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Ao mudar de emprego, salário de executivo cresce em média 28%

Confira quais os setores que garantem mais aumento de salário na hora de mudar de emprego

8. Divida a pensão alimentícia em diferentes formulários (Ana Maria)

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Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 14 de junho de 2012 às 11h58.

São Paulo – Ao encarar uma nova oportunidade profissional, o pacote de remuneração (leia-se salário fixo mais variável) oferecido a gerentes seniores, diretores e presidentes de empresas podem subir, em média, 28%, segundo levantamento da consultoria Fesa.

Com base em valores de mercado dos primeiros meses de 2012, a pesquisa da Fesa mostra que o setor de tecnologia é o que apresenta o melhor incremento salarial quando os executivos mudam de emprego. Em média, segundo o levantamento, o pacote anual para estes profissionais sobe 44%.

“Este é um dos setores mais dinâmicos da economia e com pouca gente qualificada também. Como as pessoas do setor, geralmente, tem um perfil mais empreendedor e dinâmico, as propostas salariais tendem a ser mais altas”, diz Eduardo Matsushita, diretor da Fesa.

No extremo oposto está o setor de construção e engenharia que soma apenas 7% médios de aumento nas mudanças de carreira. “Este é um setor que cresceu muito nos últimos anos, mas que em 2012 apresenta uma leve desaceleração ou estabilidade, principalmente, no setor de construção de imóveis”, diz o especialista.

De modo geral, Matsushita explica o incremento médio de quase 30% nos salários oferecidos aos executivos é um reflexo direto da crise econômica que atinge a Europa (e o consequente olhar mais atento das empresas para o Brasil) e a falta de executivos disponíveis no mercado.

“Estamos vivendo quase um pleno emprego executivo. Quase não há profissionais nesta faixa hierárquica desempregados”, diz. Confira, abaixo, as consequências diretas deste cenário no aumento de salário dos executivos que mudam de emprego em 10 setores:

Setor Incremento no pacote de remuneração (%)
Tecnologia 44%
Outras indústrias 36%
Consumo 36%
Energia 35%
Automotivo 28%
Serviços Especializados 22%
Ciências da Vida 19%
Mineração e Siderurgia 18%
Serviços Financeiros 16%
Construção Civil/Engenharia 7%
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