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Esta tem sido uma escolha cada vez mais comum para a segunda carreira

Sofia Esteves, da Cia de Talentos, tem percebido um movimento de carreira cada vez mais frequente

Sala de aula: bolsas para todos os gostos e perfis (Thinkstock/Thinkstock)

Camila Pati

Publicado em 16 de julho de 2018 às 13h00.

Última atualização em 16 de julho de 2018 às 13h00.

Há algum tempo, tenho percebido um movimento de certos profissionais no sentido de sentirem a necessidade de dividir o conhecimento que possuem. Cada vez mais, eles sentem que seu propósito está voltado para o compartilhamento daquilo que acumularam ao longo dos anos. Não menos importante, também há aqueles que desejam iniciar sua carreira na docência, porque sentem que esse é o seu caminho profissional.

Muitos acabam me procurando para uma orientação de como ampliar, mudar ou iniciar nesse caminho da docência. Então, hoje, quero dedicar essas linhas para orientar aos que desejam trilhar a carreira acadêmica. Normalmente, esse é um passo dado de forma gradual, em que o profissional mantém sua primeira opção de carreira, enquanto busca a titulação mínima necessária para atuar como professor, em uma instituição de ensino superior (de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, um terço do corpo docente das instituições de ensino superior deve ter no mínimo título de mestre ou doutor).

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Para ter sucesso nesta carreira, é fundamental que o profissional tenha disciplina e interesse em estudar e aprofundar o conhecimento em uma determinada área ou campo de estudo, além, claro, do interesse e habilidades necessárias para ensinar. Ser referência e lecionar pode proporcionar grande reconhecimento e até status, mas lembre-se: essa é uma posição que vem acompanhada de grandes responsabilidades.

É importante lembrar que a carreira acadêmica tem uma lógica de remuneração baseada na quantidade e qualidade de títulos que o profissional possui (mestrado, doutorado, pós-doutorado) e consequentes pesquisas e trabalhos ou artigos publicados. Apesar de progressiva, a remuneração no mundo acadêmico, normalmente, é menos agressiva do que o mercado corporativo ou atividade empreendedora, por isso não é incomum encontrar acadêmicos que também mantém uma segunda carreira ou atuação, como consultor, coordenador de um departamento dentro da própria universidade, executivo e até mesmo empresário ou empreendedor.

Uma mudança para carreira acadêmica deve ser cuidadosamente planejada, pois conquistar a titulação necessária, mesmo a mínima, leva tempo e exige um investimento grande de foco e dedicação. O mesmo vale para aqueles que decidem iniciar suas carreiras diretamente na área acadêmica.

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