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8 palavras em inglês que só existem por causa da internet

Rosangela Souza, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas, fala sobre termos na língua inglesa que só surgiram após a popularização da rede

17. Sistemas de informação para negócios (Thinkstock/Huchen Lu)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 11h48.

* Escrito por Rosangela Souza, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e da ProfCerto

É interessante constatar o quanto nossa vida mudou com a popularização da internet e dos smartphones. E, como língua é parte da cultura de um povo, cada vez mais precisamos inventar palavras para designar coisas e ações que não existiam há bem pouco tempo.

Veja a seguir 8 termos em inglês que nasceram com o advento da rede:

1. E-quaintance
Em inglês, usamos acquaintance para designar alguém que você conhece, mas que não é exatamente seu amigo. Se você só o conhece no ambiente virtual, ele é seu e-quaintance . Aliás, já é comum falarmos de e-meeting, e-introductions etc.

2. Hacktivist
Você conhece os termos hacker e activist. O hacktivist é alguém que manipula informações na internet, muitas vezes ilegalmente, para promover, impedir ou direcionar mudanças sociais, políticas, econômicas ou ambientais. Um hacker com causa.

3. Bashtag
Você já usou uma bashtag para reclamar? Se não usou, certamente já leu um desabafo de um amigo, citando uma empresa com uma hashtag. Ou usou em queixas do tipo: “Fui ao evento #chato #odeiofazerisso". A palavra vem da combinação entre "bash", criticar, e "hashtag", o símbolo usado no começo dessas expressões.

4. E-cruitment
Enviar CV por e-mail está quase em desuso. A tendência é preencher seus dados e fazer testes em plataformas de recrutamento e seleção, facilitando boa parte do processo. Imagine o selecionador lendo centenas de e-mails para encontrar aquele profissional que tenha morado na Alemanha, por exemplo. Com uma busca simples, é possível localizar qualquer informação de um candidato. A palavra para descrever esse método de recrutamento online é e-cruitment.

5. Nonliners
Você conhece pessoas que nunca, ou muito raramente, usam a internet? Não por opção, mas porque não têm acesso, especialmente por não terem condições financeiras ou viverem em regiões não atendidas por programas de inclusão digital? Sim, elas existem. E são chamadas de nonliners.

6. E-stalker
O verbo “to stalk” significa perseguir alguém continuamente, sem ser notado. Hoje já ouvimos sua versão para o português, “estalquear”. E, em inglês, já surge o e-stalk, que é a forma mais comum de fazer isso hoje: buscando informações sobre a pessoa em questão na internet.

7. Wiki
A palavra virou sinônimo de qualquer página da web que permita que vários usuários contribuam com conteúdo. A Wikipedia é a mais famosa, mas você já ouviu falar de Wikileaks também (to leak = vazar) . O Wikileaks é uma ONG internacional que publica informações secretas, vazadas por pessoas anônimas, que querem divulgar ações ilegais, em sua maioria.

8. Netiquette
Para viver bem, precisaremos de muita netiquette, isto é, a etiqueta na internet Como tudo é muito novo para a maioria, ainda estamos aprendendo a identificar regras de comportamento para o mundo virtual. As leis ajudam, e mais ainda a conscientização de que gentileza e afeto, mesmo quando discordamos, são bem-vindos em qualquer lugar do mundo, físico ou virtual.

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São Paulo -  Ano após ano, Harvard aparece em rankings internacionais como a melhor e mais prestigiada universidade do planeta.  Fundada em 1636, é a instituição de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos e coleciona ex-alunos ilustres como Barack Obama, Bill Gates e Mark Zuckerberg. Com tantos atrativos, é natural que a universidade seja cobiçada por estudantes do mundo inteiro.  Entre os brasileiros, esse interesse só tem aumentado. Segundo dados da universidade, no ano letivo 2010-2011, havia 62 estudantes do país em Harvard. Hoje são 117 - e esse número segue crescendo. O caminho até a admissão, porém, é difícil: a instituição é famosa por aplicar processos seletivos rigorosos, que exigem muito mais do que um excelente desempenho acadêmico do candidato. Dez brasileiros aceitos em Harvard em 2015 contaram a EXAME.com quais os fatores que mais contribuíram para sua aprovação na universidade. Navegue pelos slides para ler suas histórias.
  • 2. Camila Kataguiri, 26 anos

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  • Cidade natal: São Paulo (SP) Curso em Harvard: MBA na Harvard Business School Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? “Não basta ter um histórico acadêmico brilhante ou uma nota excepcional no teste de admissão; você precisa ter atividades extracurriculares, acumular experiências desafiadoras e mostrar espírito de liderança”, explica Camila. “Encontrar tudo isso com apenas 26 anos foi o meu grande desafio”. O que mais contribuiu para sua aprovação? Aluna de “notas normais” na faculdade, Camila diz que seu grande diferencial foram as atividades extracurriculares. “Sempre fui muito esportista, cheguei a praticar 8 modalidades ao mesmo tempo e fui capitã de alguns times”, conta. Além disso, ela diz que suas experiências profissionais no Deutsche Bank e na Janos Holding fizeram brilhar os olhos dos avaliadores.
  • 3. Rafael Andrade, 28 anos

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    Cidade natal: Limeira (SP) Curso em Harvard: Master of Laws (LLM) na Harvard Law School. Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? O maior obstáculo foi a falta de tempo para a preparação. “Estava trabalhando a todo vapor quando decidi me candidatar", diz Rafael. "Só tinha tempo para estudar de madrugada ou no fim de semana”. O que mais contribuiu para sua aprovação? Reunir características raras em outros candidatos foi o trunfo de Rafael. “Harvard gosta de montar turmas diversas, então é bom ter algo de único no seu perfil”, explica. "No meu caso, contou muito minha pesquisa acadêmica sobre fusões e aquisições, uma área pouco desenvolvida pelos meus concorrentes".
  • 4. João Guarisse, 27 anos

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    Cidade natal: Porto Alegre (RS) Curso em Harvard: MBA na Harvard Business School Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? “Meu maior desafio foi parar para pensar nos meus pontos fortes, objetivos de vida, exemplos de liderança", conta João. “Não estamos acostumados a processos seletivos assim nas faculdades do Brasil”. O que mais contribuiu para sua aprovação? Contar uma história pessoal coerente e autêntica é o segredo para cativar Harvard, afirma João. “Eu mencionei que era nerd e gostava de videogame, por exemplo, o que soou genuíno, provou que eu não estava interpretando um personagem”, diz ele. Experiências de liderança e participação em projetos internacionais também contaram pontos a favor do estudante.
  • 5. Arthur Lopes, 18 anos

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    Cidade natal: Curitiba (PR) Curso em Harvard: Graduação (curso só será escolhido após o 3º semestre) Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? O processo é extremamente diferente do vestibular. A parte mais difícil foi o ensaio pessoal, um texto de até 650 palavras com tema livre. "Além da dificuldade de escolher um assunto, reescrevi tudo seis vezes até ficar satisfeito", conta o estudante. O que mais contribuiu para sua aprovação? Arthur tem uma história de vida singular: foi morar sozinho aos 14 anos, no Reino Unido, para cursar o ensino médio. “A escolha de sair de casa tão cedo para estudar a 10 mil quilômetros de distância foi completamente minha, meus pais nunca me forçaram a nada”, diz ele. “É essa individualidade de pensamento, associada com excelência acadêmica e dedicação a projetos pessoais, que universidades como Harvard querem”.
  • 6. Cecília Pessanha, 26 anos

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    Cidade natal: Rio de Janeiro (RJ) Curso em Harvard: mestrado em políticas públicas na Harvard Kennedy School of Government. Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? Os ensaios foram a parte mais difícil do processo. Para Cecília, conseguir descrever toda a sua história e seus objetivos profissionais de forma clara e sucinta foi um exercício e tanto de introspecção. "Além disso, muitas vezes é difícil soar autêntica em uma folha de papel”, afirma. O que mais contribuiu para sua aprovação? Provar que estava alinhada com a missão da escola foi fundamental. A estudante também acredita que se diferenciou da concorrência porque conseguiu mostrar como poderia contribuir para a comunidade caso fosse aprovada.
  • 7. Vitor Moutinho, 33 anos

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    Cidade natal: Belém (PA) Curso em Harvard: Mestrado em epidemiologia do câncer na Harvard School of Public Health. Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? A falta de tempo para se preparar foi o maior empecilho para Vitor. “Eu fazia especialização, então minha rotina era atender pacientes e fazer cirurgias de dia e estudar à noite”, conta. “Sei que é difícil comparar, mas entendo quando as mães se falam sobre dupla jornada”. O que mais contribuiu para sua aprovação? O apoio de amigos brasileiros e as bolsas de estudo da Fundação Lemann são os fatores lembrados pelo médico. Ele também diz acreditar em “sonhos impossíveis”. “O povo brasileiro é extremamente talentoso e inteligente, precisa colocar em prática seus planos”, diz Vitor.
  • 8. Erick Ribeiro, 31 anos

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    Cidade natal: Niterói (RJ) Curso em Harvard: Master of Laws (LLM) na Harvard Law School. Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? “O maior desafio foi atravessar todo o processo um pouco 'no escuro', já que não existe nenhum guia explicando o que cada universidade gostaria de ouvir”, explica. “Aprendi que o importante é ser autêntico”. O que mais contribuiu para sua aprovação? "Acho que a minha experiência profissional contou muito para os avaliadores”, explica Erick. “Tive muito contato com a prática do setor público, que será justamente o foco dos meus estudos em Harvard".
  • 9. Maria Júlia Spínola, 25 anos

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    Cidade natal: São Paulo (SP) Curso em Harvard: MBA na Harvard Business School Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? O principal desafio foi se preparar para o GMAT (Graduate Management Admission Test), um dos exames aplicados por Harvard. “Eu queria tirar uma nota alta, mas estava trabalhando num banco de investimentos na época’”, conta. “Conciliar o trabalho com os estudos foi extremamente difícil”. O que mais contribuiu para sua aprovação? Maria Júlia diz que sempre foi muito dedicada ao trabalho e aos estudos. “Além da minha experiência profissional, minhas notas altas na faculdade e o fato de ter me formado com honra ajudaram muito”, explica.
  • 10. Fernanda Muzzio Almirão, 29 anos

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    Cidade natal: São José dos Campos (SP) Curso em Harvard: MBA na Harvard Business School Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? A etapa das provas foi a mais estressante para Fernanda. “ Apesar da preparação, eu não consegui melhorar significativamente minha nota do GMAT (Graduate Management Admission Test) e refiz a prova algumas vezes, o que me consumiu muito tempo”, lembra. O que mais contribuiu para sua aprovação? Fernanda acredita que seu diferencial foi a experiência com gestão de pessoas. “Antes do MBA, trabalhei por cinco anos gerenciando equipes direta ou indiretamente”, explica. Ela também menciona o apoio de seus empregadores, fundamental para conseguir conciliar a rotina de trabalho na empresa com o processo seletivo.
  • 11. Arthur Aguillar, 23 anos

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    Cidade natal: São Paulo (SP) Curso em Harvard: MPA/ID na Harvard Kennedy School of Government. Qual foi a maior dificuldade do processo seletivo? O primeiro desafio foi montar uma estratégia para a sua candidatura, isto é, o que dizer nas redações, quais aspectos da sua história pessoal destacar, quais disciplinas mais estudar para os exames. “Outro grande desafio foi ter paciência com a burocracia do processo”, comenta. O que mais contribuiu para sua aprovação? Para Arthur, foi fundamental ter participado projetos de desenvolvimento econômico em diversas instituições internacionais. “Trabalhei com instituições como a London School of Economics e me envolvi com projetos no Brasil e em Moçambique”, conta. Ele também menciona o apoio de chefes e professores, que serviram como "fiadores" de sua candidatura nas cartas de recomendação.
  • 12. Veja agora o preço do MBA nas escolas mais difíceis de entrar dos EUA

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