A etiqueta da diversidade aplicada aos deficientes
A maioria de nós tem dificuldade em lidar com pessoas e com situações que fogem a nossos padrões. Saiba como agir nesses momentos
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 17h48.
São Paulo - Diante de tantas mudanças, dos novos comportamentos e da atual agenda corporativa, que coloca a diversidade na pauta do dia, creio que é hora de rever alguns conceitos. Minha proposta nesta coluna é abordar alguns temas para que daqui em diante você se sinta mais à vontade para interagir com deficientes .
Há dias estive em uma empresa e uma deficiente visual me contou das inúmeras vezes em que percebeu que estava do outro lado de uma grande avenida de sua cidade, mesmo dizendo que não queria atravessar a rua ao lhe oferecerem ajuda. Para evitar esse tipo de gafe, aqui vão algumas dicas:
• Diante de um deficiente visual, ofereça ajuda: se a pessoa agradecer e recusar, aceite a negativa.
• Poste-se sempre à esquerda do deficiente visual, oferecendo a ele seu lado direito, porque a bengala que o orienta é quase sempre carregada pela mão direita.
• Jamais brinque com o cão-guia que acompanha o cego, por mais que você goste de animais. Só agrade o bicho quando ele estiver sem a guia e com a autorização do dono.
• No restaurante da empresa, ofereça ajuda. Descreva as opções de comida à disposição no bufê. Se for o caso, faça primeiro o prato da pessoa e depois acomode-a em uma das mesas do restaurante.
• Seja bastante pontual nas orientações — à sua direita tem uma cadeira, você está a dez passos de um degrau alto etc.
• Numa reunião da empresa, descreva os slides de PowerPoint, leia em voz baixa o conteúdo de cada um deles. Caso algum documento seja distribuído ao longo do encontro, compartilhe seu conteúdo com o colega deficiente. Lembre-se de que a pessoa está distante do computador e sem o leitor de texto que a ajuda no dia a dia.
• Durante uma conversa, articule as palavras da melhor maneira possível; diminua seu ritmo e fale pausadamente.
A vida em grupo, qualquer que seja o ângulo pelo qual a analisemos, é sempre mais gratificante quando cada um de nós faz sua parte. Precisamos pensar um pouco mais sobre isso: o ser humano que demanda alguns cuidados diferenciados não precisa nem quer nossa comiseração ou compaixão.
Mas deve sempre poder contar com nosso espírito de colaboração. Afinal, o espírito de coletividade é um dos atributos dos que sabem viver e conviver socialmente da melhor maneira.
São Paulo - Diante de tantas mudanças, dos novos comportamentos e da atual agenda corporativa, que coloca a diversidade na pauta do dia, creio que é hora de rever alguns conceitos. Minha proposta nesta coluna é abordar alguns temas para que daqui em diante você se sinta mais à vontade para interagir com deficientes .
Há dias estive em uma empresa e uma deficiente visual me contou das inúmeras vezes em que percebeu que estava do outro lado de uma grande avenida de sua cidade, mesmo dizendo que não queria atravessar a rua ao lhe oferecerem ajuda. Para evitar esse tipo de gafe, aqui vão algumas dicas:
• Diante de um deficiente visual, ofereça ajuda: se a pessoa agradecer e recusar, aceite a negativa.
• Poste-se sempre à esquerda do deficiente visual, oferecendo a ele seu lado direito, porque a bengala que o orienta é quase sempre carregada pela mão direita.
• Jamais brinque com o cão-guia que acompanha o cego, por mais que você goste de animais. Só agrade o bicho quando ele estiver sem a guia e com a autorização do dono.
• No restaurante da empresa, ofereça ajuda. Descreva as opções de comida à disposição no bufê. Se for o caso, faça primeiro o prato da pessoa e depois acomode-a em uma das mesas do restaurante.
• Seja bastante pontual nas orientações — à sua direita tem uma cadeira, você está a dez passos de um degrau alto etc.
• Numa reunião da empresa, descreva os slides de PowerPoint, leia em voz baixa o conteúdo de cada um deles. Caso algum documento seja distribuído ao longo do encontro, compartilhe seu conteúdo com o colega deficiente. Lembre-se de que a pessoa está distante do computador e sem o leitor de texto que a ajuda no dia a dia.
• Durante uma conversa, articule as palavras da melhor maneira possível; diminua seu ritmo e fale pausadamente.
A vida em grupo, qualquer que seja o ângulo pelo qual a analisemos, é sempre mais gratificante quando cada um de nós faz sua parte. Precisamos pensar um pouco mais sobre isso: o ser humano que demanda alguns cuidados diferenciados não precisa nem quer nossa comiseração ou compaixão.
Mas deve sempre poder contar com nosso espírito de colaboração. Afinal, o espírito de coletividade é um dos atributos dos que sabem viver e conviver socialmente da melhor maneira.