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Estude como o Obama e outras duas dicas para ter o inglês fluente

Professor da inglês dá três dicas para melhorar seu aprendizado do idioma estrangeiro - incluindo uma forma de estudar praticada por Obama

Obama: a mãe do ex-presidente americano percebeu sua escola não era boa (Zach Gibson/Getty Images)

Obama: a mãe do ex-presidente americano percebeu sua escola não era boa (Zach Gibson/Getty Images)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 12h00.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2019 às 12h24.

Há algumas semanas, demos dicas para você começar o ano aprendendo ou melhorando seu inglês. Hoje temos mais três, igualmente importantes!

1 – Pare de se preocupar demais

Quando você se preocupa, seu corpo libera hormônios de estresse. Eles acumulam gordura no seu corpo, comprometendo sua saúde. Vejo muita gente preocupada com o fato de ainda não ser fluente em inglês. Com uma nova geração chegando ao mercado de trabalho, esse peso só aumenta.

O que fazer para transformar preocupação em ação?

Não inclua a aprendizagem de um idioma na lista de coisas que você tem de fazer, mas das coisas que você quer fazer.

Identifique o que vai acontecer de bom quando você for fluente: poderá viajar sozinho, ou levar para o exterior alguém que você ama e que não fala nada; poderá se relacionar com estrangeiros naturalmente; e, claro, terá mais chances de se dar bem em praticamente qualquer trabalho. Se você não quer nada disso e não encontra motivação (= motivos para a ação) , então talvez você não precise aprender!

Colocando o domínio do inglês na lista do que você quer conquistar, seu cérebro entende como prazer e não como obrigação. E a gente sempre dá um jeito de fazer o que quer e gosta (prazer) – encontrando rapidinho justificativas para não fazermos o que não queremos e não gostamos. Há muitas armadilhas na jornada do aprendiz.

2 – Identifique quais ações do seu dia são realmente mais importantes

Se você tivesse apenas 10 minutos no dia para escolher entre tomar banho e entrar nas redes sociais, imagino que escolheria tomar banho, certo?  Espero! Isso é prioridade. O tempo é um recurso finito e escasso, e você precisa fazer escolhas, já que não dá para fazer tudo sem colocar limites de tempo para cada coisa.

Então, para inserir o estudo de inglês em uma agenda apertada, divida seu tempo: se tem 30 minutos livres, não se disperse fazendo só coisas irrelevantes, porque aí nunca sobra para aprender. Destine então 15 minutos para estudar e 15 minutos para algo que não fará diferença na sua vida, mas que traz alegria. Nesta ordem.

Você não tem este tempo livre de 30 minutos por dia?  Acorde mais cedo, use o tempo de deslocamento para o trabalho ou escola, almoce uma vez por semana com um amigo que fala melhor que você (e converse em inglês com ele), leia uma notícia do Brasil em inglês – algum tema que você já conhece um pouco. Crie um grupo no WhatsApp com amigos que também queiram se aperfeiçoar e combinem de só falar/escrever em inglês.

E se não conseguir, busque um especialista em aprendizagem de idiomas para orientar você, construir uma trilha, fazer uma curadoria de conteúdos da internet – assim você não perde tempo o que não funciona e acelera os resultados.

3 – Pense na razão pela qual você ainda não é fluente

Você tem um professor, mas não está aprendendo? Mude de professor. Vai a uma escola, mas sente que não evolui? Mude de escola. Você não é vítima, se tem a liberdade de mudar.

A mãe do ex-presidente americano Barack Obama percebeu que a escola que seu filho frequentava em Jacarta, Indonésia, não era boa o suficiente. Ela não tinha condições de mudá-lo de escola. Então, acordava o pequeno Obama às 5 da manhã (ele conta que odiava, claro) para prepará-lo para o conteúdo do dia de aula, que começaria às 7 da manhã.

Intuitivamente, ela conhecia o conceito de flipped-class - quando o aluno se prepara para uma aula que ainda não foi dada, estudando os conceitos e já levando as dúvidas. Esse hábito impulsiona consideravelmente os resultados de qualquer aprendizado.  Bom, ele chegou aonde chegou. O que nos faz lembrar que a vida é, em grande parte, o que fazemos dela.

Rosangela Souza (ou Rose Souza) é fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas , e coautora do Guia para Programas de Idiomas em empresas. Graduada em Letras/Tradução/Interpretação pela Unibero, Especialista em Gestão Empresarial, MBA pela FGV e PÓSMBA pela FIA/FEA/USP, além de cursos livres de Business English nos EUA. Professora na Pós Graduação ADM da FGV. Colunista dos portais Catho, MundoRH, AboutMe e Exame.com. Quer falar com ela? rose@companhiadeidiomas.com.br ou pelo Skype rose.f.souza

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