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6 formas de pôr tudo a perder na entrevista de emprego

Veja como evitar deslizes na hora de impressionar o recrutador na busca por emprego

Para não deslizar na entrevista de emprego, candidato deve estar calmo e bem preparado (Getty Images)

Para não deslizar na entrevista de emprego, candidato deve estar calmo e bem preparado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 06h12.

São Paulo - Com a intenção de impressionar o recrutador, um candidato pode cometer deslizes simples que deixam uma má impressão na entrevista de emprego.

Antes de sair de casa, o candidato deve riscar alguns afazeres da lista de preparação, como verificar quais são as perguntas clássicas, estudar as informações relevantes sobre o cargo e empresa e relembrar seus pontos fortes.

Chegada a hora de destacar as suas habilidades em frente ao entrevistador, o profissional deve ter calma e procurar evitar os 6 exemplos separados por Exame.com para não pôr tudo a perder:

1. Usar o celular

Pode até parecer um conselho dispensável, mas muitos candidatos se esquecem de desligar os aparelhos celulares e respondem a ligações em frente ao recrutador. “A atenção do profissional deve estar voltada para a entrevista de emprego, não só para não atrapalhar a sua concentração, mas em respeito ao entrevistador”, diz Mariciane Gemin, sócia-gerente da consultoria Asap.

Mesmo na sala de espera que antecede à entrevista, o ideal é aproveitar o momento para se concentrar e tentar relaxar antes da entrevista.

2. Usar gírias em excesso

O candidato deve se sentir à vontade, mas sem deslizar no exagero do coloquialismo. Assim como vestir uma roupa ideal para a ocasião, o profissional deve saber utilizar a linguagem que a situação pede.

“A entrevista de emprego é um ambiente que pede informalidade, mas o uso de gírias ou expressões mais apropriadas para o convívio com amigos e família”, diz Mariciane.

3. Falar mal do emprego anterior

O desafio do candidato é explicar porque está saindo do emprego anterior ou procura novas perspectivas sem falar mal da empresa onde trabalha. O risco é passar uma imagem de arrogância ou de ser um profissional que não possui foco no que deseja para a carreira.

Para evitar o descrédito logo de início, a consultora indica não usar o tom pejorativo para se referir ao gestor e local de trabalho atuais. “É melhor se focar nos planos para o futuro e nas metas que o candidato tem para a própria carreira”, aponta.

4. Fazer propaganda enganosa

Demonstrar falta de consistência nas respostas é um deslize comum entre candidatos que não querem perder a oportunidade de concorrer à vaga mesmo que não se encaixem no perfil. “Há aquelas pessoas que não atendem em plenitude alguns requisitos para a vaga, mas respondem positivamente para prosseguir no processo de seleção”, explica Mariciane.

Ao contrário do que esses profissionais acham, o risco não compensa. “O recrutador não irá se lembrar do profissional para outro projeto, porque vai antes se lembrar de alguém que não foi totalmente honesto na seleção”, adverte a consultora.


Da mesma forma que o candidato precisará demonstrar suas habilidades e pontos positivos durante a resposta, ele poderá ser questionado sobre características que precisa desenvolver.

“Principalmente com os mais jovens, é comum o recrutador perguntar se há algum aspecto que eles consideram que precisam aprimorar. É importante saber o que dizer sem também correr o risco de falar demais”, alerta. Para não fazer propaganda negativa, o ideal é se preparar antes para saber falar de si mesmo

5. Não fazer a tarefa de casa

O recrutador pressupõe que o candidato à vaga de emprego tem as condições necessárias para exercer a função e isso significa estar informado sobre a atuação da empresa e o que é esperado dos seus funcionários.

Perguntar o que a empresa faz ou não saber responder questões básicas sobre a companhia demonstra falta de interesse. Para o recrutador, quem não estava interessado em fazer a tarefa de casa, também não terá interesse em trabalhar na empresa.

6. Rir muito ou chorar

A depender da situação ou da personalidade e nervosismo do candidato, é comum que as emoções estejam à flor da pele e o recrutador está preparado para compreender a situação.

Mesmo assim, candidatos que riem fora de hora ou forçam piadas podem soar inadequados. “A entrevista de emprego pede uma seriedade e postura que o candidato precisa ter em mente”, diz a consultora.

Por outro lado, há candidatos que são muito sensíveis e choram durante a entrevista. “Isso acontece geralmente com pessoas que passam por situações difíceis ou são mais intensas. Dentro de um contexto, o recrutador poderá não rotular o candidato”.

O ideal é que o candidato tire alguns momentos para se acalmar antes da entrevista e esteja preparado para perguntas ou situações adversas e, se possível, controlar a postura e manter a seriedade (sem exageros).

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