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Livro de Britney Spears é o mais ouvido na Audible, plataforma de audiolivros nova no Brasil

A autobiografia narra, de forma íntima, uma trajetória de altos e baixos na vida da cantora. A obra ficou em 1º lugar no top 10 da plataforma subsidiária da Amazon

Atualmente, a Audible possui 4 mil títulos narrados em português (Britney Spears/Instagram)
Bússola

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Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 17h09.

Última atualização em 15 de janeiro de 2024 às 11h20.

Todo mundo sabe que Britney Spears canta, dança, é um ícone da sua geração e também teve uma infância difícil por causa do pai. Mas você sabia que ela também escreveu um livro sobre tudo isso? Sua obra, "A mulher em mim", foi a mais ouvida na Audible, plataforma de audiolivros da Amazon que acabou de chegar ao Brasil.

Presente no mercado brasileiro desde outubro de 2023, a empresa traz um catálogo de mais de 600 mil títulos. Atualmente, possui mais de 5 mil narrados em português, ea autobiografia de Britney ficou em 1° lugar entre os 10 mais ouvidos no ano.

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Sobre o que o livro fala?

No livro, a Ícone da música pop conta sua trajetória de forma sincera, que provoca e emociona. Os altos e baixos da cantora formam uma narrativa intimista, que convida o leitor a mergulhar na vida dela.

No formato audiolivro, a autobiografia é narrada com emoção por Fabiana Ribeiro, locutora da Mix FM que chegou a comentar que teve crises de choro durante a gravação.

Ambos os formatos da obra, escrito e narrado, foram lançados simultaneamente em todo o mundo.

E os outros audiolivros da lista?

Junto à autobiografia de Britney Spears, entre os mais ouvidos, também se encontra Torto Arado, do autor baiano Itamar Vieira Junior . O romance ganhador do prêmio Jabuti de 2020 conta a história de duas irmãs em condições de trabalho escravo em uma fazenda no sertão.

A obra explora questões de desigualdade e reflexos da história conturbada do Brasil. No formato audiolivro, Torto Arado é narrado pela atriz e cantora Zezé Motta, expoente na cultura afro-brasileira.

Em terceiro lugar ficou o clássico Harry Potter e a Pedra Filosofal, da britânica J. K. Rowling.

A lista completa:

  1. A mulher em mim, por Britney Spears e narração de Fabiana Ribeiro
  2. Torto Arado, por Itamar Vieira Jr. e narração de Zezé Mota
  3. Harry Potter e a Pedra Filosofal, por J. K. Rowling e Lia Wyler
  4. A Sociedade do Anel, por J. R. R. Tolkien
  5. O Alquimista, por Paulo Coelho
  6. Comunicação Não-violenta, por Mário Vilela com tradução de Marshall B.Rosenberg
  7. A Filha Perdida, por Elena Ferrante
  8. Como o cérebro cria, por Anthony Brandt e David Eagleman
  9. Nação dopamina, por Dra. Anna Lembke
  10. A guarda-costas, por Katherine Center

    O que o brasileiro gosta de ouvir

    Em sua primeira fase, a Audible se concentra em analisar o gosto do público brasileiro, procurando dados concretos para a construção da sua estratégia no país.

    “Em geral, as tendências que observamos em 2023 incluem o crescimento do consumo de ficção como um gênero que funciona bem para o formato de áudio. Além disso, as autobiografias continuam populares”, afirma Adriana Alcântara, diretora geral da Audible no Brasil.

    O mercado brasileiro de audiolivros

    Nos Estados Unidos a Audible domina o mercado com cerca de 63,4% do market share segundo estimativas mais recentes.No Brasil, o desafio é criar reconhecimento de marca e estabelecer a presença.

    Em 2022 o país registrou, segundo estudo com dados da Statista e IBOPE, um total de 30 milhões de ouvintes de podcas t, sendo classificado como 3° país que mais consome esse formato em todo o mundo.

    O audiolivro ainda é pequeno, mas pode conquistar os ouvintes de podcast.

    Na sua chegada, a Audible realizou parcerias com editoras como Sextante, Intrínseca e Record.

    Além de Zezé e Fabiana, a empresa trabalhou com outros artistas renomados como Bianca Bin, Nathalia Dill e Eduardo Moscovis

    “O Brasil tem grande potencial para o crescimento do segmento de audiolivros e acreditamos que a chegada da Audible irá ampliar as oportunidades de desenvolvimento para a comunidade criativa local, editoras, autores, criadores, estúdios e produtores do país”, conclui Adriana.

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