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Clubhouse, rede social baseada em áudio, é nova fronteira para as marcas

Abner Bezerra, head da Nescau, conta como a plataforma entrou na estratégia da marca, como ferramenta de conversa e escuta

Clubhouse. (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

Mariana Martucci

Publicado em 9 de março de 2021 às 19h49.

Última atualização em 31 de março de 2021 às 12h02.

Lembram da febre que causou o Clubhouse, a nova rede social baseada em aúdio que explodiu há pouco mais de um mês no Brasil? E que já tem mais de 10 milhões de usuários no mundo? E olha que em janeiro de 2021 eram 2 milhões....

Pois é, a sedução só aumenta!

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E traz sinais super positivos para o marketing. Se você lidera uma marca inovadora e ainda não chegou por lá porque acha que pode ser modismo, fica uma dica: corre.

Tem muita iniciativa interessante nas salas e clubs. Apenas fuja das “palestrinhas”... essas não valem o tempo!. E eu peguei algumas dicas com um dos mais antenados heads de marcas do país.

Abner Bezerra lidera a icônica Nescau, da Nestlé, e tem o que contar.

Bússola: Nescau foi uma das primeiras marcas a criar uma sala e fazer um evento no Clubhouse? Quais os aprendizados de ser pioneiro na plataforma?

Abner: A vantagem não está em ser pioneiro em si. É mais exercitar a naturalidade da marca que tem o direcionamento para experimentar. Nescau sempre procura coisa nova e é inquieta. Então foi natural.

E nós aprendemos muito com a dinâmica super fluida do Clubhouse, vendo os tipos de tópicos que funcionam, como as pessoas se relacionam com a marca. Especialmente conversando e escutando o que as pessoas queriam nos dizer.

Daí em diante Clubhouse passou a entrar em nossa estratégia. Essa dinâmica de estar ali, de peito e coração abertos, ao vivo, é real life!

Claro que alguém pode, eventualmente, te fazer uma pergunta que você talvez não tenha resposta ou dar uma opinião diferente da sua. Mas a marca trabalha bem com isso, com a diversidade e o respeito. Estávamos preparados para essa conversa franca e transparente ao vivo.

Bússola: Depois desse primeiro momento, você pensa em continuar a usar a plataforma?

Abner: Muito. Amanhã já teremos nossa quarta ação lá. Desta vez vai ser a sala “Os desafios de ser mulher no esporte”, com a participação da Etiene Medeiros, da natação, e da Tandara Caixeta, do voleibol, às 21h.

Será o nosso Nescau Talks, com um especial para a semana da mulher no Clubhouse.

Não estamos preocupados agora em ficar pensando se o Clubhouse veio para ficar ou não. Nescau quer estar perto dos seus consumidores e a plataforma, diferentemente das outras, dá muito essa condição de aproximação. De conversa e de escuta, como disse.

Bússola: Você tem liderado iniciativas super inovadoras como essa do Clubhouse e a seleção de gerente de marketing pelo TikTok, só para citar duas. Como, pessoalmente, tem sido isso para você?

Abner: Eu fico muito feliz porque sou curioso, gosto de testar e ver como funcionam coisas diferentes.  As minhas características pessoais dão match com a marca. Esse movimento todo também ajuda a formar pessoas no time, vai gerando uma onda e contaminando. Isso traz novas ideias. Criamos uma rede positiva que gera mudança no pensar e trabalhar. E agora o Clubhouse faz parte desse movimento.

* Rizzo Miranda é sócia-diretora Digital&Inovação da FSB Comunicação

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