14 dúvidas que todo candidato a trainee pode ter um dia
Confira as respostas dos especialistas de uma consultoria focada em trainees às principais dúvidas dos candidatos
Camila Pati
Publicado em 14 de março de 2016 às 15h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h18.
São Paulo – A concorrência sempre foi característica das seleções de trainee . Mas, com a crise, a disputa está ainda mais acirrada, já que as empresas estão criteriosas e o número de vagas diminuiu. Neste cenário, vai se dar mal o jovem que decidir “atirar para todos os lados”, segundo Luís Abdalla, sócio-diretor da consultoria Seja Trainee. “O jovem tem que ter papel de protagonista das suas escolhas”, diz. Saem na frente aqueles que conseguem relacionar aspectos de sua trajetória e caminhos já trilhados com as necessidades da empresa. Justamente por isso a preparação para o processo seletivo é tão importante. “Eu vejo muita gente falar que o jovem só deve ser ele mesmo durante a seleção. Mas isso dá uma conotação de que não é preciso se preparar, o que não é verdade. O jovem deve, sim, ser ele mesmo, mas preparado”, diz Abdalla. Para ajudar na preparação dos candidatos e aumentar a interação com os jovens, a Seja Trainee lançou o Movimento Seja, que prevê a publicação de séries de vídeos para compartilhar informações do interesse de quem participa ou quer participar em seleções para programas de trainee. A primeira série traz as principais as dúvidas que a consultoria geralmente recebe dos candidatos. Segundo Abdalla, as dúvidas geralmente envolvem a insegurança dos jovens em relação à trajetória e à experiência, as escolhas e motivações de carreira , a estratégia individual e as questões práticas vivenciadas nas seleções. Confira os vídeos desta galeria.
Motivação profissional e competência são os dois principais aspectos avaliados pelas empresas e consultorias no processo seletivo, segundo Luís Abdalla, sócio-diretor da Seja Trainee.
A consultora da Seja Trainee, Gabriela Monteiro, desmitifica, neste vídeo, a ideia de que experiência é apenas o que consta na carteira de trabalho.
Jéssica Lopes, consultora da Seja Trainee, fala, neste vídeo quais são os diferenciais adquiridos por quem faz intercâmbio e explica por que esta experiência é tão valorizada pelas empresas. No entanto, ela deixa claro que existem outras formas de se desenvolver que não necessariamente incluem a estada em outro país.
A sócia da Seja Trainee, Flávia Queiroz, fala que o perfil para ser trainee não exclui quem fez mestrado ou iniciação científica. De acordo com ela, a iniciação científica, por exemplo, só vem a agregar valor ao currículo e traz contribuições técnicas importantes. Ela também fala sobre programas que pedem perfis mais técnicos.
Malu Azevedo, coach da Seja Trainee, explica, neste vídeo, quais as perguntas que você deve responder na hora de investigar quais podem ser seus pontos fortes.
Os aprovados nas seleções de trainee, diz Luís Abdalla neste vídeo, se destacam porque sabem bem quais seus pontos fortes e entendem o que ainda têm que desenvolver em termos de comportamentos e habilidades. Também têm suas motivações claras e sabem responder por que quer trabalhar naquela empresa.
Flávia Queiroz, sócia da Seja Trainee, explica que na seleção de trainee espera-se que o jovem já tenha mais clareza de seus objetivos de carreira e que já tenha condições de contribuir com a empresa desde a sua chegada.
Jéssica Lopes, consultora da Seja Trainee, que usar seus pontos fortes a favor do grupo é uma das chaves para se destacar na dinâmica de grupo. Prestar bastante atenção na proposta da dinâmica também é fundamental. Parece simples, mas muitos jovens pecam pela desatenção.
Habilidades, aspirações e oportunidades de mercado são os itens obrigatórios na análise do jovem que está escolhendo programas de trainee para se inscrever, segundo Aimée Ramos, consultora da Seja Trainee.
Gabriela Monteiro, consultora da Seja Trainee, diz que entender mais sobre a empresa, seus valores, sua cultura e se conectar com pessoas que trabalham na empresa são questões básica de preparação. Mas, o trabalho de desenvolvimento pessoal é que pode fazer a diferença. Ela sugere, neste vídeo, que o candidato entenda qual é o seu perfil e quais são seus pontos fortes e fracos.
A consultora Andressa Rotondaro, da Seja Trainee, explica que cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças, hábitos e normas praticados no dia a dia de uma empresa. E que um candidato deve fazer uma investigação interna para descobrir quais são os seus próprios valores, crenças e hábitos. O ideal é que o jovem procure trabalhar para empresas que combinem consigo, ou seja cujos valores sejam confluentes.
De acordo com a consultora Aimée Ramos, o candidato, para entender como a empresa funciona, deve buscar a conexão com pessoas que trabalham lá. Assim, será possível, numa situação de entrevista, mostrar que você entende como é o dia a dia de trabalho. Ela recomenda o LinkedIn como plataforma de conexão profissional. Num segundo momento, ela sugere que o candidato tente resgatar vivências que se aproximem do desafio proposto pela oportunidade profissional oferecida pela empresa.
Jéssica Lopes, consultora da Seja Trainee, diz que a apresentação boa é aquela em que o candidato consegue explorar quem ele é de modo a conseguir mostrar, de fato, quem é ele e como vem se desenvolvendo até agora. É a sua trajetória que pode explicar quais são suas competências, o que o motiva e como pretende continuar o trabalho de aprimoramento profissional.
O sócio da Seja Trainee, Kleber Piedade, diz que as empresas esperam que o jovem aprenda o máximo sobre a empresa, aproveite a experiência do trainee para que tenha desenvolvimento acelerado, e que, dentro de alguns anos, esteja preparado para ocupar posições de liderança na organização.
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