Carreira

Como usar a web ao máximo para conseguir um emprego

Confira sete dicas sobre como usar recursos online para facilitar a busca por oportunidades profissionais ou conquistar recrutadores

Além do LinkedIn: aprenda como usar agregadores de RSS, recursos do Google e até o Facebook para traçar novos horizontes profissionais (Getty Images)

Além do LinkedIn: aprenda como usar agregadores de RSS, recursos do Google e até o Facebook para traçar novos horizontes profissionais (Getty Images)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 24 de junho de 2011 às 16h12.

São Paulo – A web entrou de vez na rota de meios mais eficazes para conseguir uma boa oportunidade profissional.

Mas para que você não se perca em meio à miríade de informações despojadas a cada segundo na internet, EXAME.com organizou um guia com dicas para usar ao máximo a ferramenta na hora de procurar novos horizontes na carreira.

1. Comece com o básico

Antes de ligar o computador e sair distribuindo currículos, palavras-chaves ou tuítes, a dica é definir exatamente qual é o seu propósito na busca de emprego na internet.

Isso exige um sério check-up sobre a sua condição profissional atual e, consequentemente, seus objetivos para o futuro. Não vale se inscrever, de maneira desesperada, em todos os sites de emprego sem ter uma noção clara do que você realmente quer.


2. A teoria da cauda longa

Feito isso, o próximo passo é investir nos nichos. Isso mesmo. Vá além dos grandes portais de emprego e foque (também) em ferramentas mais especializadas no seu mercado de atuação.


A lógica por trás desse conselho foi destrinchada pelo editor-executivo da revista americana Wired no livro “A cauda longa”. De acordo com ele, graças a internet, a curva de faturamento das empresas estava se deslocando do mercado de massa para o mercado de nicho.


Assim, empresas como Amazon ou Google conseguiam fazer mais dinheiro por meio da venda de produtos com foco em alguns segmentos do que com produtos líderes de mercado – que antes eram responsáveis por boa parte do faturamento das empresas mais tradicionais.


O conceito também pode ser aplicado para a busca de emprego na internet. Quanto mais focado o serviço, melhor. Por exemplo, se você procura emprego em São Paulo na área de engenharia, vale seguir todas as páginas no Twitter, Facebook ou até mesmo que publiquem posts com oportunidades para engenheiros em São Paulo.


3. Redes sociais ao cubo


Pare de subestimar o efeito que o Twitter ou o Facebook podem ter para a sua carreira. De acordo com pesquisa da Michael Page, 65% dos profissionais com idade entre 26 e 30 anos usam as redes sociais para procurar mais informações sobre carreira.

E eles estão certos. Além de ser uma boa porta de acesso a informações sobre novas oportunidades profissionais, LinkedIn, Twitter e até o Facebook podem se transformar em excelentes vitrines do seu trabalho. E pode ter certeza: os recrutadores irão checar cada um deles.

Mais focado em carreira, o LinkedIn já exerce o papel de um currículo online. Por isso, é essencial que seu perfil esteja sempre atualizado. Mas as funcionalidades vão além. É possível bancar o expert de sua área através da ferramenta perguntas ou aumentar seu networking através dos grupos de discussão, entre outros.

Apesar do caráter mais pessoal, o Facebook também esconde uma porção de possibilidades para quem está procurando novos horizontes para a carreira. A começar por criar um perfil mais voltado para o ambiente profissional até adicionar aplicativos especializados.

4. Tudo num só lugar

Os leitores de feeds de notícias se tornaram uma ferramenta essencial para sobreviver diante da avalanche de informações na internet. O Reader, do Google, e o NetVibes estão entre os mais populares.

Mas os agregadores de RSS também podem ser ferramentas eficazes para ficar de olho nas principais oportunidades. Para isso, basta cadastrar o feed das páginas de carreira de cada empresa ou de sites especializados.



5. E-mails de alerta

Outra maneira para não perder nenhuma chance profissional de vista é por meio do serviço Google Alertas.

Basta cadastrar palavras chave referentes à sua busca de emprego (por exemplo: vagas, advogados, Direito), definir a frequência de alertas e os critérios de seleção.

Pronto, você poderá checar todas (ou as principais) ocorrências na web para esses termos no seu agregador ou e-mail pessoal.


6. Investigue

Da mesma forma que os recrutadores destrincham a vida online de cada candidato, você também deve usar a internet para se munir de argumentos durante o processo de seleção.

Jamais siga para uma entrevista de emprego sem ter a menor noção sobre a lógica de negócios da empresa em questão. Vale analisar cada detalhe do site institucional, mas também fazer uma boa pesquisa sobre ela em sites de busca como o Google ou Bing.

É possível também antecipar o teor da entrevista por meio de sites como a rede social GlassDoor. Lá, além de informações sobre a rotina de trabalho, estão disponíveis detalhes sobre o processo de seleção de algumas empresas – com direito a uma compilação das perguntas de entrevista mais comuns.


7. Espalhe cadastros

Não se esqueça do básico. Deixar seu currículo disponível em bancos de dados especializados em oportunidades profissionais ou fazer seu cadastro nas páginas de carreira das empresas é essencial para o bom uso da web no processo de busca de emprego.

Para isso, invista principalmente em palavras-chaves. Quanto mais preciso for o seu cadastro, maiores as chances de que seu currículo apareça em destaque nos sistemas de buscas dos recrutadores.

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