Como vender ideias (quando você não é persuasivo)
Nem todo mundo ganha, junto com o insight, a garantia de que todos acharão a ideia genial; especialistas dão o caminho para vender propostas do jeito certo
Talita Abrantes
Publicado em 17 de maio de 2013 às 15h42.
São Paulo – Inovação virou palavra de ordem dentro das empresas. Mas, para fazê-la acontecer, são necessários profissionais cheios de criatividade . No entanto, da ideia até a implementação da proposta há um longo (e árduo) percurso. E o primeiro passo está em vender a sua ideia.
O problema é que nem todo profissional ganha, junto com o insight, o poder de persuasão de brinde. E, por conta deste descompasso, muitas boas ideias se resignam às gavetas da vida.
Mas para quem integra este grupo, há uma esperança, de acordo com especialistas: “Ser persuasivo não está no DNA. Todos têm a capacidade neurológica para aprender”, afirma Cláudio Lara, especialista em Programação Neurolinguística. Veja quais os conselhos para aprender a vender ideias:
Imite
Fique perto de pessoas que sabem vender ideias. “20% do nosso lobo frontal é composto por o que chamamos de neurônios espelho. É por causa deles que aprendemos a fazer alguma coisa e a copiar”, afirma Lara. Então, “banhe-se de pessoas persuasivas”, como diz o especialista, e saia por aí imitando a postura, impostação vocal e a lógica por traz da argumentação delas.
Brinque de ser persuasivo
Como tudo na vida, aprender a persuadir também exige prática. E a dica de Cláudio Lara não poderia ser mais certeira: treine o máximo que puder. “Nenhuma habilidade vem do nada. Por isso, brinque de ser persuasivo. Venda sua ideia para um desconhecido, para uma criança”, sugere o especialista.
Submeta a ideia à prova
Antes de espalhar sua ideia pelo mundo, cheque se ela é boa, de fato, ou se ainda precisa de lapidação. “Converse com outras pessoas sobre e peça uma chuva de objeções”, afirma Gisela Kassoy, especialista em criatividade. Além de aprimorar sua proposta, a sabatina pode ser útil para prepará-lo para os nãos que, provavelmente, virão.
Encontre o momento propício
Tome todos os cuidados possíveis para não cometer alguns erros simples e acabar sabotando a própria ideia. A começar por quando e onde compartilhar a proposta. “Não coloque a pessoa em uma situação que ela dirá não”, afirma Gisela.
Por isso, fuja da brilhante estratégia de contar sua ideia no café ou no elevador. Evite também dias e horários em que seu a pessoa em questão esteja atarefada ou, claramente, com as emoções em desordem. A dica? Agende um horário para compartilhar a ideia.
Engaje o outro
Por mais que você esteja “vendendo” a ideia, a melhor estratégia é não tentar convencer o outro. Sim, isso mesmo. “A nossa mente está acostumada de trabalhar de uma forma dualista. Se você começa a argumentar muito, a pessoa começa a raciocinar o oposto”, diz Gisela.
Como burlar este mecanismo? Fácil: engaje a pessoa na sua ideia. “Coloque o protótipo na mão dela. Faça ela experimentar ao máximo”, sugere a especialista. Se não houver protótipo, envolva a pessoa no contexto em que a proposta foi parida, tente fazer com que ela se identifique com o projeto.
Apaixone-se e saiba tudo sobre sua ideia
Agora, de nada adiantam todos estes recursos, se você mesmo não está tão engajado assim com a própria ideia. Em outros termos, é essencial acreditar, de fato, no fruto da sua criatividade. “Se você acredita, de fato, na ideia, a outra pessoa perceberá”, diz Lara. Com consequência ficará, no mínimo, curiosa para entender o porquê de tanta certeza.
Agora, veja o que fazer ao acordar para ser mais criativo
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E, descubra como ter um ócio, de fato, criativo
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São Paulo – Inovação virou palavra de ordem dentro das empresas. Mas, para fazê-la acontecer, são necessários profissionais cheios de criatividade . No entanto, da ideia até a implementação da proposta há um longo (e árduo) percurso. E o primeiro passo está em vender a sua ideia.
O problema é que nem todo profissional ganha, junto com o insight, o poder de persuasão de brinde. E, por conta deste descompasso, muitas boas ideias se resignam às gavetas da vida.
Mas para quem integra este grupo, há uma esperança, de acordo com especialistas: “Ser persuasivo não está no DNA. Todos têm a capacidade neurológica para aprender”, afirma Cláudio Lara, especialista em Programação Neurolinguística. Veja quais os conselhos para aprender a vender ideias:
Imite
Fique perto de pessoas que sabem vender ideias. “20% do nosso lobo frontal é composto por o que chamamos de neurônios espelho. É por causa deles que aprendemos a fazer alguma coisa e a copiar”, afirma Lara. Então, “banhe-se de pessoas persuasivas”, como diz o especialista, e saia por aí imitando a postura, impostação vocal e a lógica por traz da argumentação delas.
Brinque de ser persuasivo
Como tudo na vida, aprender a persuadir também exige prática. E a dica de Cláudio Lara não poderia ser mais certeira: treine o máximo que puder. “Nenhuma habilidade vem do nada. Por isso, brinque de ser persuasivo. Venda sua ideia para um desconhecido, para uma criança”, sugere o especialista.
Submeta a ideia à prova
Antes de espalhar sua ideia pelo mundo, cheque se ela é boa, de fato, ou se ainda precisa de lapidação. “Converse com outras pessoas sobre e peça uma chuva de objeções”, afirma Gisela Kassoy, especialista em criatividade. Além de aprimorar sua proposta, a sabatina pode ser útil para prepará-lo para os nãos que, provavelmente, virão.
Encontre o momento propício
Tome todos os cuidados possíveis para não cometer alguns erros simples e acabar sabotando a própria ideia. A começar por quando e onde compartilhar a proposta. “Não coloque a pessoa em uma situação que ela dirá não”, afirma Gisela.
Por isso, fuja da brilhante estratégia de contar sua ideia no café ou no elevador. Evite também dias e horários em que seu a pessoa em questão esteja atarefada ou, claramente, com as emoções em desordem. A dica? Agende um horário para compartilhar a ideia.
Engaje o outro
Por mais que você esteja “vendendo” a ideia, a melhor estratégia é não tentar convencer o outro. Sim, isso mesmo. “A nossa mente está acostumada de trabalhar de uma forma dualista. Se você começa a argumentar muito, a pessoa começa a raciocinar o oposto”, diz Gisela.
Como burlar este mecanismo? Fácil: engaje a pessoa na sua ideia. “Coloque o protótipo na mão dela. Faça ela experimentar ao máximo”, sugere a especialista. Se não houver protótipo, envolva a pessoa no contexto em que a proposta foi parida, tente fazer com que ela se identifique com o projeto.
Apaixone-se e saiba tudo sobre sua ideia
Agora, de nada adiantam todos estes recursos, se você mesmo não está tão engajado assim com a própria ideia. Em outros termos, é essencial acreditar, de fato, no fruto da sua criatividade. “Se você acredita, de fato, na ideia, a outra pessoa perceberá”, diz Lara. Com consequência ficará, no mínimo, curiosa para entender o porquê de tanta certeza.
Agora, veja o que fazer ao acordar para ser mais criativo
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E, descubra como ter um ócio, de fato, criativo
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