Como o big data está mudando mercado
O big data está mudando o trabalho de profissionais de diversas áreas e não apenas de tecnologia. E isso é bom. Saiba por quê
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2015 às 20h08.
O big data, conjunto de softwares que fazem análises complexas a partir de grandes bases eletrônicas de dados, está deixando de ser um assunto que só interessa a profissionais de tecnologia e se consolidando como um assunto importante no futuro de todas as carreiras. Claro que quem está dentro da área sente primeiro o aquecimento.
A procura por gerentes de projeto com experiência em big data mais do que dobrou (123%) em 2014, segundo a Wanted Analytics, empresa que analisa sites de emprego no mundo todo. Um impulsionador desse mercado é o presidente americano, Barack Obama, que criou uma secretaria de serviços digitais com status de ministério para trabalhar com a quantidade massiva de dados que o governo produz.
Em um evento de computação, Obama fez uma reverência pessoal ao profissional de big data escolhido para chefiar a secretaria, DJ Patil, ex-LinkedIn. “Ajude-nos a construir serviços digitais melhores para o povo americano, ajude-nos a liberar inovações em áreas como saúde e mudança climática”, disse Obama em seu pedido a DJ.
O mais empolgante é que o big data tem efeito sobre profissionais de todos os departamentos. Analistas do banco de investimento UBS usaram vigilância por satélite de 100 estacionamentos do Walmart e recolheram dados sobre o número de carros estacionados em cada um, todos os meses.
Do espaço, os analistas fazem previsões de demanda mais precisas sobre os resultados trimestrais da empresa do que os métodos financeiros tradicionais. Esse exemplo mostra que a tecnologia muda a vida dos gurus de investimento e, obviamente, de muitos profissionais do Walmart, inclusive, talvez, do pessoal responsável pelos estacionamentos.
Do outro lado do Atlântico, a British Airways usa os dados para criar um serviço de fidelidade de clientes. Um aplicativo permite que a tripulação chame cada passageiro pelo nome. Se aparece alguém que sofreu com um voo atrasado, a tecnologia avisa e a tripulação oferece um agrado no voo de volta. Uma ação que nasce nos laboratórios de computação, mas passa por marketing e chega às aeromoças.
O big data é a realidade do trabalho e confirma a famosa frase do estatístico americano William Edwards Deming (1900-1993): “Em Deus nós confiamos. Os outros tragam dados”.
O big data, conjunto de softwares que fazem análises complexas a partir de grandes bases eletrônicas de dados, está deixando de ser um assunto que só interessa a profissionais de tecnologia e se consolidando como um assunto importante no futuro de todas as carreiras. Claro que quem está dentro da área sente primeiro o aquecimento.
A procura por gerentes de projeto com experiência em big data mais do que dobrou (123%) em 2014, segundo a Wanted Analytics, empresa que analisa sites de emprego no mundo todo. Um impulsionador desse mercado é o presidente americano, Barack Obama, que criou uma secretaria de serviços digitais com status de ministério para trabalhar com a quantidade massiva de dados que o governo produz.
Em um evento de computação, Obama fez uma reverência pessoal ao profissional de big data escolhido para chefiar a secretaria, DJ Patil, ex-LinkedIn. “Ajude-nos a construir serviços digitais melhores para o povo americano, ajude-nos a liberar inovações em áreas como saúde e mudança climática”, disse Obama em seu pedido a DJ.
O mais empolgante é que o big data tem efeito sobre profissionais de todos os departamentos. Analistas do banco de investimento UBS usaram vigilância por satélite de 100 estacionamentos do Walmart e recolheram dados sobre o número de carros estacionados em cada um, todos os meses.
Do espaço, os analistas fazem previsões de demanda mais precisas sobre os resultados trimestrais da empresa do que os métodos financeiros tradicionais. Esse exemplo mostra que a tecnologia muda a vida dos gurus de investimento e, obviamente, de muitos profissionais do Walmart, inclusive, talvez, do pessoal responsável pelos estacionamentos.
Do outro lado do Atlântico, a British Airways usa os dados para criar um serviço de fidelidade de clientes. Um aplicativo permite que a tripulação chame cada passageiro pelo nome. Se aparece alguém que sofreu com um voo atrasado, a tecnologia avisa e a tripulação oferece um agrado no voo de volta. Uma ação que nasce nos laboratórios de computação, mas passa por marketing e chega às aeromoças.
O big data é a realidade do trabalho e confirma a famosa frase do estatístico americano William Edwards Deming (1900-1993): “Em Deus nós confiamos. Os outros tragam dados”.