Exame Logo

A trajetória de Ana Paula Bogus, diretora da Kimberly-Clark

Ela estava na área de negócios da empresa e se transformou numa profissional de RH (pelo menos temporariamente)

Ana Paula Bogus, diretora de RH da Kimberly-Clark (Paulo Pampolim / Hype)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 17h03.

São Paulo - O que deu errado na sua carreira ?” Essa foi uma das perguntas que a administradora de empresas paulista Ana Paula Bogus, de 38 anos, mais ouviu quando há um ano aceitou o convite de migrar para a área de recursos humanos da fabricante de produtos de higiene Kimberly-Clark . Após uma trajetória de sucesso entre as áreas-chave do negócio de grandes empresas, Ana Paula achou que era o momento de fazer algo diferente.

“Cheguei aqui em 2008 para reestruturar a área comercial”, diz ela, que deixou uma carreira promissora na Nestlé atraída pela possibilidade de colocar as mãos na massa em uma companhia com pouco tempo de operação no país.

Durante três anos na área comercial da Kimberly, Ana Paula foi responsável pelo crescimento anual de 12% nas vendas da empresa, que hoje já conta com 5 000 funcionários e está prestes a inaugurar uma nova fábrica em Camaçari, na Bahia. A migração para o RH aconteceu em 2012, quando voltava de licença-maternidade, mas a ideia de viver essa transição já existia desde que entrou na Kimberly.

“Na entrevista com o presidente eu disse que, se não trabalhasse na área comercial, trabalharia com recursos humanos”, diz. Com a aposentadoria já anunciada de sua antecessora, Maria Lucia Ginde, Ana Paula assumiu o posto — e se surpreendeu.

“De fora, eu achava que era muito mais fácil, e nunca trabalhei tanto na minha vida.” Para ela, o maior desafio do RH no mundo é levar de fato o negócio para a área. “É preciso pensar como o RH pode ajudar a aumentar as vendas. Como trazer as melhores pessoas para impactar e influenciar o negócio”, diz.

“O discurso deve ser mais baseado em fato e menos em ‘eu acho’.” E faz críticas a quem está do lado de lá também. “Temos poucos exemplos de negócios usando o RH da melhor forma possível. Muitos não sabem o que podem pedir ao RH”, afirma. Como futuro, Ana Paula não sabe se fica mais tempo na área ou se volta ao centro do negócio. Se voltar, certamente vai saber explorar mais — e melhor — todo o potencial do RH.

Veja também

São Paulo - O que deu errado na sua carreira ?” Essa foi uma das perguntas que a administradora de empresas paulista Ana Paula Bogus, de 38 anos, mais ouviu quando há um ano aceitou o convite de migrar para a área de recursos humanos da fabricante de produtos de higiene Kimberly-Clark . Após uma trajetória de sucesso entre as áreas-chave do negócio de grandes empresas, Ana Paula achou que era o momento de fazer algo diferente.

“Cheguei aqui em 2008 para reestruturar a área comercial”, diz ela, que deixou uma carreira promissora na Nestlé atraída pela possibilidade de colocar as mãos na massa em uma companhia com pouco tempo de operação no país.

Durante três anos na área comercial da Kimberly, Ana Paula foi responsável pelo crescimento anual de 12% nas vendas da empresa, que hoje já conta com 5 000 funcionários e está prestes a inaugurar uma nova fábrica em Camaçari, na Bahia. A migração para o RH aconteceu em 2012, quando voltava de licença-maternidade, mas a ideia de viver essa transição já existia desde que entrou na Kimberly.

“Na entrevista com o presidente eu disse que, se não trabalhasse na área comercial, trabalharia com recursos humanos”, diz. Com a aposentadoria já anunciada de sua antecessora, Maria Lucia Ginde, Ana Paula assumiu o posto — e se surpreendeu.

“De fora, eu achava que era muito mais fácil, e nunca trabalhei tanto na minha vida.” Para ela, o maior desafio do RH no mundo é levar de fato o negócio para a área. “É preciso pensar como o RH pode ajudar a aumentar as vendas. Como trazer as melhores pessoas para impactar e influenciar o negócio”, diz.

“O discurso deve ser mais baseado em fato e menos em ‘eu acho’.” E faz críticas a quem está do lado de lá também. “Temos poucos exemplos de negócios usando o RH da melhor forma possível. Muitos não sabem o que podem pedir ao RH”, afirma. Como futuro, Ana Paula não sabe se fica mais tempo na área ou se volta ao centro do negócio. Se voltar, certamente vai saber explorar mais — e melhor — todo o potencial do RH.

Acompanhe tudo sobre:carreira-e-salariosEdição 25EmpresasEmpresas americanasGestão de pessoasgestao-de-negociosKimberly-ClarkRecursos humanos (RH)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Carreira

Mais na Exame