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Edtech oferece modelagem 3D a universidades para evitar erros médicos

MedRoom apresenta sua tecnologia para redução dos números de casos com consequências causadas por erros médicos

Edtech está presente em mais de 30 instituições de ensino no Brasil, México, Peru e Paraguai. (Bússola/Divulgação)

Edtech está presente em mais de 30 instituições de ensino no Brasil, México, Peru e Paraguai. (Bússola/Divulgação)

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Publicado em 6 de novembro de 2021 às 09h00.

Última atualização em 8 de novembro de 2021 às 11h56.

A MedRoom, edtech criada em 2016 para aprimorar o ensino de anatomia no Brasil, nasceu justamente do desejo de seus fundadores, Vinícius Gusmão e Sandro Nhaia, de encontrar uma solução para casos com consequências causadas por erros médicos, que afetam milhões de brasileiros, por meio da modelagem 3D e de estratégias de gamificação.

Segundo um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), todo ano, dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão sofrem pelo menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico, resultando em aproximadamente 55 mil mortes por ano no país.

A tecnologia da MedRoom faz com que estudantes de cursos da área de saúde analisem individualmente, e com fidelidade, os órgãos dos pacientes virtuais Max e Lucy. Eles foram construídos a partir de horas de estudo e análise de vídeos, livros e imagens do corpo humano feitos pela equipe de artistas 3D da edtech, para captar cores, escalas e texturas dos mais de 14 sistemas.

“A nossa intenção é que os alunos dos cursos de saúde possam ter a melhor experiência de ensino para iniciarem suas carreiras muito mais preparados para a realidade. Sabemos que, se um aluno de medicina não escolhe a competência cirúrgica, dificilmente verá um coração real batendo ao longo de sua carreira como médico. Por isso, criamos uma solução realista e imersiva, para que os futuros profissionais tenham a melhor formação possível, independentemente da especialidade que escolherem”, declara o CEO e cofundador da edtech, Vinícius Gusmão.

Desde a sua fundação, a MedRoom vem conquistando centros educacionais com seu laboratório de anatomia humana em realidade virtual, o Atrium.

“Neste ambiente digital, unimos o conteúdo dos livros com a didática e experiência dos professores para serem potencializados pela nossa ferramenta, com o objetivo de uma educação mais imersiva”, diz o CTO e cofundador Sandro Nhaia.

Segundo o CEO, a modelagem 3D e a imersão virtual ajudam ainda na retenção do aprendizado, “do ponto de vista didático, os benefícios observados ao se trabalhar com realidade virtual na educação são a otimização da curva de aprendizado e a maior retenção do conhecimento. Ou seja, o aluno aprende mais rápido e lembra por mais tempo deste conteúdo”, afirma Vinícius.

Em 2020, a MedRoom foi adquirida pelo grupo Ânima para fazer parte da vertical Inspirali, responsável pela integração, gestão e desenvolvimento de suas escolas médicas. Além disso, mais de 30 instituições de ensino superior já utilizam a solução em seus cursos de saúde, como Faculdade de Medicina Albert Einstein, Faculdade Pernambucana de Saúde, Faminas, Unifaminas, Unifesp e Ceuma.

“Para as universidades, levamos também uma otimização de custos ao se considerar a estrutura necessária para o laboratório de anatomia tradicional, como materiais de uso recorrente e pessoal. É uma ferramenta virtual que auxilia todas as pontas do processo, desde os centros educacionais até os futuros pacientes, que serão tratados por médicos ainda mais bem preparados”, diz o CEO.

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