Following the team manager card vector illustration. Human hand gesture with finger indicating direction in trendy halftone retro collage mixed media 90s style. Concept of team direction, business decision, leadership, guidance or strategy.
Redação Exame
Publicado em 10 de novembro de 2025 às 17h58.
Última atualização em 25 de novembro de 2025 às 19h41.
Nas empresas, fala-se muito sobre desconexão, queda no engajamento e esgotamento. Equipes se sentem distantes, culturas organizacionais estão frágeis e até líderes bem-intencionados têm dificuldade em criar vínculos genuínos.
Mas, segundo o especialista Rajiv Mehta, veterano da Apple e da NASA, o problema não está apenas na tecnologia ou na correria do dia a dia, ele começa dentro de cada um de nós. As informações foram retiradas do site Forbes.
Para Mehta, “a falta de conexão e pertencimento nas equipes existe porque não nos conhecemos”.
Essa reflexão é a base da chamada liderança 3D, que propõe alinhar três dimensões: ME (o bem-estar pessoal), WE (a performance da equipe e da organização) e WORLD (o impacto no mundo).
Quando um líder perde a conexão consigo mesmo, tem dificuldade de se conectar com os outros e de contribuir de forma significativa com a sociedade. Essa desconexão compromete o propósito coletivo e o senso de pertencimento, ingredientes essenciais para o engajamento.
Durante a pandemia de Covid-19, o coletivo norte-americano Body Politic, criado em 2018, tornou-se uma referência internacional no apoio a pessoas com Covid longa, a forma prolongada da doença. Enquanto se dedicavam intensamente a ajudar o mundo, seus líderes acabaram negligenciando o próprio bem-estar e as conexões dentro da equipe.
Ao participar de um programa criado por Mehta, eles descobriram novos padrões sobre saúde, limites e comportamento. A partir disso, reconstruíram laços de amizade, empatia e colaboração, fortalecendo o “WE”, a dimensão coletiva da liderança.
Para reverter esse cenário, Mehta defende que os líderes busquem equilíbrio entre o cuidado pessoal, as relações internas e o impacto coletivo, que são os três pilares da liderança 3D.
Isso significa agir com autoconhecimento, empatia e clareza de propósito, fortalecendo tanto o indivíduo quanto o grupo.
O primeiro passo é a reflexão:
Explorar essas respostas é mais transformador do que qualquer ferramenta tecnológica. A verdadeira conexão começa no autoconhecimento, e se espalha para a equipe, a empresa e o mundo.
No fim, liderar não é fazer mais, e sim fazer melhor, com clareza, empatia e propósito.
Transformar a forma de liderar não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para quem busca crescer na carreira.
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Essa é a oportunidade de se preparar para um mercado em constante mudança, aprendendo com especialistas e empresas que já estão moldando o futuro do trabalho.