As pessoas querem trabalhar para um bom chefe tanto quanto querem ganhar um bom salário.

Essas características aparecem como os dois fatores mais importantes para a vida profissional das pessoas, até mesmo acima de itens como benefícios, oportunidades de crescimento e amigos de trabalho, de acordo com uma pesquisa recente da Owl Labs, que faz tecnologia de videoconferência.

"O velho ditado de que as pessoas não desistem das empresas, elas desistem dos chefes, é mais atual do que nunca", diz Frank Weishaupt, CEO da Owl Labs, à CNBC.

É por isso que é crucial procurar sinais de um gerente solidário, ou um "chefe de bandeira verde", como Weishaupt coloca, quando você está em uma entrevista para um novo emprego.

Algumas das maiores bandeiras a serem observadas em um novo chefe são sinais de que ele lidera com empatia, flexibilidade, transparência e responsabilidade.

Inteligência emocional

Para descobrir a inteligência emocional de um gerente de contratação durante o processo de entrevista, uma boa pergunta a  ser feita é: “Como sua equipe atual descreveria você e seu estilo de liderança?”

O gerente pode enquadrar isso como: “Eu dou a eles liberdade suficiente para deixá-los correr com uma ideia e os ajudo quando eles realmente precisam.” Esse tipo de liderança pode capacitar os trabalhadores a inovar e crescer em suas carreiras.

Líderes que fazem um microgerenciamento podem ser um sinal de que uma empresa tem baixa transparência e responsabilidade em toda a organização, já que as equipes não são incentivadas a tentar coisas novas que podem não dar certo, explicou Deepali Vyas, chefe global de fintech, pagamentos e prática de criptografia na Korn Ferry.

Além disso, em algumas grandes organizações, ela diz, é comum que “todos gostem de se esconder atrás uns dos outros para que não haja uma pessoa responsável” por um erro. “Isso é um problema, que não existe esse tipo de coisa de ‘a responsabilidade é minha’.”

A liderança que inspira transparência e responsabilidade reconhecerá, em vez disso; “Equipe, nós erramos. Como podemos corrigir isso?”, diz Vyas.