Venda de itens de higiene e de testes diagnósticos cresce nas farmácias
Estudo da Abradilan mostra também que, após a pandemia, pacientes ficaram mais atentos a doenças crônicas
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2021 às 11h00.
Por Bússola
Se muitos setores da economia foram fortemente impactados pelos efeitos da pandemia de covid-19, farmácias e drogarias viram a crise chegar de uma forma bem menos agressiva, quase inexistente. Farmácias e drogarias, como estabelecimentos de saúde, tornaram-se serviço essencial para a população durante este período atípico.
Segundo Vinícius Andrade, presidente da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), os produtos de maior demanda são exatamente aqueles que estão diretamente relacionados à sazonalidade trazida pela pandemia.
Um estudo da entidade mostra que os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) destinados ao controle de dor e febre (ibuprofeno) e prevenção de imunidade, gripe, resfriado e tosse (dipirona e paracetamol, além de itens como suplementos vitamínicos, especialmente as vitaminas C e D) estão entre os que tiveram crescimento na venda. "A categoria de MIPs é bastante ampla e uma das suas subcategorias são os produtos aliados da imunidade. Principalmente neste momento de covid-19 a categoria se tornou importante para a população, em busca de prevenção", diz Andrade.
Diferentemente do ano passado, quando itens de higiene e perfumaria registraram queda, agora se nota também um crescimento de categorias relacionadas ao bem-estar e à higiene pessoal de utilização domiciliar e higiene das mãos, além dos testes diagnósticos.
Andrade afirma ainda que o paciente ficou mais engajado nos tratamentos das doenças crônicas, devido ao risco dos grupos com comorbidades, fazendo com que itens de uso contínuo também tivessem crescimento.
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