que, segundo alguns indicadores de igualdade de gênero, os EUA estão se saindo melhor do que alguns pares globais, segundo um novo relatório.

O país tem o índice mais elevado de mulheres em relação aos homens no legislativo e em cargos importantes, segundo dados do Fórum Econômico Mundial para os EUA e para 17 países europeus, embora ainda não se tenha chegado a uma divisão 50-50.

O país também tem uma pontuação próxima da máxima para a proporção de mulheres em relação aos homens em cargos profissionais e técnicos: nestas áreas, as mulheres, na verdade, superaram os homens nos EUA.

Estes dados fazem parte de um relatório divulgado na terça-feira pela Glassdoor Economic Research e pela Llewellyn Consulting que classificou 18 países com base em uma dúzia de indicadores de igualdade de gênero.

Infelizmente, a boa notícia para os EUA praticamente termina aqui. No ranking geral de igualdade de gênero, os EUA estão aproximadamente no meio da tabela -- em oitavo lugar entre os 18 países. Pior ainda, o país está entre as três últimas posições em relação à desigualdade de gênero em empregos em tempo integral ou de meio período na medição daqueles com idade entre 15 e 64 anos.

“Os EUA estão lamentavelmente atrás no que diz respeito às políticas orientadas às famílias, como licença-maternidade, licença-paternidade e licença médica remuneradas, e no que diz respeito ao reconhecimento da liderança das mulheres”, disse Vicki Shabo, vice-presidente da National Partnership for Women & Families.

“Acho que isso gera consequências reais sobre a capacidade das mulheres de entrar e avançar no ambiente de trabalho e na economia”.

E embora a diferença de gênero no mercado de trabalho geralmente diminua com uma escolaridade maior -- e embora a proporção de mulheres americanas empregadas suba com um nível educacional maior --, os EUA ainda não se saem bem em termos de oportunidades iguais para os trabalhadores com maior nível de escolaridade: o país está entre os últimos três do ranking de desigualdade de gêneros nas taxas de emprego para pessoas entre 25 e 64 anos com estudos universitários.

Existe uma região em particular para a qual os EUA poderiam querer olhar em busca de um guia sobre como se tornar mais igualitário: a Escandinávia.

“A Suécia, a Noruega e a Finlândia podem oferecer uma lição para os EUA em termos de alcance da paridade de gênero”, escreveu Joe Wiggins, analista e chefe de comunicação da Glassdoor na Europa, por e-mail. “Nesses mercados de trabalho há pouca diferença na proporção de homens e mulheres empregados”.

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