Como espantar o stress em situações de crise no trabalho
Confira os conselhos de Meiry Kamia para sobreviver à tensão, reduzir o estresse mesmo diante de cenários adversos de demissões em massa e reestruturações
Camila Pati
Publicado em 12 de outubro de 2013 às 06h12.
São Paulo – Quem está por dentro das notícias de negócios sabe que nos últimos meses, anúncios de demissão em massa sacodiram o mercado. Para se ter uma ideia, mais de 20 empresas empreenderam cortes “generosos” nos seus quadros de funcionários, entre planos de reestruturação ou fechamento de projetos como estratégia para conter os prejuízos.
E como fica o clima entre os funcionários e executivos em meio a essas mudanças? É certo que a tensão aumenta e, mesmo o mais sereno de todos os profissionais, sente o peso da atmosfera do escritório.
Pensando nisso, a psicóloga e consultora organizacional Meiry Kamia deu algumas dicas para reduzir o estresse e ser feliz mesmo em tempos de crise e demissão em massa:
Controle a sua atitude diante do cenário
Frustração, irritabilidade, ansiedade e estresse são sintomas do medo, diz Meiry. “O medo do que está por vir, gera ansiedade que, com o tempo, resulta em estresse”, diz. A sensação de falta de controle resulta em problemas físicos como coração acelerado, aumento da pressão, dor de cabeça, entre outros.
Então, a primeira atitude é perceber se você está sendo vítima destas reações internas e combate-las assim que elas aparecerem. A arma? Atitude positiva, indica a especialista.
Mas como? “Uma forma saudável de manter a atitude positiva é refletir sobre o que se ganha com a situação, sobre qual é o aprendizado”, diz. Toda experiência traz um aprendizado, explica Meiry, você pode se perguntar, por exemplo: “que virtude estou aprendendo e/ou exercitando por meio dessa experiência?”, “será que estou tendo que aprender a ser mais paciente? Mais determinado? Mais humilde? Mais confiante? Como essa experiência me torna mais sábio e como ela me fortalece?”
De acordo com Meiry, sabedoria é saber extrair o aprendizado real de situações limite como esta.
Foco na solução
Com colegas sendo demitidos, é natural que a carga de trabalho aumente. E com isso, começam a surgir os problemas e as muitas horas extras. “Entretanto, reclamar o tempo todo não ajudará a solucionar os problemas, ao contrário, quanto mais você pensar e falar sobre os problemas maiores eles se tornarão”, recomenda Meiry.
Você não pode controlar os fatores externos que dão o contorno dramático à situação, mas pode manter as rédeas das suas reações. “Algumas pessoas passam por momentos estressantes de forma mais tranquila, e a diferença desses profissionais para os outros é a forma como enxergar a situação, já que o estresse está relacionado à percepção”, diz a consultora.
A recomendação para virar o jogo é manter o foco no que precisa ser feito. Execute, solucione problemas, em vez de valorizar os problemas. Otimismo é sinal de autoconfiança. “São pessoas que pegam o problema e resolvem, sabem da sua capacidade de produção e por isso confiam em si mesmas”, diz Meiry.
Mantenha a mente no presente
Quem já praticou medicação sabe a importância de manter a atenção no momento presente para o bem-estar. “O estresse aparece quanto a mente oscila do passado ao futuro”, lembra Meiry. Seja prático, se estiver em horário de expediente, trabalhe. Quando estiver em casa, evite os pensamentos e preocupações com o trabalho. Pode parecer fácil, mas faça o teste de observação. Quanto tempo do dia você passa realmente conectado ao presente?
Faça o seu melhor
Até o seu último dia de trabalho na empresa, dê o seu melhor. Não se esqueça de que você está sendo observado e, se faz um bom trabalho, deixa uma marca positiva. “Marketing pessoal é o que os outros falam sobre o profissional”, diz Meiry.
Duas palavras justificam o conselho da consultora: referência e indicação. “Você pode conseguir uma entrevista porque um ex-colega ou ex-chefe o indicou”, diz Meiry. É a lei do Universo, diz ela: “quando você dá o seu melhor, você recebe o melhor”, diz.
Agora, veja uma dica prática para evitar que o "ataque de nervos" aconteça:
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São Paulo – Quem está por dentro das notícias de negócios sabe que nos últimos meses, anúncios de demissão em massa sacodiram o mercado. Para se ter uma ideia, mais de 20 empresas empreenderam cortes “generosos” nos seus quadros de funcionários, entre planos de reestruturação ou fechamento de projetos como estratégia para conter os prejuízos.
E como fica o clima entre os funcionários e executivos em meio a essas mudanças? É certo que a tensão aumenta e, mesmo o mais sereno de todos os profissionais, sente o peso da atmosfera do escritório.
Pensando nisso, a psicóloga e consultora organizacional Meiry Kamia deu algumas dicas para reduzir o estresse e ser feliz mesmo em tempos de crise e demissão em massa:
Controle a sua atitude diante do cenário
Frustração, irritabilidade, ansiedade e estresse são sintomas do medo, diz Meiry. “O medo do que está por vir, gera ansiedade que, com o tempo, resulta em estresse”, diz. A sensação de falta de controle resulta em problemas físicos como coração acelerado, aumento da pressão, dor de cabeça, entre outros.
Então, a primeira atitude é perceber se você está sendo vítima destas reações internas e combate-las assim que elas aparecerem. A arma? Atitude positiva, indica a especialista.
Mas como? “Uma forma saudável de manter a atitude positiva é refletir sobre o que se ganha com a situação, sobre qual é o aprendizado”, diz. Toda experiência traz um aprendizado, explica Meiry, você pode se perguntar, por exemplo: “que virtude estou aprendendo e/ou exercitando por meio dessa experiência?”, “será que estou tendo que aprender a ser mais paciente? Mais determinado? Mais humilde? Mais confiante? Como essa experiência me torna mais sábio e como ela me fortalece?”
De acordo com Meiry, sabedoria é saber extrair o aprendizado real de situações limite como esta.
Foco na solução
Com colegas sendo demitidos, é natural que a carga de trabalho aumente. E com isso, começam a surgir os problemas e as muitas horas extras. “Entretanto, reclamar o tempo todo não ajudará a solucionar os problemas, ao contrário, quanto mais você pensar e falar sobre os problemas maiores eles se tornarão”, recomenda Meiry.
Você não pode controlar os fatores externos que dão o contorno dramático à situação, mas pode manter as rédeas das suas reações. “Algumas pessoas passam por momentos estressantes de forma mais tranquila, e a diferença desses profissionais para os outros é a forma como enxergar a situação, já que o estresse está relacionado à percepção”, diz a consultora.
A recomendação para virar o jogo é manter o foco no que precisa ser feito. Execute, solucione problemas, em vez de valorizar os problemas. Otimismo é sinal de autoconfiança. “São pessoas que pegam o problema e resolvem, sabem da sua capacidade de produção e por isso confiam em si mesmas”, diz Meiry.
Mantenha a mente no presente
Quem já praticou medicação sabe a importância de manter a atenção no momento presente para o bem-estar. “O estresse aparece quanto a mente oscila do passado ao futuro”, lembra Meiry. Seja prático, se estiver em horário de expediente, trabalhe. Quando estiver em casa, evite os pensamentos e preocupações com o trabalho. Pode parecer fácil, mas faça o teste de observação. Quanto tempo do dia você passa realmente conectado ao presente?
Faça o seu melhor
Até o seu último dia de trabalho na empresa, dê o seu melhor. Não se esqueça de que você está sendo observado e, se faz um bom trabalho, deixa uma marca positiva. “Marketing pessoal é o que os outros falam sobre o profissional”, diz Meiry.
Duas palavras justificam o conselho da consultora: referência e indicação. “Você pode conseguir uma entrevista porque um ex-colega ou ex-chefe o indicou”, diz Meiry. É a lei do Universo, diz ela: “quando você dá o seu melhor, você recebe o melhor”, diz.
Agora, veja uma dica prática para evitar que o "ataque de nervos" aconteça:
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