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Eu Entrego cresce 23% em 2022 e espera 6 milhões de entregas em 2023

Empresa vai expandir a plataforma ship from store, chegando a 600 cidades

Empresa mira a ampliação de 50% neste ano (Germano Lüders/Exame)
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Bússola

Publicado em 27 de janeiro de 2023 às 19h30.

Última atualização em 27 de janeiro de 2023 às 19h40.

A Eu Entrego, que conecta varejistas com a maior rede de entregadores autônomos do Brasil, registrou aumento de 23% na receita de 2022 em comparação ao ano anterior, com destaque para o impulsionamento da omnicanalidade no e-commerce, aliado à maturidade do mercado na utilização de inovações tecnológicas para logística. O período do Natal e da Black Friday conquistou ainda mais expressividade, com crescimento de 71%.

Posicionada como uma logtech, além da capacidade de conectar lojistas a entregadores autônomos, atendendo a uma frota de mais de 50 mil motoristas em 300 cidades brasileiras, a Eu Entrego desponta no desenvolvimento de tecnologia para transformar a gestão de entregas. O lançamento da plataforma Envoy viabilizou a escalada das operações de varejistas com maior economia e eficiência, ampliando o “product market fit” dos clientes.

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O software foi desenvolvido com tecnologia própria. Trata-se da versão SaaS do sistema Eu Entrego, adaptado para necessidades específicas de cada cliente, porém trazendo ainda todas as funcionalidades e, principalmente, os aprendizados coletados ao longo da jornada de gerir uma base tão grande de entregadores autônomos. O resultado do teste in loco foi tão positivo que os varejistas/clientes se interessaram em utilizar a plataforma para gerir 100% de suas entregas, mesmo as que não são feitas pela Eu Entrego.

Em poucos meses de aplicação, a companhia já integra dezenas de clientes, seja com frotas próprias, seja com transportadoras terceirizadas. De acordo com o CEO Vinicius Pessin, a expectativa é que o modelo de SaaS seja responsável por até  30% do faturamento da empresa esse ano.

O sistema funciona com geolocalização inteligente adaptada para os desafios do Brasil; roteirização otimizada baseada em machine learning para aprimoramento das rotas; tracking em tempo real que permite a visualização do entregador e a sincronização da coleta, com comprovante de entrega e de pagamento; gestão de entregas por meio de torre de controle completa que favorece o acompanhamento de frota própria e terceirizada e, claro, o aprimoramento da operação logística com base nos dados coletados; e sistema de expedição eficiente que organiza todas as etapas, eliminando os gargalos da operação.

Tudo isso em uma plataforma com interface intuitiva e responsiva que facilita o manuseio cotidiano e o treinamento de colaboradores.

Perspectivas para 2023

Com foco em oferecer opções logísticas de forma mais inteligente e apoiada em inovação, a empresa espera um resultado ainda mais promissor em 2023. Nesse sentido, projeta ampliação de 50% no faturamento. A expectativa é realizar mais de 6 milhões de entregas neste ano por meio da expansão do serviço de ship from store, chegando a 600 cidades. Além da ampliação da participação em SaaS (licenciamento da tecnologia para clientes) e da consolidação da estratégia de hubs metropolitanos de entregas. Na contramão do mercado de trabalho, a companhia planeja ainda ampliar o quadro de funcionários, fomentando crescimento de aproximadamente 22% nas contratações.

Apoiada em parcerias com empresas em franco crescimento, como Vivo, Ri Happy, Cobasi, RaiaDrogasil, O Boticário, Petz, Kalunga e Bemol, a Eu Entrego observou grande ampliação na base de clientes, abertura dos hubs metropolitanos de entrega e crescimento da modalidade de SaaS em 2022. Este ano, a empresa segue com importantes investimentos em tecnologia, ofertas e atendimento ao cliente e mira ampliar a atuação nos segmentos de moda, farma, pet e eletroeletrônicos.

“A inovação está em nosso DNA e, por meio desse conceito, conseguimos entregar um projeto logístico que vem revolucionando a forma de realizar entregas no Brasil. Com dinâmica cada vez mais moderna e rápida, prevemos crescimento exponencial nos próximos anos”, afirma Pessin.

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