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Estudo revela índice de efetividade das aceleradoras de impacto no Brasil

Dados coletados entre 2020 e 2021 estarão na publicação “Avaliação da Efetividade de Aceleradoras de Impacto” e serão divulgados em evento virtual ao vivo amanhã

Relacionamento é um dos principais valores esperados das aceleradoras (Galeanu Mihai/Getty Images)
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Bússola

Publicado em 23 de junho de 2021 às 14h06.

Como a atuação das aceleradoras contribuiu para fortalecer negócios e organizações da sociedade civil (OSCs) e alavancar impactos sociais e ambientais positivos? Esta foi a pergunta feita a 11 organizações intermediárias (aceleradoras) e outros 73 negócios de impacto e organizações da sociedade civil (OSCs) que foram "aceleradas” entre os anos de 2020 e 2021.

Os resultados estão no estudo “Avaliação da Efetividade de Aceleradoras de Impacto” e serão apresentados nesta quinta-feira, 24, em um evento virtual, às 16h. Para assistir, é preciso se inscrever antecipadamente. O trabalho foi realizado pela Move Social, com apoio de Instituto Sabin, Fundo Vale, Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Instituto humanize e Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE).

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Em linhas gerais, a avaliação foi bem positiva. Na percepção da contribuição para o desenvolvimento das organizações as maiores pontuação foram para as dimensões “propósito e estratégia”, “marketing, comunicação e transparência” e “pessoas e cultura”. Segundo as “aceleradas” respondentes, além da contribuição percebida para essas diferentes dimensões de desenvolvimento organizacional, a ampliação de redes de relacionamento também é muito importante.

Esse último aspecto está entre os principais benefícios esperados nas acelerações, segundo o mapeamento realizado por meio de dados de inscrições de startups brasileiras em programas dessa natureza.

Daniel Brandão, sócio-consultor da Move Social e idealizador do estudo, diz que o interesse foi investigar em que medida as aceleradoras contribuem com o fortalecimento de negócios e OSCs.

"A partir disso, foi criada uma abordagem inédita para compreender a efetividade dessas iniciativas no fortalecimento de organizações e na produção de impacto positivo nas pessoas e no planeta. A inovação está em conhecer essas mudanças a partir da perspectiva das organizações aceleradas, o que compõe um universo diverso de áreas de atuação, públicos priorizados e temas de impacto."

O crescimento exponencial de negócios de impacto socioambiental no Brasil veio acompanhado de uma onda de iniciativas de aceleração destinadas a qualificar os produtos e serviços oferecidos, bem como desenvolver organizações (incluindo as da sociedade civil) e contribuir com os impactos pretendidos.

As aceleradoras passaram a ser parte integral e relevante do ecossistema de impacto no Brasil, facilitando o amadurecimento de ideias, a articulação de redes e – para o impact investing – se constituindo como elo determinante para o fluxo de investimentos.

“O estudo é um primeiro grande passo na compreensão da efetividade das aceleradoras de impacto no Brasil. Trouxe ótimos insights para empreendedores, para os gestores das aceleradoras, para os demais atores do ecossistema de impacto brasileiro e, em especial, para os investidores e apoiadores das aceleradoras”, afirma Gabriel Cardoso, gerente executivo do Instituto Sabin.

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