Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia lança selo para combater informalidade na área
No evento, haverá o registro simbólico das assinaturas à Carta de Princípios do Trabalho em Tecnologia por parte das primeiras empresas signatárias que são: BRQ Digital Solutions, TOTVS, Capgemini, Indra, Minsait, AMT e NTT Data
Luciana Lima
Publicado em 21 de setembro de 2022 às 06h03.
Nesta quarta-feira, 21, às 9h, a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) realiza o lançamento do Selo Trabalho Ético, concedido a todas as empresas signatárias da Carta de Princípios do Trabalho em Tecnologia, documento que estabelece princípios para combater a informalidade no setor.
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Ao todo, 19 empresas são signatárias da Carta de Princípios, por meio da qual afirmam adotar práticas empresariais éticas, em acordo com a legislação brasileira e possuir sistemas sólidos de governança e transparência corporativa. O objetivo é criar, assim, um ambiente de competição leal pela mão de obra qualificada em tecnologia.
No evento haverá o registro simbólico das assinaturas à Carta por parte dos presidentes das primeiras empresas signatárias: Benjamin Quadros, da BRQ Digital Solutions; Laércio Cosentino, da TOTVS; Luiz Leite, da Capgemini; Marcelo Bernardino, da Indra e Minsait; Marcio Lacs, da AMT; e Ricardo Neves, da NTT Data.
“A adesão ao Movimento é livre e qualquer empresa que defende o trabalho ético pode aderir, independente do setor. Além de respeitar a legislação local, valoriza o trabalhador e preserva os investimentos” defende o presidente da entidade Sergio Paulo Gallindo.
Resultados da pesquisa sobre o setor de tecnologia
Na ocasião, também haverá a apresentação dos resultados da 1ª publicação da Pesquisa Pulso, que tem como objetivo monitorar a precarização do trabalho formal no setor de tecnologia da informação (TI) no Brasil.
Para chegar ao resultado, foram realizadas de entrevistas com profissionais que estão entrando e saindo de empresas intensivas em mão-de-obra em tecnologia.
A pesquisa irá apontar, sobretudo, se os profissionais estão se mantendo no próprio setor, qual o modelo de contratação e, ainda, como está a fuga de talentos para o exterior.