Carreira

Ela transformou seu LinkedIn em fonte de renda — e fatura mais de R$ 150 mil

Profissional encontra no LinkedIn uma fonte alternativa de renda, ganhando R$ 151,200 em menos de um ano.

Americana usou o LinkedIn para fazer nova renda e ajudar no pagamento das contas mensais.

Americana usou o LinkedIn para fazer nova renda e ajudar no pagamento das contas mensais.

Fernando Olivieri
Fernando Olivieri

Redator na Exame

Publicado em 15 de outubro de 2024 às 12h45.

Jayde Powell, de 31 anos, encontrou no LinkedIn uma oportunidade inesperada de aumentar sua renda. Após mais de uma década criando conteúdo para grandes marcas, Powell decidiu apostar em seu perfil pessoal na plataforma para compartilhar observações sobre o ambiente corporativo e, em menos de um ano, alcançou US$ 27 mil (R$ 151,200) em ganhos adicionais. A receita auxilia Powell no pagamento de contas e despesas, enquanto desenvolve sua própria agência de mídia social. A reportagem é da CNBC.

Estratégia e adaptação ao LinkedIn

Powell começou a publicar no LinkedIn após notar uma migração de criadores de conteúdo do X.com, antigo Twitter, no final de 2022. Com mais de 19 mil seguidores, suas postagens alcançam centenas de milhares de visualizações e engajamentos, atraindo a atenção de marcas que buscam um tom mais pessoal e próximo de seus públicos.

Sua primeira parceria de conteúdo patrocinado foi com a plataforma Sprout Social, que ofereceu US$ 1000 (R$ 5,600) por uma publicação em seu perfil. Desde então, Powell diversificou seus clientes, com foco em marcas interessadas em conectar-se com usuários de forma autêntica.

Em paralelo à sua agência, Powell dedica cerca de 10 horas semanais à criação de conteúdo para seu perfil no LinkedIn, mantendo um equilíbrio entre sua atividade principal e o trabalho como influenciadora digital. Powell acredita que o potencial de receita de sua presença pessoal na plataforma pode superar o rendimento de sua agência no futuro.

Tendência no marketing digital

A busca por autenticidade no conteúdo compartilhado nas redes sociais impulsionou o mercado de marketing de influência. Estima-se que investimentos nessa área superem US$ 8,11 bilhões (R$ 45,36 bilhões) globalmente em 2024, um aumento de 16% em relação ao ano anterior, segundo a eMarketer. Para Powell, a chave para se destacar está na habilidade de aliar sua experiência profissional com uma abordagem mais descontraída, capaz de engajar outros usuários.

Powell explica que o diferencial do marketing de influência está na confiança que consumidores depositam em pessoas, e não em marcas. Uma pesquisa da Matter Communications mostra que dois terços dos consumidores dos EUA tendem a confiar mais nas recomendações de amigos, familiares ou influenciadores do que no conteúdo diretamente de marcas. Essa tendência favorece profissionais como Powell, que usam suas próprias vozes para divulgar produtos e serviços.

Powell também identificou a importância de ajustar seu conteúdo ao estilo mais formal do LinkedIn, enquanto mantém uma comunicação acessível e próxima. Ao utilizar ferramentas como o Teachable para desenvolver cursos e webinars, ela reforça sua presença na plataforma e atrai novas oportunidades de parcerias comerciais.

A profissional planeja aumentar sua audiência para 100 mil seguidores até 2025, apostando no crescimento contínuo de sua influência na plataforma. O objetivo é, eventualmente, migrar para uma atuação em tempo integral como criadora de conteúdo no LinkedIn, consolidando seu espaço em um mercado que valoriza cada vez mais a autenticidade e a conexão direta com o público.

Acompanhe tudo sobre:Dicas de carreiraLinkedInInfluenciadores

Mais de Carreira

Lifelong learning: o segredo para crescer profissionalmente pode estar fora da sua área de atuação

Pedido para cidadania italiana ficará mais caro a partir de janeiro; entenda a nova lei

Brasileiros que se mudaram para Finlândia compartilham uma lição: a vida não é só trabalho

Como usar a técnica de Delphi para tomada de decisões