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L80 arrematou 1,1 bilhão de litros de biodiesel

Preço teve queda de R$ 0,05 por litro do combustível em relação ao valor médio registrado no L79

Etapa regular do 80º leilão finalizou na última semana (Jamil Bittar/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2021 às 15h12.

Última atualização em 18 de junho de 2021 às 17h47.

Por Bússola

A etapa regular do 80º Leilão de Biodiesel da ANP (L80) com entregas em julho e agosto de 2021 foi finalizada na sexta-feira, 11 de junho. As distribuidoras que participaram do leilão compraram 1,1 bilhão de litros de biodiesel visando o atendimento da adição obrigatória de 10% de biodiesel ao óleo diesel A.

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O volume adquirido representa uma queda de 13% sobre o comercializado no leilão destinado ao abastecimento do mercado brasileiro com entregas nos mesmos meses (julho e agosto) de 2020 (L73 e L73-C).  Vale ressaltar que, naquele momento, a mistura obrigatória era de 12%.

O L80 foi o segundo leilão consecutivo com a adição obrigatória de biodiesel reduzida dos 13% (B13) previstos pela Resolução nº 16/2018 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para 10% (B10). A despeito de o volume arrematado ter aumentado 5% em relação ao L79, houve sobre oferta de 355.500 litros, volume mais que suficiente para que o Brasil adotasse o B13 ainda nesse bimestre.

Destaca-se também a redução dos preços do L80 sobre o leilão anterior em 0,05 real/litro, a qual seguiu a queda dos preços das matérias-primas em moeda nacional.

Com base nos resultados do L80, as usinas brasileiras de biodiesel terão capacidade ociosa de 40,2% durante julho e agosto, índice que pode chegar a cerca de 60% nas regiões Sudeste e Nordeste. Levando isso em consideração, o Brasil poderia ter ofertado 386.800 m³ adicionais de biodiesel no L80, equivalente a um B16.

"Esse desempenho sinaliza que a indústria do biodiesel tem plena capacidade para aumentar a produção no Brasil gerando empregos, renda, segurança energética e contribuindo com a produção de farelo proteico, além de reduzir as emissões de poluentes", afirma Daniel Furlan Amaral, economista-chefe da Abiove.

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