Creditas: a fintech oferece frutas para os funcionários de manhã (Creditas/Divulgação)
Luísa Granato
Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 06h00.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 06h00.
São Paulo - O ano de 2019 começou muito bem para a Creditas. Apenas no mês de janeiro, a startup brasileira de crédito com garantia ficou em terceiro lugar no ranking da Love Monday das empresas mais amadas pelos funcionários e foi autorizada pelo Banco Central para operar como instituição financeira.
Além disso, ela é cotada como um potencial novo unicórnio do Brasil. Com tantas expectativas, a fintech também espera expandir sua equipe de 570 funcionários - ou tripulantes, como eles preferem ser chamados - para cerca de 800 a 1.000 pessoas até o final do ano.
E as contratações já começaram. Foram 70 novos tripulantes em janeiro e mais 20 devem começar agora em fevereiro. A empresa não para aí e tem mais 40 vagas abertas em diversas áreas.
São oportunidades principalmente nas áreas de tecnologia e produto, para desenvolvedores, gerente de produto, UX Designer e engenheiro de dados. Outras áreas, como finanças, negócios, conteúdo e operação, também têm vagas abertas. Veja todas pelo site de recrutamento da Kenoby.
“Falamos em um crescimento de três vezes ao ano nos próximos anos”, fala Giulia Silveira, porta-voz de cultura e desenvolvimento na Creditas.
Para escolher os próximos tripulantes, Giulia revela que a empresa não se preocupa com a formação dos profissionais e procura pessoas alinhadas com seus valores.
“Temos pessoas que fizeram nutrição, veterinária e moda, mas que querem conhecer um novo mundo. Temos posições mais técnica, mas preferimos dar chance a essas pessoas com conteúdos diferentes e formá-las aqui dentro, deixando do jeitinho Creditas”, fala ela.
Eles veem que para uma área analítica, o funcionário precisa gostar de trabalhar com números, mas não necessariamente precisa ser formada em engenharia. Segundo Giulia, essa forma de contratação é um experimento que fazem desde 2015 e que deu muito certo.
Com a visão mais aberta, eles alcançaram um marco de representatividade do qual se orgulham: as mulheres são 41% dos funcionários.
Na área de tecnologia, elas representam 21% da equipe. Quase o dobro do indicado na pesquisa da Michael Page para mapear o mercado, que encontrou uma parcela de 12% de mulheres nos cargos de TI.
Junto com uma cultura forte, a porta-voz da empresa fala no cultivo da percepção de pertencimento e empreendedorismo como um dos fatores que aumentam a satisfação entre os funcionários.
“Todos são responsáveis pela Creditas e por fazer com que as coisas aconteçam. Todos estão alinhados com o sonho da empresa e o amor pelos nossos clientes está em todas as áreas”, comenta ela.
Feedbacks, conversas e avaliações constantes ajudam a manter os valores e a entrega de resultados, assim como um onboarding estruturado e o treinamento das lideranças.
Como é comum em startups, o ambiente no escritório é informal, com liberdade para se vestir como quiser e sem divisórias entre as mesas. “Nosso CEO senta com a gente”, conta Giulia.
Junto com os benefícios, como vale refeição, vale transporte, plano de saúde e seguro de vida, a Creditas oferece aulas de inglês dentro da empresa e treinamentos para desenvolver competências.
Na plataforma Love Mondays, é possível conferir a média salarial de alguns cargos, de acordo com as resposta anônimas de funcionários. Um engenheiro de software ganha R$ 8.765 e o salário de gerente de produto pode chegar a R$ 10 mil. Os desenvolvedores, dependendo da especialidade e senioridade, podem receber entre 4 mil e 10 mil reais.
Confira imagens do escritório da Creditas, em São Paulo: