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Bússola Cultural: semana tem "As Minas do Rap" e musical infantil

Confira nesta quinta-feira uma edição especial em homenagem às mulheres

“As Minas do Rap” está no minifestival de cinema da #CulturaEmCasa  (Divulgação/Divulgação)

“As Minas do Rap” está no minifestival de cinema da #CulturaEmCasa (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 10 de março de 2022 às 14h15.

Última atualização em 11 de março de 2022 às 14h23.

As minas

A plataforma #CulturaEmCasa comemora o mês da mulher com um conteúdo especial em homenagem ao sexo feminino. A programação conta com o minifestival de cinema da produtora Preta Portê Filmes, que apresenta as obras Cores e Botas, As Minas do Rap e Leva;  o podcast “Mulheres e Justiça”;  além de um compilado de filmes, documentários e performances sempre liderados por mulheres. Entre os filmes que tratam de grandes personagens femininas, estão A Jornada da Heroína, de Monica Branco; Fábulas Reais, de Renata Alonso e Paola Oliveira; Rainha do Maracatu, de Fabiana Ribeiro; Cartas para Cecília, de Denise Szabo; Lora, de Mari Moraga; Chega de Fiu Fiu, de Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão; A Casa de Alice, de Chico Teixeira; Amor Post Mortem, de Armando Fonseca; e Iniciação (Pagu), de Gustavo Soesi.

disponível pelo aplicativo e plataforma #CulturaEmCasa, acesse aqui

Gilson de Barros interpreta Riobaldo, adaptação de O Grande Sertão Veredas

Gilson de Barros interpreta Riobaldo, adaptação de O Grande Sertão: Veredas (Divulgação/Divulgação)

Riobaldo

O espetáculo Riobaldo, interpretado e adaptado por Gilson de Barros,  apresenta temporada presencial no Teatro Sérgio Cardoso. O espetáculo é uma adaptação do livro Grande Sertão: Veredas, obra-prima da literatura brasileira, escrito por João Guimarães Rosa, e joga luz sobre o papel dos amores na vida do sertanejo Riobaldo, proporcionando reflexões sobre as travessias do homem humano. Na peça,  o personagem central, o ex-jagunço Riobaldo, relembra sua vida e seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor homossexual por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’.

Teatro Sérgio Cardoso, até 10 de abril, de sexta a domingo, às 19h, mais informações, acesse o site; reserve seu ingresso aqui

Trecho da peça Estranhas pela plataforma #CulturaEmCasa

Trecho da peça Estranhas pela plataforma #CulturaEmCasa (Reprodução/Reprodução)

Estranhas

Em cartaz pela plataforma #CulturaEmCasa, Estranhas é definida como uma experimentação cênico-virtual. A peça explora o tema da conexão interpessoal em um mundo dominado pela pandemia com isolamento e distanciamento. A realidade  é extrapolada para um mundo distópico, de humanidades frágeis. A incerteza do futuro é potencializada neste universo retratado na peça com produção independente durante os 40 minutos da obra. Tudo fica mais distante: afetos, corpos, desejos, presença, vida. Estranhas, dirigida por Jonathan Andrade, é um trampolim que dialoga sobre o real e o virtual nos relacionamentos e normas de conduta social.

disponível pela plataforma ou aplicativo #CulturaEmCasa a partir de 11 de março às 20h

Cecília dos Santos é a entrevistada da diretora Denise Szabo

Cecília dos Santos é a entrevistada da diretora Denise Szabo (Divulgação/Divulgação)

Cartas para Cecília

Cecília Lapa, mulher, idosa, nordestina e migrante, é personagem central de Cartas para Cecília. O documentário conta a história por meio das cartas trocadas entre Cecília e o marido, Constantino Caetanos dos Santos, durante o namoro à distância do casal, entre 1949 e 1951. O filme de 2021 mostra um amor desnudado de idealizações, um diálogo entre duas fortes personalidades e propõe uma releitura do cotidiano das relações pelo olhar e pela personalidade de Cecília (in memoriam), que é entrevistada pela diretora, Denise Szabo.

acesse pela plataforma #CulturaEmCasa

Musical da Passarinha, peça infantil que parte das reflexões de José Saramago

Musical da Passarinha, peça infantil que parte das reflexões de José Saramago (Rubens Crispin Jr/Divulgação)

Passarinha, um musical

O Musical da Passarinha conta três histórias que se passam em uma cidade que não tem teatro. Uma menina que quer muito conhecer o teatro, uma mulher que tem o nome de ópera e sonha em voar e um menino surdo que quer dançar. Na peça,  quase que por milagre, eles recebem a visita de uma cantora que muda a vida dos personagens. Passarinha convida a descobrir e imaginar. Descobrir, por exemplo, o espaço entre a palavra, o som e o silêncio. E imaginar respostas, porque Passarinha traz boas perguntas. Por meio de uma narrativa delicada, o musical evoca questões sobre a acessibilidade no teatro. Afinal, quais elementos básicos são necessários para que uma peça aconteça? O ponto de partida para a construção do espetáculo foi uma reflexão do escritor português José Saramago (1922-2010). Musical infantil, recomendado para todas as idades.

até 10 de abril, sessões aos sábados e domingos, às 15h, ingressos acesse o sympla; mais informações, acesse aqui

SCinestesia da Companhia de Danças de Diadema

SCinestesia da Companhia de Danças de Diadema (Divulgação/PSA/Divulgação)

SCinestesia

A animação surrealista Tango, do artista polonês Zbigniew Rybczynski, foi a principal inspiração para a Companhia de Danças de Diadema ao criar SCinestesia. A trama se passa em um único cômodo fechado, local onde acontecem situações comuns e que assumem aspectos involuntários no decorrer da apresentação. A cena se desenvolve da normalidade dos acontecimentos até a estranheza deles. O espetáculo conta com direção geral e concepção coreográfica da bailarina e coreógrafa Ana Bottosso, que também assina a dramaturgia cênica, junto com o ator-performer Matteo Bonfitto e o musicista Luciano Sallum (trilha sonora). O título surge da exploração dos diferentes significados das palavras sinestesia (mistura de sentidos) e cinestesia (conjunto

de sensações que torna possível perceber os movimentos musculares).

SCinestesia, 12 de março às 20h30, apresentação única; grátis; para reserva de ingressos, acesse aqui

Solo de Cyhthia Margareth fala sobre a produção artística online

Solo de Cyhthia Margareth fala sobre a produção artística online (Divulgação/Divulgação)

4, 5, 4, 3...

4, 5, 4, 3… Um Passo por Vez, solo de Cynthia Margareth, fala sobre experimentar a produção artística online. Cynthia se desmonta em camadas, mostrando a origem de seus procedimentos como produtora. O solo se aproxima de uma “desmontagem cênica”, e busca revelar os caminhos percorridos pela profissional em seu processo de criação, e revela como as experiências pessoais influenciaram a forma de a artista compreender a produção cultural. Mostra ainda que seu trabalho está profundamente ancorado na menina que foi, na mãe que é, e na mulher que constrói, bem como na articulação de pessoas, ideias, sonhos e experiências vividas, que se transformam em saber, método e ação.

acesse a partir do dia 14 de março, aqui

O ator Pascoal da Conceição é destaque em ’Outras Vanguardas’

O ator Pascoal da Conceição é destaque em Outras Vanguardas (Divulgação/Divulgação)

Outras Vanguardas

A série Outras Vanguardas, uma realização da plataforma #CulturaEmCasa, apresenta mais um episódio. Desta vez, o entrevistado é o ator, dublador, produtor teatral e diretor Pascoal da Conceição. O artista se destacou por ter interpretado Mário de Andrade em inúmeras performances por sua semelhança física e também por sua familiaridade com a biografia e a obra do poeta. Outras Vanguardas apresenta artistas de diferentes gerações, pioneiros em suas atividades e comprometidos com a renovação da linguagem, além de movimentos disruptivos que guardam relação direta com os propósitos da Semana de Arte Moderna e seus desdobramentos, evidenciando a expressão contemporânea do pensamento modernista.

já disponível pela plataforma e aplicativo #CulturaEmCasa; acesse aqui

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