Digital: modelo de negócio do futuro precisa ser fluido e com grande capacidade de adaptação (ViewApart/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2019 às 12h00.
Última atualização em 10 de junho de 2019 às 12h00.
As empresas atuam hoje em um ambiente muito mais complexo e competitivo do que em qualquer outro momento da história do trabalho. Os mercados estão cada vez mais interligados, as fronteiras das organizações mais permeáveis e a tecnologia, fazendo um convite constante as corporações a reverem seus atuais modelos de negócios. Mas, afinal, qual o modelo de negócio ideal para a empresa do futuro?
Não existe um único modelo possível, mas independente do formato o fato é que as pessoas precisam estar no centro da estratégia. Os bens que importam hoje e ao longo prazo são menos propensos a serem bens físicos e muito mais provável que sejam intelectuais e humanos. Assim, propriedade intelectual, conhecimento, confiança e relacionamentos precisam ser foco de atenção porque pessoas e conhecimento estão emergindo como os mais valiosos tipos de ativos.
Mas, são poucas as organizações que entenderam esse mindset. Segundo pesquisa “Empresas do Futuro” da Cia de Talentos, empresa de educação para carreira, junto com o Great Place to Work (GPTW), autoridade global no mundo do trabalho, para 22% das empresas o tema pessoas é visto como prioridade, sendo colocado como primeiro item a ser discutido em reuniões estratégicas. Enquanto que para 34%, o tema é o último a entrar na pauta, após fechamento das principais decisões ou é tratado somente em casos excepcionais (demissão, processos trabalhistas, etc.).
O modelo de negócio da empresa do futuro também precisa ser fluido e com grande capacidade de adaptação. Na prática isto significa ter estruturas, processos e pessoas que se adaptem com velocidade.
Mas as empresas ainda são bastante cautelosas quando o tema envolve qualquer tipo de mudança. Ainda de acordo com os dados da pesquisa, diante de uma oportunidade inovadora que ameaça o negócio atual, 54% das empresas fariam investimento mínimo de baixo risco, 28% repensariam o modelo de negócio e 18% deixaram a oportunidade passar.
O mundo do trabalho vem se transformando e é fundamental que as empresas adquiram novos formatos. Sabemos que as transformações as quais nos referimos não são fáceis e tranquilas de serem feitas. Algumas (reorganização de espaço físico) são menos complexas que outras (mudanças que afetam o modelo atual de negócio), mas todas são igualmente necessárias - e para dizer a verdade, devem ser executadas ontem!