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Como resolver a prova do concurso da Receita Federal

Vai prestar o concurso para analista tributário ou auditor fiscal? Confira as estratégias resolução sugeridas pelo professor Rogério Neiva


	Provas do concurso da Receita Federal acontecem nos dias 22 e 23 de setembro
 (Stock.xchng)

Provas do concurso da Receita Federal acontecem nos dias 22 e 23 de setembro (Stock.xchng)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 06h00.

São Paulo - Os dias decisivos para quem vai prestar a prova de analista tributário ou auditor fiscal da Receita Federal estão chegando. Marcadas para acontecer no fim de semana dos dias 22 e 23 de setembro, as provas objetivas exigem bastante concentração por parte dos candidatos, já que o conteúdo exigido para os dois cargos é extenso.

Por isso, adotar uma estratégia de resolução pode ser uma atitude determinante para dar conta de resolver tudo a tempo. Pensando nisso, EXAME.com pediu algumas dicas ao professor convidado do Complexo Educacional Damásio de Jesus, Rogério Neiva. Confira:

Distinção das questões

Inicialmente, diz Neiva, é preciso entender que as provas trazem dois formatos de questões: um que exige a identificação de conceitos e informações e outro, que exige a solução de problemas a partir de conceitos.

Possibilidades de cenários

O próximo passo, segundo o professor, é identificar em que cenário você se encaixa ao ler a questão. Partindo do pressuposto de que você estudou o assunto abordado, veja se é possível lembrar a informação para solucionar a questão ou não. O segundo cenário é o pior de todos: você não estudou o conteúdo que está sendo solicitado.

Estratégia geral de resolução

A partir daí, de acordo com Neiva, o candidato pode montar sua estratégia de resolução. “Independentemente da matéria considerada, é recomendado adotar alguns critérios na sequência de resolução”, explica. Confira a ordem sugerida pelo especialista para você resolver as questões:

 Resolva as questões que enfatizam conceitos e conteúdos e que você sabe a resposta.
Parta para as questões que exigem a solução de problemas com base em conceitos que você sabe resolver.

O próximo passo é encarar este tipo de questões em que lhe falta o conceito. “No caso, o candidato pode encontrar a resposta se lembrando de outros conceitos disponíveis ao longo da realização da prova ou mesmo refletindo sobre a solução do problema a partir de outros conceitos que saiba”, indica Neiva.

Por fim, faça as questões conceituais das quais não se recorda do conteúdo exigido. “Por uma questão de lógica associativa da memória, ao longo da prova o conceito pode ser resgatado”, explica o professor.


Essa sequência pode ser adotada durante toda a prova ou para as questões de cada matéria. “Nesse segundo caso, o candidato elege, estrategicamente, uma sequência de matérias a resolver, para, no âmbito de cada matéria, seguir a primeira sequência proposta”, explica o professor Rogério Neiva.

Sequência de matérias

Se você optar por estabelecer uma sequência de matérias, o candidato pode considerar os seguintes aspectos para tomar a decisão da ordem de resolução:

1 Importância: “O candidato começa pelas matérias que podem proporcionar maior pontuação”, diz Neiva.
2 Número mínimo de questões: “O candidato começa pelas matérias que exigem maior número de questões mínimas a serem acertadas, o que é determinado pela nota mínima, conforme os parâmetros do edital”, diz Neiva.
3 Número total de questões: “o candidato começa pelas matérias com maior número de questões.
4 Afinidade ou domínio: “O candidato começa pelas matérias que tem mais ou menos domínio ou afinidade”, diz Neiva. Começar pelas matérias das quais tem mais domínio é uma opção mais arriscada, na visão do professor. “Ao partir para as de menor domínio está, em tese, cognitivamente mais cansado”. É mais cauteloso, na opinião dele, começar pelas matérias de menor domínio, o que ele chama de opção de contenção de energia. “Teoricamente, quando estiver cognitivamente mais disposto estará fazendo as questões com maior potencial de dificuldade”, explica.

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