Advogada detona colega que enviou cantada via LinkedIn
Alexander Carter-Silk, sócio da banca Brown Rudnick, decidiu ultrapassar a barreira do aceitável e enviou uma cantada via LinkedIn para Proudman
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2015 às 22h03.
A advogada Charlotte Proudman enviou um convite do LinkedIn a um sócio sênior de um escritório de advocacia esperando nada além de um contato profissional .
Alexander Carter-Silk, sócio da banca Brown Rudnick, decidiu ultrapassar a barreira do aceitável e enviou uma cantada via LinkedIn para Proudman.
"Sei que isso é totalmente politicamente incorreto, mas essa sua foto é maravilhosa! Você definitivamente ganhou o prêmio de melhor foto de perfil do Linkedin que eu já vi.", escreveu o advogado de 57 anos, que é casado há trinta anos e tem duas filhas.
O que ele não esperava era topar com uma mulher empoderada. Proudman, que é advogada de direitos humanos especializada em casos de violência contra a mulher, respondeu que não estava no LinkedIn para ser julgada por sua aparência, e sim por questões profissionais.
"A erotização da aparência física de uma mulher é uma forma de exercer poder. Silencia os atributos profissionais da mulher e faz com que a aparência se torne o assunto", disse.
Em seguida, ela postou um print da conversa em seu Twitter, com o objetivo de incentivar outras mulheres a quebrarem o silêncio.
Muitos usuários recriminaram a advogada, dizendo que o assédio era "só um elogio" , e caracterizando sua atitude como "radical".
Outras mulheres começaram a postar seus próprios relatos de assédios que sofreram na rede profissional.
Ao jornal londrino Evening Standard, Proudman disse que já havia recebido outras mensagens parecidas.
"Existe uma relação entre receber uma mensagem sexista no LindkedIn e sofrer discriminação de sexo no trabalho", declarou.
Em declaração ao fórum de discussão RollOnFriday, o assediador de Proudman disse que o comentário era para elogiar a qualidade profissional da foto, e que foi mal-interpretado.
A advogada Charlotte Proudman enviou um convite do LinkedIn a um sócio sênior de um escritório de advocacia esperando nada além de um contato profissional .
Alexander Carter-Silk, sócio da banca Brown Rudnick, decidiu ultrapassar a barreira do aceitável e enviou uma cantada via LinkedIn para Proudman.
"Sei que isso é totalmente politicamente incorreto, mas essa sua foto é maravilhosa! Você definitivamente ganhou o prêmio de melhor foto de perfil do Linkedin que eu já vi.", escreveu o advogado de 57 anos, que é casado há trinta anos e tem duas filhas.
O que ele não esperava era topar com uma mulher empoderada. Proudman, que é advogada de direitos humanos especializada em casos de violência contra a mulher, respondeu que não estava no LinkedIn para ser julgada por sua aparência, e sim por questões profissionais.
"A erotização da aparência física de uma mulher é uma forma de exercer poder. Silencia os atributos profissionais da mulher e faz com que a aparência se torne o assunto", disse.
Em seguida, ela postou um print da conversa em seu Twitter, com o objetivo de incentivar outras mulheres a quebrarem o silêncio.
Muitos usuários recriminaram a advogada, dizendo que o assédio era "só um elogio" , e caracterizando sua atitude como "radical".
Outras mulheres começaram a postar seus próprios relatos de assédios que sofreram na rede profissional.
Ao jornal londrino Evening Standard, Proudman disse que já havia recebido outras mensagens parecidas.
"Existe uma relação entre receber uma mensagem sexista no LindkedIn e sofrer discriminação de sexo no trabalho", declarou.
Em declaração ao fórum de discussão RollOnFriday, o assediador de Proudman disse que o comentário era para elogiar a qualidade profissional da foto, e que foi mal-interpretado.