10 perguntas e respostas sobre comportamento em entrevistas
Dúvidas sobre o que pode ou não pode em uma entrevista de emprego são bastante comuns. Especialista da consultoria Falconi responde as mais frequentes
Camila Pati
Publicado em 13 de março de 2014 às 16h19.
São Paulo – A avaliação do currículo é apenas a primeira etapa. Se o profissional tem as qualificações e preenche os requisitos necessários, será chamado a participar de outras etapas, entre elas a entrevista de emprego presencial.
E é nesse momento que a atitude pode fazer toda a diferença na conquista da oportunidade. “Além do currículo, aspectos como perfil pessoal, postura, valores, disponibilidade para aprender e trabalhar em time são avaliados durante o processo seletivo”, diz Danielle Lopes, gerente de gente da Falconi Consultores de Resultado.
Ou seja, de nada adianta ter um currículo impecável e tropeçar na postura. Mas, o que pode e o que não pode em um processo seletivo? Quais as regras de comportamento ? Confira as dúvidas frequentes dos candidatos e as recomendações da especialista:
1Qual o melhor jeito de se preparar para uma entrevista de emprego?
O primeiro passo, diz Danielle, é revisar, ainda que mentalmente, principais competências, experiências (profissionais, acadêmicas e outras passagens relevantes), resultados alcançados, erros já cometidos e aprendizados.
“Identificar com naturalidade seus pontos fortes e a desenvolver é um grande clichê dos processos seletivos, mas revela autoconhecimento e humildade”, diz a especialista. Ela também destaca a importância de pesquisar sobre a empresa e os desafios de carreira que virão com a conquista da oportunidade.
2Se a entrevista for por competência, o que muda na preparação?
Nas entrevistas por competência, o foco das perguntas serão passagens e vivências profissionais que revelem as habilidades requisitadas e os pontos em que o profissional ainda precisa se desenvolver.
É fundamental identificar a compatibilidade de suas experiências e habilidades com o que a empresa espera do futuro contratado, segundo a especialista.
“Sobretudo, o candidato deve trazer exemplos claros de situações reais nas quais transformou conhecimentos em contribuições”, diz Danielle.
3Quais as piores atitudes que os candidatos podem ter em um processo seletivo?
A especialista cita cinco comportamentos que mais prejudicam os candidatos. Não conhecer a empresa e prosseguir mesmo sem se identificar com os seus valores é o primeiro.
Falta de foco é o segundo deles. “Passa a impressão de que está à procura de qualquer vaga”, diz. Falta de vontade (ou arrogância) para trabalhar em equipe é o terceiro.
Desinteresse em aprender é o próximo da lista que termina com o discurso pronto e ensaiado. “Que não retrate a realidade”, explica.
4Quais os erros mais comuns entre os candidatos mais jovens em seleções?
“É a falta de autoconhecimento, que resulta em uma busca por oportunidades que nem sempre refletem o que realmente motiva e faz com que estes jovens sintam-se realizados”, diz Danielle.
Manter uma visão de curto prazo também é um equívoco comum. “Especialmente quando o assunto é a remuneração”, diz.
5Qual deve ser a preocupação do jovem que busca sucesso profissional ao se candidatar a um processo?
Menos preocupação com o salário inicial e mais atenção ao desenvolvimento a médio e longo prazo. “O jovem deve investigar como a empresa investe na formação de seus profissionais e como reconhece resultados e diferencia alta de baixa performance”, diz Danielle.
6O que fazer quando o recrutador faz uma pergunta e o candidato não sabe responder?
Honestidade e transparência são características valorizadas, diz Danielle. “Tentar sustentar uma posição através de respostas inconsistentes gera descrédito”, diz. Ela recomenda que o candidato reconheça que não sabe a resposta, mas que se prontifique a buscar a informação.
7O que o candidato deve fazer ao perceber que errou, ou na postura ou em alguma informação transmitida, e quer reparar o dano?
“Ele deverá relatar para o entrevistador que refletiu sobre o comportamento, reconhecendo o erro e apontando o que aprendeu a partir dele”, indica a especialista. Adotar um comportamento diferente e deixar explícito que deseja reverter a situação pode aumentar as chances de continuar no processo seletivo.
8Como agir quando o valor do salário não é posto na mesa?
Não há regra, segundo Danielle. “Sugiro que o candidato pergunte no início do processo em qual momento a empresa apresenta remuneração e oportunidades de carreira”, diz a especialista. Saber em qual etapa isso vai ocorrer vai minimizar a ansiedade.
9O que fazer quando, no meio do processo, surge outra proposta mais interessante?
O primeiro passo é comunicar, o quanto antes, a decisão aos recrutadores. “Agradecer sua participação no processo e mencionar que deseja manter vínculos com a organização - seja como cliente, parceiro ou futuramente como colaborador - é um bom caminho”, sugere a especialista.
10O que fazer quando o nervosismo é alto e os seus sinais evidentes durante a entrevista?
“Nervosismo é normal”, diz Danielle. Tratar a situação com naturalidade e até bom humor pode ser uma saída estratégica para a situação, de acordo com ela.
São Paulo – A avaliação do currículo é apenas a primeira etapa. Se o profissional tem as qualificações e preenche os requisitos necessários, será chamado a participar de outras etapas, entre elas a entrevista de emprego presencial.
E é nesse momento que a atitude pode fazer toda a diferença na conquista da oportunidade. “Além do currículo, aspectos como perfil pessoal, postura, valores, disponibilidade para aprender e trabalhar em time são avaliados durante o processo seletivo”, diz Danielle Lopes, gerente de gente da Falconi Consultores de Resultado.
Ou seja, de nada adianta ter um currículo impecável e tropeçar na postura. Mas, o que pode e o que não pode em um processo seletivo? Quais as regras de comportamento ? Confira as dúvidas frequentes dos candidatos e as recomendações da especialista:
1Qual o melhor jeito de se preparar para uma entrevista de emprego?
O primeiro passo, diz Danielle, é revisar, ainda que mentalmente, principais competências, experiências (profissionais, acadêmicas e outras passagens relevantes), resultados alcançados, erros já cometidos e aprendizados.
“Identificar com naturalidade seus pontos fortes e a desenvolver é um grande clichê dos processos seletivos, mas revela autoconhecimento e humildade”, diz a especialista. Ela também destaca a importância de pesquisar sobre a empresa e os desafios de carreira que virão com a conquista da oportunidade.
2Se a entrevista for por competência, o que muda na preparação?
Nas entrevistas por competência, o foco das perguntas serão passagens e vivências profissionais que revelem as habilidades requisitadas e os pontos em que o profissional ainda precisa se desenvolver.
É fundamental identificar a compatibilidade de suas experiências e habilidades com o que a empresa espera do futuro contratado, segundo a especialista.
“Sobretudo, o candidato deve trazer exemplos claros de situações reais nas quais transformou conhecimentos em contribuições”, diz Danielle.
3Quais as piores atitudes que os candidatos podem ter em um processo seletivo?
A especialista cita cinco comportamentos que mais prejudicam os candidatos. Não conhecer a empresa e prosseguir mesmo sem se identificar com os seus valores é o primeiro.
Falta de foco é o segundo deles. “Passa a impressão de que está à procura de qualquer vaga”, diz. Falta de vontade (ou arrogância) para trabalhar em equipe é o terceiro.
Desinteresse em aprender é o próximo da lista que termina com o discurso pronto e ensaiado. “Que não retrate a realidade”, explica.
4Quais os erros mais comuns entre os candidatos mais jovens em seleções?
“É a falta de autoconhecimento, que resulta em uma busca por oportunidades que nem sempre refletem o que realmente motiva e faz com que estes jovens sintam-se realizados”, diz Danielle.
Manter uma visão de curto prazo também é um equívoco comum. “Especialmente quando o assunto é a remuneração”, diz.
5Qual deve ser a preocupação do jovem que busca sucesso profissional ao se candidatar a um processo?
Menos preocupação com o salário inicial e mais atenção ao desenvolvimento a médio e longo prazo. “O jovem deve investigar como a empresa investe na formação de seus profissionais e como reconhece resultados e diferencia alta de baixa performance”, diz Danielle.
6O que fazer quando o recrutador faz uma pergunta e o candidato não sabe responder?
Honestidade e transparência são características valorizadas, diz Danielle. “Tentar sustentar uma posição através de respostas inconsistentes gera descrédito”, diz. Ela recomenda que o candidato reconheça que não sabe a resposta, mas que se prontifique a buscar a informação.
7O que o candidato deve fazer ao perceber que errou, ou na postura ou em alguma informação transmitida, e quer reparar o dano?
“Ele deverá relatar para o entrevistador que refletiu sobre o comportamento, reconhecendo o erro e apontando o que aprendeu a partir dele”, indica a especialista. Adotar um comportamento diferente e deixar explícito que deseja reverter a situação pode aumentar as chances de continuar no processo seletivo.
8Como agir quando o valor do salário não é posto na mesa?
Não há regra, segundo Danielle. “Sugiro que o candidato pergunte no início do processo em qual momento a empresa apresenta remuneração e oportunidades de carreira”, diz a especialista. Saber em qual etapa isso vai ocorrer vai minimizar a ansiedade.
9O que fazer quando, no meio do processo, surge outra proposta mais interessante?
O primeiro passo é comunicar, o quanto antes, a decisão aos recrutadores. “Agradecer sua participação no processo e mencionar que deseja manter vínculos com a organização - seja como cliente, parceiro ou futuramente como colaborador - é um bom caminho”, sugere a especialista.
10O que fazer quando o nervosismo é alto e os seus sinais evidentes durante a entrevista?
“Nervosismo é normal”, diz Danielle. Tratar a situação com naturalidade e até bom humor pode ser uma saída estratégica para a situação, de acordo com ela.