No trabalho, só quem mantém a moral mantém o moral. Ah?
Respeitar a moral é atributo cultural, manter o moral é qualidade do líder
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 18h42.
São Paulo - A palavra moral vem do latim morale, que significa “relativo aos costumes”. Trata-se de um verbete bem conhecido e muito aplicado nas relações humanas em geral e no ambiente corporativo em particular. O que muitas vezes nos escapa é que moral é um substantivo que muda de sentido ao mudar de gênero.
Se for feminino, será relativo ao conjunto de regras consideradas boas e éticas em um grupo humano (“Aqui na empresa não concordamos com atitudes que ofendam a moral e os bons costumes...”). Já, se for masculino, refere-se a algumas qualidades do comportamento, como brio, determinação, força de vontade, perseverança (“O importante é manter alto o moral da tropa...”).
Ainda que estejam conectados, os dois conceitos de moral têm diferentes tratamentos e aplicações. Quando se trata de respeito à moral, estamos falando de um traço cultural, uma qualidade da organização como um todo, que percebe que a conduta ética é condição para que se construam uma reputação sólida e uma empresa capaz de se perenizar.
Mas, quando falamos do moral dos funcionários, do time, estamos nos referindo a um conjunto de qualidades que motivam as pessoas a permanecer firmes apesar dos solavancos do caminho. Enquanto respeitar a moral é atributo cultural, manter o moral é qualidade do líder.
A moral é definida e praticada pelos diretores e seguida por todos na organização. O moral é mantido pelos gerentes, os responsáveis por gerir diretamente as equipes de trabalho.
Este assunto me foi colocado por um gerente. Os gerentes podem ser definidos como a liderança intermediária nas empresas. Enquanto os diretores se ocupam com a estratégia, cabe aos gerentes criar a tática para transformar a estratégia em operação. São suas palavras: “A mim cabe manter alto o moral da equipe.
Mas eu pergunto: como faço para manter meu próprio moral? Você não acha imoral que eu esteja entre a pressão das exigências dos diretores e a resistência dos funcionários, ainda que ambos tenham razão?”.
E afinal, qual a moral desta história? Que não se mantém o moral se não se respeitar a moral.
São Paulo - A palavra moral vem do latim morale, que significa “relativo aos costumes”. Trata-se de um verbete bem conhecido e muito aplicado nas relações humanas em geral e no ambiente corporativo em particular. O que muitas vezes nos escapa é que moral é um substantivo que muda de sentido ao mudar de gênero.
Se for feminino, será relativo ao conjunto de regras consideradas boas e éticas em um grupo humano (“Aqui na empresa não concordamos com atitudes que ofendam a moral e os bons costumes...”). Já, se for masculino, refere-se a algumas qualidades do comportamento, como brio, determinação, força de vontade, perseverança (“O importante é manter alto o moral da tropa...”).
Ainda que estejam conectados, os dois conceitos de moral têm diferentes tratamentos e aplicações. Quando se trata de respeito à moral, estamos falando de um traço cultural, uma qualidade da organização como um todo, que percebe que a conduta ética é condição para que se construam uma reputação sólida e uma empresa capaz de se perenizar.
Mas, quando falamos do moral dos funcionários, do time, estamos nos referindo a um conjunto de qualidades que motivam as pessoas a permanecer firmes apesar dos solavancos do caminho. Enquanto respeitar a moral é atributo cultural, manter o moral é qualidade do líder.
A moral é definida e praticada pelos diretores e seguida por todos na organização. O moral é mantido pelos gerentes, os responsáveis por gerir diretamente as equipes de trabalho.
Este assunto me foi colocado por um gerente. Os gerentes podem ser definidos como a liderança intermediária nas empresas. Enquanto os diretores se ocupam com a estratégia, cabe aos gerentes criar a tática para transformar a estratégia em operação. São suas palavras: “A mim cabe manter alto o moral da equipe.
Mas eu pergunto: como faço para manter meu próprio moral? Você não acha imoral que eu esteja entre a pressão das exigências dos diretores e a resistência dos funcionários, ainda que ambos tenham razão?”.
E afinal, qual a moral desta história? Que não se mantém o moral se não se respeitar a moral.