As carreiras mais estressantes do ano, segundo o Career Cast
Ranking mostra quais as profissões que garantem os piores níveis de estresse entre os americanos segundo critérios como competitividade, prazos apertados e risco de morte
Talita Abrantes
Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 14h50.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h48.
São Paulo – Para alguns profissionais, a meta de ter uma rotina de trabalho com menos stress no ano que se inicia é quase uma utopia. Pelo menos é o que mostra pesquisa do Career Cast divulgada nesta sexta. No topo do ranking estão profissões que se definem por prazos apertados, competitividade e um ambiente emocional instável. Ao todo, nove critérios foram levados em conta pelo site para chegar às profissões que garante os piores níveis de estresse entre os americanos. Não deu outra. Nas duas primeiras posições estão duas carreiras ligadas à área militar. Confira:
A pressão típica desse tipo de corporação somada à apreensão diante do risco de morte iminente e outras mazelas da vida no campo de batalha torna a carreira um prato cheio para elevados índices de stress. Mas, ao voltar para a vida civil, a situação não melhora tanto assim. Retornar ao mercado de trabalho em tempos de crise tem se tornado um pesadelo particular para muitos americanos após servir ao Exército. Com isso, ao longo de 2012, os soldados americanos pontuaram nota 84,72 na escala de estresse.
Na agenda, a missão de coordenar tropas, decidir com rapidez e fazer de tudo para que mais vidas do lado de cá da trincheira sejam poupadas - apesar dos ambiente mais nefasto de todos na terra. Isso sem contar a pressão que, muitas vezes, pode partir direto da mesa do governo. Com uma rotina assim, os generais militares conquistaram 65,54 pontos na escala de estresse e pularam da quarta posição no ano passado para a segunda, este ano.
Além dos riscos para as próprias vidas, os bombeiros têm que lidar, o tempo todo, com a responsabilidade (e insegurança) de minimizar os danos para terceiros. Isso, sem contar, a rotina de luta contra o tempo e a pressão para tomadas de decisão rápidas, além de extensas jornadas de trabalho e salários diminutos. Na escala de estresse conquistaram nível de 60,45.
Longas jornadas de trabalho, cuidados com a segurança dos passageiros e, apesar da possibilidade de conhecer o mundo, o peso de passar dias longe de casa são fatores que contribuíram para que os pilotos de avião comercial figurassem com 60,28 pontos no ranking do Career Cast e fosse eleito uma das carreiras com horários malucos.
Seja para uma empresa ou para figuras públicas, o executivo de relações públicas têm a missão de fazer com que tudo siga o script diante do público - em situações oficiais ou não. A sensação de que nem tudo está sob o controle dele somado às longas jornadas de trabalho contribui para o nível elevado de estresse: 48.52
A pesquisa mostra que maior status profissional e salarial é diretamente proporcional aos níveis de estresse. Com jornadas que podem superar 11 horas por dia, os alto executivos apresentaram níveis de estresse de 47,46 pontos, segundo a pesquisa. A pressão por resultados, a responsabilidade de gerir e conhecer em profundidade detalhes de vários departamentos contribuem para o cenário.
Estar em lugares inóspitos e brigar por espaço para conseguir os melhores enquadramentos. A combinação de fatores que tornam a rotina de um fotojornalista estressante é até óbvia. Some-se a isso salários nem tão atraentes, horários estranhos e muita pressão. O resultado? Um nível de estresse de 47,12.
A combinação de prazos de entrega apertados, constante procura pelo inédito, longas horas de trabalho e, muitas vezes, exposição a situações de perigo, além de salários pouco atraentes, faz com que o jornalista atinja o nível de estresse de 46,75.
Lidar diariamente com o trânsito e mau humor dos passageiros não é fácil. Some-se a isso as longas jornadas de trabalho e, pronto: 46,18 pontos na escala de estresse.
Eles estão longe da guerra propriamente dita, mas a vida de um policial muito se assemelha às experiências vividas por um soldado no campo de batalha. Na rotina, a apreensão de nunca saber o que irá acontecer no expediente, os riscos para a própria vida e a responsabilidade de garantir a segurança de terceiros. Como resultado, pontuação 45,60 na escala de estresse.
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