Carreira

As principais causas de demissão no Brasil

Estudo da Robert Half mostrou o que faz profissionais brasileiros serem dispensados de seus empregos


	Executivos: dificuldade de relacionamento com colegas e com o chefe estão entre as principais razões para desligamentos
 (Getty Images)

Executivos: dificuldade de relacionamento com colegas e com o chefe estão entre as principais razões para desligamentos (Getty Images)

Claudia Gasparini

Claudia Gasparini

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 14h48.

São Paulo - Uma pesquisa da consultoria Robert Half mostrou os motivos que levam empregadores a ordenarem demissões no Brasil. Segundo os diretores de recursos humanos ouvidos pelo estudo, a principal razão para desligar um funcionário é o fraco desempenho no trabalho.

"O principal recado que fica para o profissional é que as empresas estão cobrando resultados mais do que nunca", diz Caio Arnaes, gerente sênior da Robert Half. O baixo nível de performance ficou no topo do ranking, com 34% das respostas.

Problemas associados ao comportamento do funcionário apareceram em seguida. Falta de aderência à cultura da empresa e dificuldades de relacionamento com a equipe foram questões citadas por 26% e 16% dos entrevistados, respectivamente.

Segundo Caio, mesmo os problemas pessoais, não associados à capacidade técnica do profissional, acabam resvalando na produtividade do funcionário. "Se você não combina com a maneira de ser da empresa ou não se dá bem com as outras pessoas, dificilmente terá uma boa performance", afirma ele.

Veja abaixo a tabela com as razões mais comuns para que empregadores demitam um funcionário:

Motivo % de entrevistados que citaram
Baixo desempenho 34%
Falta de adequação à cultura da empresa 26%
Relacionamento ruim com a equipe 16%
Atrasos e faltas 12%
Relacionamento ruim com o superior 10%
Outros motivos 2%


Acompanhe tudo sobre:carreira-e-salariosgestao-de-negociosGestão de pessoasDemissõesDesempregoRecursos humanos (RH)

Mais de Carreira

Como a inteligência artificial está transformando a oratória em vantagem competitiva

O conselho que o CEO do McDonald’s daria se não tivesse medo de ferir seus sentimentos

Por que seu networking não gera resultados — e como mudar isso hoje

Essa estudante brasileira passou em 10 universidades internacionais — e este método explica como