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Como funciona a prova de admissão mais comum para pós no exterior

Descubra como funciona e como se preparar para o GRE - o exame mais pedido para admissão ao mestrado em universidades ao redor do mundo.

Livros de estudo (Zoonar RF/Thinkstock)

Claudia Gasparini

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 15h00.

Última atualização em 21 de outubro de 2016 às 15h00.

Se você está planejando fazer um curso de pós-graduação – ou graduate courses – no exterior, provavelmente a universidade exigirá o GRE como um dos requisitos de admissão. Enquanto o GMAT continua sendo o mais pedido por programas de MBA ao redor do mundo, o GRE se consolidou como o mais pedido para admissão em mestrados. Hoje, porém, cerca de 250 escolas de negócios também aceitam o GRE para admissão ao MBA. Confira aqui as diferenças entre os dois exames.

Trata-se de um exame padronizado, semelhante ao GMAT, que pode ser específico para áreas – como Biologia, Matemática ou Literatura – ou Geral. Em ambos os casos, o teste é realizado por computador, em um centro de aplicação, e tem duração total de 4 horas. O exame é realizado diversas vezes por mês em várias cidades do Brasil, e a inscrição pode ser realizada online – há uma taxa de 205 dólares para realização do exame.

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Em 2011, o GRE foi reformulado e passou por alterações tanto no design quanto no tipo de questão. A prova permite aos candidatos pular e retornar à questão, dentro da mesma seção. Essencialmente, são três seções de perguntas:

#1 Verbal Reasoning – Mede a habilidade de analisar e avaliar materiais escritos e sintetizar informações. É necessário eeconhecer relações entre palavras e conceitos. São, no total, 20 questões que devem ser respondidas dentro de 30 minutos. Saiba mais sobre esta seção aqui.

#2 Quantitative Reasoning – Mede a habilidade de resolver problemas, focando nos conceitos de aritmética, álgebra, geometria e análise de dados. A seção tem duração de 35 minutos, durante os quais o candidato deve resolver 20 questões.

#3 Analytical Writing – Avalia, através de duas redações, o pensamento crítico, especialmente para articular e dar suporte a ideias complexas de forma clara e eficiente. São dados 30 minutos para elaboração das redações.

Como “extra”, há também duas seções que não acumulam pontos mas são importantes para a conclusão da candidatura: uma que foca em pesquisa e outra que poderá ser utilizada posteriormente em outros testes.

Como começar a estudar?

A opção mais comum é começar a estudar pela seção de Writing. Assim, o candidato terá mais tempo para se familiarizar com as ideias contidas nos ‘prompts’ – ou os temas das redações. No próprio site da ETS você encontra todos os prompts que podem ser dados no dia do teste tanto os de ‘ Issue Analysis ’ como os de ‘ Argument Analysis ’.

Não é necessário memorizar estas perguntas – o importante é que o candidato crie modelos para resposta e incremente vocabulário, gramática e saiba escrever uma redação no modelo sugerido. Nesta preparação, memorizar todos os tópicos seria desperdício de tempo e energia que poderia ser direcionado a outras seções do teste.

Pode ser útil para a seção Verbal Reasoning memorizar algumas palavras mais recorrentes que estão em todos os materiais preparatórios para o teste. Uma boa dica para isso é utilizar flash cards, um dos melhores recursos de memorização e organização de vocabulário segundo o livro “Mente Organizada”, de Daniel Levitin.

Já a seção de Quantitative requer a revisão de noções de matemática às vezes esquecidas por muitos alunos de humanas. Já aqueles que estão envolvidos em matérias de exatas terão bem mais facilidade. Conceitos de álgebra e geometria são básicos e devem estar afiados para o teste. Alguns exercícios de raciocínio lógico são solicitados e treinar bastante para conseguir fazer os exercícios dentro do tempo é um bom aliado para um bom score. Para quem está estudando sozinho, uma boa ferramenta pode ser a plataforma Khan Academy que, em parceria com a ETC, disponibiliza vídeos e exercícios de preparação para o GRE.

A pontuação – O que é um bom score ?

Os scores vão de 130 a 170 pontos para as seções de Verbal e Quantitative e de 0 a 6 para a seção de Writing.

Um bom score é sempre relativo pois depende da faculdade onde você pretende se candidatar – sendo que as próprias instituições oferecem notas médias como referência a estudantes interessados. Confira um exemplo:

Harvard University
Curso: História
Verbal (de 165 a 169 pontos) e Quantitative (de 152 a 156 pontos)
Curso: Ciência da Computação
Verbal (de 153 a 157 pontos) e Quantitative (de 159 a 163 pontos)

Este artigo foi originalmente publicado peloEstudar Fora, portal da Fundação Estudar

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