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Confissões da líder da Avanade
Pamela Maynard assumiu, há nove meses, o comando de 4.000 funcionários em 14 países e conta como o coaching está lhe ajudando a lidar com a timidez e a se sentir mais segura
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Pamela Maynard em São Paulo: coaching para ganhar confiança (Fabiano Accorsi / VOCÊ S/A)
Publicado em 24 de julho de 2014 às, 13h10.
São Paulo - Filha de indianos que imigraram para a Inglaterra, Pamela Maynard, de 45 anos, nasceu em Londres. Contrariando os pais, que queriam uma filha advogada, estudou administração de empresas. Aos 21 anos, começou a trabalhar na Oracle como consultora de TI.
Passou pela EY, Capgemini e, em 2008, foi liderar um dos negócios da Avanade, empresa de tecnologia formada pela união da Microsoft com a Accenture. Há nove meses, se tornou a gerente-geral da empresa, com sede em Londres. Em visita ao escritório de São Paulo, em maio, ela contou como está se adaptando ao cargo. Veja seu depoimento:
"Assumi a posição de gerente-geral em setembro de 2013, e comecei a me sentir menos confiante. Decidi procurar um coach. Já consigo perceber que ter a ajuda de um coach em transições críticas de carreira é fundamental.
Na minha experiência, descobri que ter um coach deve durar, no máximo, seis meses. Daí em diante, estabelece-se uma relação de amizade, que é improdutiva para o processo. É difícil dar um passo atrás e avaliar se está se fazendo o certo. Eu precisava ganhar segurança de que era capaz de ser a número 1. Mesmo tendo sido bem-sucedida até aquele momento, me faltava autoconfiança.
Assumir uma operação global exige trabalhar de outra maneira. Esse papel é o de influenciar pessoas. Tive de trocar o estilo de liderança.
Um dos meus desconfortos em reuniões de trabalho era ser ouvida. Eu me sentia intimidada. Minha meta passou a ser colocar dois assuntos em cada reunião.
O coach está sendo uma jornada de aprendizado para eu me sentir mais confiante. Eu sou muito tímida. Tive de aprender a me impor.
Um dos exercícios para lidar com minha timidez foi simular exaustivamente apresentações de trabalho. Minha confiança vem da sensação de estar bem preparada.
Sob estresse, as pessoas dizem que eu ataco. Quero saber cada detalhe de cada tarefa. Meu próximo desafio é melhorar a definição da estratégia."
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