Criatividade se ensina? É claro que sim!
São Paulo - Muitas vezes, tanto estudantes quanto executivos me perguntam se é possível ensinar alguém a ser criativo. A resposta é um claro “sim!” Um ser humano precisa ser ensinado a falar ou a produzir sons usando o ar e as cordas vocais? Não, fazemos isso sem qualquer treinamento. É a primeira coisa que […]
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2014 às 15h06.
São Paulo - Muitas vezes, tanto estudantes quanto executivos me perguntam se é possível ensinar alguém a ser criativo . A resposta é um claro “sim!”
Um ser humano precisa ser ensinado a falar ou a produzir sons usando o ar e as cordas vocais? Não, fazemos isso sem qualquer treinamento. É a primeira coisa que faz uma criança após o nascimento.
No entanto, imaginemos a mesma criança 20 anos mais tarde fazendo cursos de música ou teatro. Seriam necessárias várias sessões de treinamento vocal para que ela aprendesse a usar a voz mais eficazmente. O treinamento da criatividade é parecido — e pode melhorar, sem dúvida, a capacidade de um indivíduo de produzir ideias diferentes.
O eminente psicólogo Paul Torrance examinou cerca de 140 estudos de criatividade e comprovou que não só os indivíduos aprenderam a ser criativos como também melhoraram essa capacidade com os exercícios.
Nas minhas aulas, começo com dois argumentos. Primeiro, todas as pessoas têm um potencial criativo, e tudo de que necessitam é descobrir o que bloqueia esse potencial e trabalhar isso. Segundo, a criatividade é uma capacidade e, como o desenvolvimento de qualquer capacidade, pode ser melhorada com o treinamento, a introspecção e a prática.
A maior limitação do ensino da criatividade é que, muitas vezes, os programas não tratam da questão em sua totalidade, sendo que alguns concentram a atenção apenas na personalidade, e outros, apenas na técnica.
A criatividade exige uma abordagem equilibrada. O exercício deve se concentrar nas capacidades do indivíduo e também proporcionar ferramentas e técnicas que possam ser usadas em situações específicas.
Uma vez perguntei a um amigo escritor que acabava de assistir a uma oficina de escrita criativa se o curso realmente o tinha ajudado. Ele respondeu: “Não fez com que eu seja um escritor melhor, mas permitiu que eu percebesse que realmente sou um escritor”. Isso é o que um curso de criatividade deve visar: fazer com que a pessoa perceba que ela é criativa.
Hoje, no atual complexo cenário mundial, a criatividade não é uma opção, e sim uma necessidade. E seu treinamento pode beneficiar todo o mundo.
São Paulo - Muitas vezes, tanto estudantes quanto executivos me perguntam se é possível ensinar alguém a ser criativo . A resposta é um claro “sim!”
Um ser humano precisa ser ensinado a falar ou a produzir sons usando o ar e as cordas vocais? Não, fazemos isso sem qualquer treinamento. É a primeira coisa que faz uma criança após o nascimento.
No entanto, imaginemos a mesma criança 20 anos mais tarde fazendo cursos de música ou teatro. Seriam necessárias várias sessões de treinamento vocal para que ela aprendesse a usar a voz mais eficazmente. O treinamento da criatividade é parecido — e pode melhorar, sem dúvida, a capacidade de um indivíduo de produzir ideias diferentes.
O eminente psicólogo Paul Torrance examinou cerca de 140 estudos de criatividade e comprovou que não só os indivíduos aprenderam a ser criativos como também melhoraram essa capacidade com os exercícios.
Nas minhas aulas, começo com dois argumentos. Primeiro, todas as pessoas têm um potencial criativo, e tudo de que necessitam é descobrir o que bloqueia esse potencial e trabalhar isso. Segundo, a criatividade é uma capacidade e, como o desenvolvimento de qualquer capacidade, pode ser melhorada com o treinamento, a introspecção e a prática.
A maior limitação do ensino da criatividade é que, muitas vezes, os programas não tratam da questão em sua totalidade, sendo que alguns concentram a atenção apenas na personalidade, e outros, apenas na técnica.
A criatividade exige uma abordagem equilibrada. O exercício deve se concentrar nas capacidades do indivíduo e também proporcionar ferramentas e técnicas que possam ser usadas em situações específicas.
Uma vez perguntei a um amigo escritor que acabava de assistir a uma oficina de escrita criativa se o curso realmente o tinha ajudado. Ele respondeu: “Não fez com que eu seja um escritor melhor, mas permitiu que eu percebesse que realmente sou um escritor”. Isso é o que um curso de criatividade deve visar: fazer com que a pessoa perceba que ela é criativa.
Hoje, no atual complexo cenário mundial, a criatividade não é uma opção, e sim uma necessidade. E seu treinamento pode beneficiar todo o mundo.