Cleber Morais, Diretor-Presidente da Bematech (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2013 às 13h12.
Ser a melhor empresa do mundo em solução para pontos de venda até 2015. Esse é objetivo da Bematech, fabricante brasileira de impressoras fiscais e leitores de código de barras. A meta é audaciosa para uma companhia que nasceu há 22 anos, dando sequência a um projeto de pós-graduação, mas bem realista.
Afinal, nesses anos, a Bematech já comprou oito empresas, abriu escritórios nos Estados Unidos, na China, em Taiwan e na Argentina, e lançou ações na bolsa de valores de São Paulo. Hoje, emprega 1 000 funcionários no Brasil e no exterior. Seu presidente, Cleber Morais, sabe bem que sem um RH forte sua empresa não conseguiria chegar até aqui. Muito menos planejar voos mais altos, como a de ser a melhor do mundo.
"O cenário de constantes mudanças em que as empresas estão inseridas nos lança o seguinte desafio: como manter os colaboradores motivados e integrados à cultura da organização?
A partir desse questionamento, percebemos uma necessidade de transformação dentro das organizações. De um lado, os empresários devem cobrar do RH uma nova atitude diante dos desafios que cada empresa vive em seu dia a dia. De outro, os profissionais de RH devem entender o mundo globalizado em que vivemos, que nos cobra novos comportamentos e maneiras de trabalhar e produzir. Assim, precisamos de um gestor de RH que tenha força e conte com um planejamento estratégico para ajudar nos desafios que a corporação passa ao longo de sua história, como:
Mudança de cultura – Disseminar novos valores e posicionamento, manter o clima organizacional favorável e reestruturar as equipes, se necessário. Em momentos de fusões e aquisições, por exemplo, é fundamental que o RH adote uma atitude transparente, pois para o colaborador — muitas vezes — o momento é de incertezas e medo. Quando a transação envolve empresas em diferentes países, o processo deve ser ainda mais cauteloso, levando em conta a diversidade das equipes. Tal integração, se feita com sucesso, traz o benefício de uma equipe multicultural.
Abertura de capital – O foco está na transparência, alinhada a um processo de comunicação constante. É preciso que todos tenham consciência dos próximos passos, do que muda ou não na corporação, e como esse processo impactará a rotina de cada um. Nesse caso, passar informações claras deixará todos a par dos aconteci-mentos e evitará temores ou inseguranças desnecessárias.
Transmitir o DNA para as novas gerações – Isso é vital em uma companhia jovem e inovadora. É fundamental que o próprio gestor de RH fomente iniciativas diferenciadas, apostando em processos seletivos e treinamentos inovadores, com ações que chamem a atenção para a atitude da empresa e para que sejam atraídos talentos com essa mesma visão criativa.
É quase certo que a companhia irá passar por ao menos uma dessas fases acima ao longo de sua trajetória. Logo, é fundamental que ela tenha um executivo forte de RH, que possa ser seu verdadeiro parceiro estratégico.”