6o lugar/Recife
Sempre cabe mais um
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h34.
Ponto central do Nordeste, a capital pernambucana destaca-se como pólo de desenvolvimento em vários segmentos: informática, saúde, gastronomia e cultura, entre outros. Recife é, hoje, uma espécie de oásis para quem quer se desenvolver na carreira e ganhar dinheiro sem abrir mão da qualidade de vida. "Decidi sair do sufoco de São Paulo", diz o paulistano Francisco Costa Neto, de 42 anos, consultor da área de tecnologia. "Quero ter um bom padrão e aproveitar a vida em família." A cidade de Recife não é novidade para Costa Neto. Em São Paulo, ele trabalhava como fornecedor do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), instituição que atua como incubadora de empresas de tecnologia e que nasceu dentro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em seguida, passou a comandar o escritório paulistano do Cesar e foi fazer atualização em Recife em fevereiro de 2001. Costa Neto não titubeou quando recebeu o convite para fixar moradia na capital pernambucana, o que fez há pouco mais de um mês. Com salário em torno de 6000 reais, o consultor já tem na cabeça seus próximos passos profissionais: "Também pretendo montar minha própria empresa na incubadora".
Em Recife, o setor em que trabalha Costa Neto cresce de 10% a 15% ao ano. Conseqüentemente, a oferta de empregos e a remuneração aumentam de forma consistente. A constatação é do paulista Fábio Silva, Ph.D. em ciência da computação, radicado há dez anos na cidade. Silva comanda o Porto Digital, organização social que apóia o desenvolvimento de empresas pernambucanas de softwares e conta com uma linha de incentivo da prefeitura na casa de 500 000 reais. Ele aponta três fatores que atraem profissionais do Sul/Sudeste: qualidade tecnológica e de negócios, qualidade de vida e salários compatíveis com o custo de vida. E não apenas para o setor de tecnologia. "A importação de profissionais é uma realidade porque a mão-de-obra local não consegue suprir a demanda do mercado", diz Marcelo Brasil, presidente, em Pernambuco, da Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel). Para ele, um dos responsáveis por esse fenômeno é a evolução da gastronomia local. Esse pólo oferece variedade e qualidade em 6 800 estabelecimentos que lidam com alimentos e bebidas. Segundo Brasil, saem de Recife alguns profissionais-chave para treinar as equipes que vêm para a cidade depois. É assim também no setor de tecnologia: falta gente para comandar as inúmeras empresas que nascem ou vêm para a cidade. E aí, você se habilita?
Ponto central do Nordeste, a capital pernambucana destaca-se como pólo de desenvolvimento em vários segmentos: informática, saúde, gastronomia e cultura, entre outros. Recife é, hoje, uma espécie de oásis para quem quer se desenvolver na carreira e ganhar dinheiro sem abrir mão da qualidade de vida. "Decidi sair do sufoco de São Paulo", diz o paulistano Francisco Costa Neto, de 42 anos, consultor da área de tecnologia. "Quero ter um bom padrão e aproveitar a vida em família." A cidade de Recife não é novidade para Costa Neto. Em São Paulo, ele trabalhava como fornecedor do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), instituição que atua como incubadora de empresas de tecnologia e que nasceu dentro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em seguida, passou a comandar o escritório paulistano do Cesar e foi fazer atualização em Recife em fevereiro de 2001. Costa Neto não titubeou quando recebeu o convite para fixar moradia na capital pernambucana, o que fez há pouco mais de um mês. Com salário em torno de 6000 reais, o consultor já tem na cabeça seus próximos passos profissionais: "Também pretendo montar minha própria empresa na incubadora".
Em Recife, o setor em que trabalha Costa Neto cresce de 10% a 15% ao ano. Conseqüentemente, a oferta de empregos e a remuneração aumentam de forma consistente. A constatação é do paulista Fábio Silva, Ph.D. em ciência da computação, radicado há dez anos na cidade. Silva comanda o Porto Digital, organização social que apóia o desenvolvimento de empresas pernambucanas de softwares e conta com uma linha de incentivo da prefeitura na casa de 500 000 reais. Ele aponta três fatores que atraem profissionais do Sul/Sudeste: qualidade tecnológica e de negócios, qualidade de vida e salários compatíveis com o custo de vida. E não apenas para o setor de tecnologia. "A importação de profissionais é uma realidade porque a mão-de-obra local não consegue suprir a demanda do mercado", diz Marcelo Brasil, presidente, em Pernambuco, da Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel). Para ele, um dos responsáveis por esse fenômeno é a evolução da gastronomia local. Esse pólo oferece variedade e qualidade em 6 800 estabelecimentos que lidam com alimentos e bebidas. Segundo Brasil, saem de Recife alguns profissionais-chave para treinar as equipes que vêm para a cidade depois. É assim também no setor de tecnologia: falta gente para comandar as inúmeras empresas que nascem ou vêm para a cidade. E aí, você se habilita?