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5 perguntas que são tendência em entrevista de emprego de gerente

Processos seletivos para gestores são urgentes e virão em série nas empresas atentas aos primeiros sinais de retomada. Prepare-se

Entrevista de emprego: perguntas e dicas de respostas para você ficar à frente dos concorrentes. (foto/Thinkstock)

Entrevista de emprego: perguntas e dicas de respostas para você ficar à frente dos concorrentes. (foto/Thinkstock)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 25 de fevereiro de 2018 às 06h00.

Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 12h06.

São Paulo - Reforçar times com gestores é uma das principais estratégias para as empresas que querem estar preparadas para as oportunidades da retomada.

Contratações de profissionais para gestão foram indicadas como uma realidade em 2018 por especialistas em recrutamento nos mais diversos setores da economia, conforme reportagens especiais publicadas pelo Site Exame.

Segundo estudo feito pelo Vagas.com, os salários para os cargos populares para gerentes podem passar de 15 mil, quando o profissional é mais experiente. Mas, no geral a média fica entre 5 mil e 7 mil reais para funções como gerente contábil, gerente fiscal e gerente de business.

Para cargos de gestão que demandam ainda mais estrada de carreira como, por exemplo, gerente nacional de vendas, a remuneração pode passar de 30 mil reais. O salário para um gerente de transformação digital/marketing pode variar entre 18 mil reais e 20 mil reais. Na área jurídica, sócio/gerente de contencioso cível pode ter salário mensal de até 40 mil reais, segundo estudo feito pela Michael Page.

Ganhando bem ou nem tanto assim, atualmente muitos gerentes trabalham no limite de sua capacidade, consequência direta da opção pelo que o executivo chamou de “modo de sobrevivência”, quando o lema “fazer mais com menos” foi levado ao extremo, diz Ricardo Basaglia, da Michael Page.

Por tudo isso, processos seletivos para gestores são urgentes e virão em série nas empresas atentas aos primeiros sinais de retomada.

Algumas perguntas de entrevista de emprego podem ser mais frequentes tendência foram reveladas por Basaglia, com exclusividade para o Site Exame:

1 - Quantas pessoas você conheceu em 2017 que contribuíram para o seu conhecimento? Onde ocorreram essas conexões?

“As empresas querem entender em que circunstâncias os gestores encontraram fontes de referência ou inspiração para o seu conhecimento”, diz o especialista. Isso vale tanto para profissão e vida pessoal.

2 – Em quais momentos você contribuiu para o desenvolvimento de alguém no ano passado? Pense em colegas, amigos, companheiros de trabalho etc.

“É fundamental que o gestor demonstre o seu poder de contribuição, e mais do que isso: a sua disposição para fazer mais e levar bons valores às pessoas à sua volta”, diz Basaglia. Essa disposição é extremamente necessária para o mercado neste ano, segundo o especialista.

3 - Quais conhecimentos você adquiriu fora de sua área de atuação em 2017?

“Demonstrar capacidade de aprendizado, mesmo quando está em “off” é uma virtude muito valiosa”, diz Basaglia. Isso demonstra que o gestor está comprometido autodesenvolvimento e criatividade que permitam a ele aprender em diferentes contextos.

4- Se você não existisse na sua atual empresa, o que ela perderia?

“Este é momento em que o gestor deve comentar os seus feitos individuais, resultados, projeções e também evidenciar as suas habilidades sutis de inspiração e relacionamento com as pessoas e clientes”.

Ganha pontos quem ressalta o respeito à empresa e ao negócio e consegue, genuinamente, demonstrar que a paixão pelo trabalho faz a diferença;

5 – Quando as pessoas não gostam de você no ambiente de trabalho, normalmente quais são os motivos? Você é capaz de enxerga-los sem o feedback de outras pessoas? Quais os comportamentos você tem oportunidade de melhorar?

“Aqui as empresas estão de olho em um dos aspectos mais desejados da inteligência emocional neste momento de mercado: a capacidade de reconciliação, ou, ao menos, a disposição para reativar conexões e amenizar conflitos”, diz Basaglia.

Essa habilidade ganha destaque porque, com as marcas deixadas pela crise, os gestores precisam se esforçar para reconectar as pessoas para um ambiente mais leve e de extrema colaboração.

 

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